Ad2 matemática
Por: Etiene Azevedo • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.182 Palavras (5 Páginas) • 478 Visualizações
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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Curso de Licenciatura em Pedagogia- UERJ / CEDERJ
Disciplina: EDUCAÇÃO INFANTIL 1
Coordenadora: Karla Seabra
Avaliação a Distância 2 (AD2) - 2015/ 2º SEMESTRE
Aluno(a): ETIENE DE AZEVEDO PINTO
Polo: BRO Matrícula: 15112080296
Nota: _______________
Prezados alunos,
AD2:
Assista o vídeo “Diretrizes em Ação (Vídeo 2) - Brincar e cuidar: muitas interações!” (http://avisala.org.br/index.php/programas/programa-diretrizes-em-acao/) e faça uma reflexão, baseada nas situações apresentadas no documentário, sobre a indissociabilidade entre o cuidar e o educar.
Educar, cuidar e brincar.
A expansão da revolução industrial foi um fator que contribuiu para a conquista da identidade social da criança, onde o cuidar era apenas a guarda da criança, voltado para saúde, alimentação e higiene. Atualmente, a criança passou a ser o centro de interesse educativo do adulto, adquirindo um caráter essencial, considerando sua participação no processo produtivo, a sua escolarização e o processo de socialização no interior familiar e da comunidade.
Com a LDB (n º 9394/96), Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
De acordo com as Diretrizes Nacionais para Educação Infantil, o educar e o cuidar devem caminhar juntos, considerando de forma democrática as diferenças individuais e, ao mesmo tempo, a natureza complexa da criança.
Deve-se compreender a indissociabilidade entre educar, cuidar e brincar, acerca do desenvolvimento infantil, respeitando as peculiaridades de cada criança e oportunizando situações de aprendizagem significativas e prazerosas, refletindo como educar, cuidar e brincar, na Educação infantil, podem auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento da criança em relação a si e o mundo.
“As situações de cuidado nas escolas, de Educação infantil, são ótimas oportunidades para o professor estabelecer uma relação individualizada com o aluno. As crianças precisam dessa atenção privilegiada com o adulto para criar uma autoimagem positiva”. (Eliana Silva, Instituto avisa Lá).
As instituições de Educação Infantil devem incorporar, de modo integrado, as funções de educar e cuidar com qualidade advinda de estudo, dedicação, cooperação e cumplicidade de todos os envolvidos, buscando-se entender e valorizar o que cada criança sente e pensa, o que sabe sobre si e sobre o mundo, é preciso que os educadores considerem e compreendam as dimensões afetiva e relacional, presentes no educar e cuidar, necessárias à construção dos vínculos afetivos imprescindíveis ao desenvolvimento do educando, bem como ampliem o entendimento acerca das singularidades de cada criança, identificando e atendendo as suas necessidades específicas, respeitando e valorizando seu enriquecimento sociocultural e pessoal.
O brincar não se constitui em atividade sem um objetivo sério, pois se trata de uma atividade universal encontrada nas várias sociedades, em diferentes períodos históricos, manifesto em diversas produções culturais. A brincadeira e o jogo são processos que envolvem o indivíduo e sua cultura e que adquirem especificidades e transformações de acordo com cada grupo, sendo, portanto meios de reconstrução da identidade cultural.
O espaço físico não trata-se mais de desculpas para a realização de atividades pedagógicas que movimentam as crianças.
“O professor precisa estar disponível para acompanhar as crianças, para se sentar com elas, para conversar, para dizer a elas o que está comendo, para escutar o que elas tem a dizer; Quando isso acontece se desenha para a criança os contornos do mundo da qual ela pertence, os hábitos, as atitudes, o modo de ser e viver da comunidade onde ela vive”. (Eliana Silva, Instituto Avisa Lá)
A brincadeira e os jogos podem ser estratégias educacionais integradas às diversas experiências vivenciadas através da linguagem do brincar. Além do prazer que a atividade lúdica promove, é importante considerar a atitude de seriedade com que a criança se dedica à brincadeira. Por isso é indispensável garantir, na rotina escolar, tempo e espaço para o brincar, mesmo que não haja quantidade e/ou variedade de materiais disponíveis, visto que o jogo simbólico acontece independentemente desses recursos, pois a criança transforma o significado das coisas de acordo com seus desejos, conforme ocorre ao transformar um cabo de vassoura em um cavalo.
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