Alfabetização e Suas Linguagens
Por: Enginakyurek • 16/6/2018 • Trabalho acadêmico • 4.153 Palavras (17 Páginas) • 191 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA[pic 1]
MARIA ALVES DE MACEDO
ALFABETIZAÇÃO E SUAS LINGUAGENS
CARIACICA – ES
2014
MARIA ALVES DE MACEDO[pic 2]
ALFABETIZAÇÃO E SUAS LINGUAGENS
Trabalho apresentado Universidade de Uberaba do curso de Licenciatura em Pedagogia-Tema: Alfabetização e suas Linguagens.
Orientado pela Professora Tutora: Elenice Israel da Silva
CARIACICA– ES
2014
RESUMO[pic 3][pic 4]
O uso da escrita é uma exigência da sociedade onde praticamente todas as atividades giram em torno da leitura e da escrita. Assim, o presente trabalho trata da alfabetização e sua importância na vida do indivíduo.
O pronto de partida para a aprendizagem é o conflito cognitivo, ou seja, atividades que façam o sujeito pensar, buscar, soluções. Propomos que seja estimulada a linguagem oral, porque a criança chega à escola com um notável conhecimento de sua língua materna como forma de comunicação. O processo de aquisição da leitura e escrita é gradual e cumulativo. A linguagem oral é espontânea, e a escrita tem de ser pensada, analisada e codificada. O educando deve perceber essa diferença. Para tanto, é necessário oferecer-lhes condições de interações com os diferentes portadores de texto, para que descubram as diferentes funções da leitura e da escrita, por meio da vivência de um ambiente letrado. O educando precisa vivenciar um ambiente letrado ou alfabetizador para que possa perceber o processo de aprendizagem da lecto-escrita como um ato dotado de sentido. O desafio da alfabetização não é o de ensinar a desenhar e juntar letras, e sim de oferecer condições para que as crianças possam se desenvolver como pessoas plenas e de direito e, dessa maneira, poder participar criticamente da sociedade de cultura escrita. Para todo educando em fase de alfabetização, a escrita é uma forma especial de linguagem, pois o aprendizado da linguagem escrita lhe possibilita a apropriação de novas formas de expressão, comunicação e os usos sociais da escrita mesmo antes de ler ou escrever.[pic 5]
Palavras chave:Linguagem,Conhecimento,Cultura escrita
SUMÁRIO[pic 6]
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................05
2. LEITURA NA EDUCAÇÃO X APRENDIZAGEM.................................................06
3. INFORMAÇÕES QUE AS CRIANÇAS USAM NA APRENDIZAGEM DA LEITURA....................................................................................................................09
4. COMO AS CRIANÇAS APRENDEM SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA....................................................................................................................11
5. A LÍNGUA ESCRITA COMO SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE...............................................................................................................13
6. CONCLUSÃO........................................................................................................15
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................17
1. INTRODUÇÃO
Durante tempos a alfabetização foi entendida apenas como a sistematização de um código pois, uma sociedade ,onde a maioria é analfabeta,a simples consciência fonológico era suficiente,mas hoje com a evolução que a sociedade apresenta a exigência de indivíduos cada vez mais criativos, é preciso por em prática a função social da leitura e escrita.Nos dias atuais não basta apenas codificar,para que possa, exercer as práticas sociais que a leitura e a escrita proporcionam, dentro da sociedade em que está inserido.Mas para Paulo freire a atividade de leitura e escrita deve ter como base a leitura do mundo feita pelo educando e não apenas a transmissão de conhecimento. Portanto é necessário que esta atividades realizada com a integração do sujeito no seu mundo social. Ele atribui à alfabetização a capacidade de organizar reflexivamente o pensamento, desenvolver a consciência crítica, introduzi-lo num processo real de democratização da cultura e de libertação (Freire,2000).Novas concepção de alfabetização surgidas na décadas de 1980 e embasadas nas pesquisas de Emília Ferrero e Ana Teberosky, trouxeram novas perspectivas e significados para a aprendizagem da língua escrita.
Segundo Emília Ferreiro, não é efetivamente verdade que “o acesso à língua escrita começa no dia e na hora em que os adultos decidem” e que “as crianças só aprendem quando são ensinadas, a criança aprende por meio da interação sociocultural que mantém com o objeto de conhecimento (escrita) e por meio da relação com outras pessoas alfabetizadas.
As pesquisas realizadas por Emília Ferreiro e Ana Teberosky mostram que a aquisição da leitura e da escrita não pode ser concebida como conquista de uma habilidade ou como acúmulo de informações transmitidas, mas sim como um processo cognitivo, que resulta na conquista de um conhecimento que, de maneira alguma, pode se dar por transmissão do saber de um adulto.
A “construção” do conhecimento, no caso, a aquisição da língua escrita, portanto, não é o produto passivo de um método mecanicista de ensino, que treina o aluno para decifrar um código, mas resultado da própria ação do aprendiz, de suas capacidades cognitivas, de sua competência linguística e de sua interação com o contexto “letrado”.
2. LEITURANA EDUCAÇÃO X APRENDIZAGEM
A etapa da alfabetização torna-se um dos momentos mais importantes na aprendizagem das crianças. Assim, é papel da escola criar e viabilizar condições para que as crianças possam ter acesso ao conhecimento, respeitando seu ritmo de aprendizagem e também os seus saberes, formando assim, um indivíduo consciente, crítico e participante na sociedade na qual está inserido.
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