ATPS letramento e Alfabetização
Por: Ronaldobio • 12/4/2015 • Trabalho acadêmico • 4.753 Palavras (20 Páginas) • 370 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Letramento e Alfabetização
Gilma Guimaraes do C. Martins RA: 6581335185
Gislene do Carmo Campos RA 7985720431
Maria da Cruz de A. Oliveira RA: 6788411891
Maria do Carmo Borges RA: 6921392769
Viviane C. Moreira de Souza RA: 8138748961
Pólo de Taguatinga-DF
Novembro de 2014
Introdução
O ato de ler e escrever são sinônimos de liberdade, pois permitem que o indivíduo saia da sua limitação atual, a qual muitas vezes é de inferioridade, e passe a ter condições de desenvolver muitas outras habilidades importantes para qualquer ser humano.
O ato de ler e o ato de escrever constituem elementos inerentes à condição humana, uma vez que a aquisição da língua oral e escrita nos remete à possibilidade de participação social na qual nos tornamos seres no mundo.
A aquisição da leitura e da escrita implica, portanto, uma questão de cidadania, ao tempo que se revela como uma forma de inclusão social, ao possibilitar-nos a capacidade criadora e o posicionamento crítico do mundo no qual estamos inseridos. Desse modo, o domínio da alfabetização amplia nossos horizontes, proporcionando-nos, sobretudo o acesso à informação e à produção do conhecimento.
A escola tem um papel fundamental no processo de alfabetização, pois a sua função é desenvolver ao máximo as habilidades dos alunos, permitindo uma maior autonomia por parte dos alunos.
É na escola que ocorre o processo de aquisição da língua escrita, o que exige do cidadão muito mais do que o mero conhecimento das "primeiras letras". As dificuldades encontradas tanto pelas crianças em aprender a ler e escrever quanto pelos professores em lhes ensinar tem sido presente ao longo da história, apesar do lento avanço em direção a alfabetização, visando à diminuição de analfabetos e analfabetos funcionais, os dados que temos ainda esta longe de ser satisfatório para a educação brasileira.
“ Estar alfabetizado é..”
Estar alfabetizado é... O fato de saber ler e escrever, pois temos que entender o que estamos lendo, saber concatenar as palavras corretamente para a construção de um texto não somente para a escrita, mas também para conversar com as pessoas em nosso dia-a-dia. O fato de sermos alfabetizados, ler e escrever nosso nome e escrever ou ler um bilhete simples, não nos ajuda a viver no mundo de hoje, pois, como faremos se precisarmos chegar a um determinado endereço sem conhecer bem o local, ou para ler em bula de medicamento, calcular uma economia no mercado ou saber se não estamos sendo ludibriados em uma cobrança indevida de taxas no pagamento de contas. (Maria da Cruz)
Estar alfabetizado é compreender o mundo que o cerca, se identificar como cidadão, como um sujeito ativo, capaz de mudar o meio que o cerca. É entender e se fazer entendido, além de poder comunicar-se e interagir das diversas formas possíveis. (Gilma)
O ser humano só se sentirá completo quando ele se sentir incluído na sociedade, onde ele poderá compreender e ser compreendido, além de ser respeitado e reconhecido como um elemento importante para a sociedade, estar alfabetizado permite isso. (Gislene)
Estar alfabetizado é poder entender tudo ao seu redor, é se tornar independente, livre e principalmente, um ser digno. O indivíduo alfabetizado é um ser ativo e atuante na sociedade, criando e modificando a todo instante as coisas. (Viviane)
Estar alfabetizado significa ser visto pela sociedade de igual para igual, tendo oportunidade, aumentando sua capacidade de comunicação, socialização e troca de informações. (Maria do Carmo)
Ser alfabetizado significa
A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento. Todas essas capacidades citadas anteriormente só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.
A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo. "Estar alfabetizado é praticar muito a leitura e escrita , somente desta forma estaremos caminhando para o letramento que nada mais é o fato de compreender, decifrar saber o que aquele texto quer nos passar , ensinar e observar o conteúdo de forma clara e objetiva."(Juliana Marque Toledo)
Segundo Soares (2003), o termo letramento surgiu em 1980, como verdadeira condição para sobrevivência e a conquista da cidadania, no contexto das transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas. Ampliando, assim o sentido do que tradicionalmente se conhecia por alfabetização. Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e a escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2003).
Definição dos termos na visão do autor Faraco
Acredita-se que Faraco procurou relacionar alfabetização e letramento, considerando o conceito como "a imersão na cultura escrita em suas múltiplas faces e no domínio de suas práticas socioculturais" e também como "o conhecimento do alfabeto e da lógica e dos mecanismos da escrita alfabética". O trabalho de Carlos Alberto Faraco (2003), em Escrita e Alfabetização, é muito relevante e nesse artigo traçaremos em síntese o percurso seguido por esse teórico em suas considerações sobre a alfabetização. Como assinalamos acima, algumas vezes uma mesma letra recebe pronúncias diferentes em diferentes variações regionais ou socioculturais. Mas, muitas vezes, também a diferença entre a grafia e o som não depende de variação, mas de mudanças na estrutura gráfica da língua.
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