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ATPS_Estudo_do_Meio

Por:   •  2/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.922 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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Questionário | Estudo do Meio

  1. Ponto de partida: para que estamos planejando o passeio turístico?

Resposta: Para juntarmos teoria e prática tendo assim uma melhor noção do que é a metodologia Estudo do Meio, pois a ambientação externa apresentada com todos os seus pontos significativos juntamente com o conteúdo aprendido em sala de aula permitem uma experimentação, além de agregar novos conhecimentos. O Estudo do Meio permite inteirar conhecimentos históricos e geográficos e metodologias específicas que agregam conhecimento à formação docente permitindo que sejam usadas posteriormente com as crianças no ensino fundamental com as quais trabalharemos.

  1. Opção pelo espaço, como se deu a escolha desse passeio?

Resposta: A escolha do passeio se deu em virtude da necessidade de uma melhor abordagem do conhecimento que tínhamos da região onde vivemos bem como experimentar a metodologia de Estudo do Meio, conteúdo trabalhado neste semestre até então, somente em sala de aula. Ou seja, vivemos numa cidade onde ainda não temos pleno conhecimento de algumas questões históricas e fatos ocorridos. Obstante já conhecermos geograficamente os lugares e pontos escolhidos para visitação, a descoberta de novas informações históricas ampliam a percepção que a priori tínhamos. Por isto a opção de descoberta de lugares que “aparentemente já conhecíamos”.

  1. Objetivos: o que queremos alcançar com esse passeio?

Resposta: Entender na prática o que é Estudo do Meio, como pratica-lo futuramente, desde a escolha do lugar até o relatório final do passeio. Visamos alcançar, além da ampliação do conhecimento, das metodologias específicas para as aulas de geografia e história, do estudo do meio, do novo olhar para os mesmos velhos lugares e também a diversão. O aprendizado fora da sala de aula, o melhor relacionamento com os colegas de turma e tudo isto, evidentemente respaldado pelo fato de estarmos adquirindo as informações que posteriormente poderemos utilizar em nossas próprias aulas.

  1. Elaboração do caderno de campo, estrutura do relatório. O que o grupo deseja saber no passeio.

Resposta: O grupo tem interesse pelas questões gerais referentes aos pontos históricos observados. Mais pormenorizadamente falando o grupo interessa-se também nas entrelinhas da história ou dos fatos não comprovados historicamente, mas que; ainda hoje são mencionados como prováveis acontecimentos ou prováveis motivos de acontecimentos históricos que acabaram por interferir diretamente na geografia do lugar (mais especificamente a geografia do centro da cidade de Sorocaba). Neste sentido tornar-se-á de vital importância a fala do guia, trazendo fatos novos, velhas histórias transmitidas oralmente através dos séculos, a explicação de tantos outros porquês e detalhes que vêm enriquecer o trabalho.

A fim de conhecer a prática do estudo do meio, nos é também de suma importância observar/avaliar a organização e estrutura do passeio a fim de adequá-la (se necessário) ao público que se deseja trabalhar.

Obs.: Na página 5 é possível observar o Relatório do Estudo do Meio realizado.

  1. Roteiro e cronograma de atividades em campo, o que observar, questões sobre o contexto histórico.

Resposta: Em ônibus saímos da Faculdade Anhanguera de Sorocaba, até o ponto de partida do passeio, Praça Frei Baraúna, antigo Fórum Velho Obelisco do Memorial aos Soldados, pontos como o Marco Zero, Mosteiro do São Bento, Prédio dos Correios, Mosteiro Santa Clara, Praça Coronel Fernando Prestes, Busto Dr. Braguinha, Leite Penteado, FUNDEC, Largo do Rosário, Museu da EFS, Prédio da Estação Ferroviária Sorocabana, volta para o ônibus e o retorno para a faculdade.

  1. O trabalho de campo, de como o trabalho acontecerá. O que será visto, antecipar impressões.

Resposta: Serão realizados registros audiovisuais, anotações sobre os relatos do guia e informações contidas nos marcos históricos. Iniciaremos a caminhada na praça Frei Baraúna (antigo fórum velho), visitando o obelisco que homenageia os combatentes da segunda guerra mundial, depois a oficina Grande Otelo (antigo fórum), passando pelo marco dos presbiterianos em Sorocaba e depois o ponto geográfico da cidade. Desceremos então para o Mosteiro de São Bento, passando pelo espaço cultural cruzeiro do Sul (antiga casa das madres de Sorocaba) e depois a estátua de Baltazar Fernandes, fundador da cidade. Desceremos pela Rua São Bento (antiga rua da ponte) em direção à Praça Fernando Prestes onde veremos a catedral de Sorocaba e também o busto de Braguinha. Desceremos pela Rua quinze para entrar na Rua Brigadeiro Tobias onde está a FUNDEC - Fundação de Desenvolvimento Cultural (antigo passo municipal de Sorocaba) e então chegaremos à praça do largo do Rosário até o palacete Scarpa. Desceremos até o museu ferroviário, visitando a estátua de Maylaski e depois encerraremos na estação da antiga estrada de ferro sorocabana.

  1. Sistematização das informações, avaliação após o passeio.

Resposta: Entendemos que, para que um trabalho não seja maçante é preciso que você se divirta trabalhando. Alguém já afirmou: “descubra algo de que goste de fazer e jamais precisará trabalhar na vida”. Isto se encaixa perfeitamente no caso, pois este foi um trabalho em que a diversão esteve presente o tempo todo sem deixar, obviamente de perder o caráter de estudo e também de trabalho. No que tange aos aspectos didáticos, históricos, geográficos e pedagógicos também foi muito gratificante. Algumas informações específicas chamaram a atenção, como é o caso do trecho onde há uma rua estreita (Rua Leite Penteado) que fora conhecido como “o beco do inferno”. Segundo informações prestadas pelo guia, os escravos passavam recolhendo os excrementos e desciam por aquela rua para depositar o conteúdo de seus baldes no final da rua onde estavam também os estábulos onde ficavam os cavalos. Estes escravos eram chamados de tigrados em virtude das fezes que caiam em seus ombros e os deixavam manchados. É possível que imaginar a situação e compreender perfeitamente o motivo do lugar ter recebido tal apelido. Outras questões interessantes foram apresentadas ao longo do caminho como o assassinato de Dr. Braguinha na rua que hoje leva o seu nome, por exemplo.

Também pudemos conhecer a história do Mosteiro Santa Clara, que deu origem ao nome da Rua Santa Clara.

De uma maneira geral, podemos afirmar que foi uma atividade muito positiva e que agregou valores importantes para a formação docente.  

Seria necessária a utilização de microfone pelo guia, pois mesmo o passeio ocorrendo à noite (horário de menor movimento), tanto a conversa do grupo, quanto os sons dos veículos e outros sons e ruídos interferiam na compreensão do que era dito.

Relatório | Estudo do Meio

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