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Ambientes não escolares

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.004 Palavras (5 Páginas)  •  549 Visualizações

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Anhanguera Educacional

Faculdade Anhanguera de Brasília

Curso: Pedagogia

Disciplina: Educação profissional em ambientes não escolares

Professor (a): Jucilene

Alunos (as): Isaura Monick de Morais   RA: 5215965818

Jéssica Karoline RA: 5231162219

                 

Série: 6º semestre

Turma: P6

Brasília

31 de Março de 2015

Sumário

  1. O pedagogo e a educação contemporânea: muitos desafios,
  1. O pedagogoe sua identidade,
  1. A educação brasileira em questão
  1. Repensando a educação e a pedagogia no Brasil: limites, tensionamentos e possibilidades,

2.1 Globalização e neoliberalismo: Afinal, como isso interfere na educação?

2.2 (Re)pensando a educação, a escola e a pedagogia no Brasil,

Pedagogia e ambientes não escolares

(Capítulo 01)

(1) O pedagogo e a educação contemporânea: muitos desafios,

  1. O pedagogo e sua identidade

  • É preciso aprender o movimento das identidades, pois “viver é (se) representar, mas também transgredir as representações. Falar é designar o objeto ausente, passar da distância á ausência preenchida pelas representações. Pensar é representar maistambémsuperaras representações”. (Castelo Branco, 2004, p.41).
  • É preciso perceber que as representações sociais do pedagogocolocam sobre ele olhares os quais vão interferir na sua forma  de se representar  e de se articular com a vida, com o presente e com o futuro.
  • A respeito da construção da identidade do pedagogo, cremos que é o processo de formação continuada, e não apenas a formação á que a legislação obriga que venha se construindo com um locus privilegiado no qual os saber se entrelaçam e ganham significação. O pedagogo necessita ser um profissional mutante, capaz de vislumbrar diferentes formas de atuação, de acordo com o contexto no qual está inserido.

                    1.2 A educação brasileira em questão

  • Os caminhos da educação hoje ainda não estão pautados pelo modelo neoliberal, que privilegia o MERCADO e as necessidades do capital, no qual os sujeitos encontram-se aprisionados e reproduzem as relações sociais, e que dissemina valores como competitividade e individualidade, aligeiramento e rapidez na qualificação profissional, fragmentação, espaços diferenciados de formação e uma formação voltada para competências e para a resolução de problemas que auxiliam no processo de exclusão deflagrado em nossa sociedade.

  • Destarte, a sociedade é o resultado das intenções humanas conscientes e das inter-relações que ocorrem a todos os instantes no cotidiano. Não há como distanciar dos eventos da vida, pois os seres humanos são, ao mesmo tempo, sujeitos de objetos de investigação.

  • Assim, a tarefa central da educação é formar cidadãos. Cidadania não é algo pronto, mas algo que se constrói no dia a dia.

Ponto Final

  • A educação é vista pelos profissionaisda educação como um treinamento de habilidades e competências, e  o que vale é a rentabilidade. Assim, a educação deixa de ser vista como direito para ser tratada como MERCADORIA,como PRODUTO DE CONSUMO e , em vez de se tratar com cidadãos, passa-se a tratar com clientes.
  • Há mudanças necessárias e essenciaisno campo da política educacional, das políticas públicas e da formação dos professores, se as quais dificilmente poderemos concretizar as mudanças desejadas.
  • Para pensar e redesenhar esse espaço, é preciso, cotidianamente, um esforço conjunto de todos os sujeitos que o compõem, lançando de um olhar que deve ser singular e local, mas também relacionado com ocontexto maior do qual faz parte.

Repensando a educação e a pedagogia no Brasil: limites, tensionamentos e possibilidades.

(Capitulo 02)

Globalização e neoliberalismo: afinal, como isso interfere na Educação?

  • O mundo está sob o signo de uma economia globalizada, em que predomina a ideologia neobliberal.

  • O queobservamos, nesse cenário, é que as mudanças implantadas pelo neoliberalismo baseiam-se no paradigma da racionalidade financeira, que trouxe em seu bojo a negação da universalidade do direito á educação para todos e a afirmação do principio da equidade, esta no sentido da diferenciação dos indivíduos de acordo com as demandas da economia.
  • Nessalógica, a educação deve estar a serviço do sistema produtivo, oferecendo aos alunos os conhecimentos e as habilidades do mercado. O proposito do neoliberalismo é combater as políticas macroeconômicas de garantia dos direitos sociais, defendendo, como meta, a estabilidade.

(Re)pensando a educação, a escola e a pedagogia no Brasil

  • Dessa forma, Marques (2006), baseando-se em Costa e Silva, firma que a escola não se constitui sozinha como uma alavanca de transformação da sociedade, pois “são evidentes os seus limites, mas não se forja uma sociedade democrática sem a sua efetiva participação. Ela é, sem duvida, um do mecanismoso viabilizadores de um modelo societal equânime”.
  • No âmbito escolar, isso exige inovações tanto no que diz respeito aos conteúdos de formação como ás formas de organização e gestão da educação, ou seja, é fundamental que seja ressignificado o valor teoria e da pratica da administração da educação, pois a escola é um organismo social, dinâmico produtor e reprodutor de diferentes culturas.
  • A constituição da educação, da escola e da própria pedagogia- como ciência-è resultado de uma tessitura de significados que se corporificam, se materializam e se encarregam de criar laços, instituídos e instituintes, que estabelecem uma ponte entre o passado e o presente.
  • Nesse contexto, o pedagogo é, antes de tudo, um professor que se especializa em assuntos educacionais, enquanto a pegadogia abarca um conjunto de conhecimentos sistemáticos que se referem ao fenômeno da educação. Podemos dizer que essa área do saber é o campo de conhecimento que investida a natureza das finalidades da educação em determinada sociedade, em determinada época, marcada por determinado pensamento filosófico.

Ponto Final

  • A educação em espaços não escolares vem confirma a realidade que vivenciamos. O Professional da educação sai, então, do espaço escolar, institucionalizado, formal, pra se inserir nos espaços não formais que começam a emergir e exigem uma redefinição da atuação do pedagogo: empresas, hospitais, organizações não governamentais (ONGs), associações, igrejas e outros locais que transpõem os muros da escola.
  • Essa nova realidade vem, com certeza, quebrando preconceitos, pois, onde houver uma pratica educativa, existe uma ação pedagógica. Assim, a escola deixa de ser o único espaço de trabalho possível para o pedagogo, ressaltando que este continua sendo um locusimportantes.

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