Artigo Científico
Por: lidiomaria • 2/6/2016 • Artigo • 4.407 Palavras (18 Páginas) • 313 Visualizações
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS
FACULDADE PRSIDENTE ANTONIO CARLOS DE TEÓFILO OTONI
IONE ARAUJO DE SOUZA
O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
TEÓFILO OTONI
2016
IONE ARAUJO DE SOUZA
O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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TEÓFILO OTONI
2016
Agradecimento
A Deus por tudo que Ele tem feito por mim, por está sempre presente me ajudando em todas as minhas dificuldades, por Ele fazer parte dessa minha conquista derramando suas bênçãos me possibilitando realizar este sonho. Só tenho agradecê-lo por tudo e dizer que o amo muito.
A minha filha por esta sempre me incentivando e acreditando em mim e por ter me ajudado em muitos momentos.
A toda minha família e amigos pelo apoio que diretamente ou indiretamente contribuíram para esse momento.
Aos professores, por todo conhecimento compartilhado. Muitos souberam fazer a diferença.
É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que num dado momento, a tua fala seja a tua prática.
Paulo Freire
Acadêmica: Ione Araujo de Souza
Tema: O papel do professor da Educação Básica nos anos iniciais no processo de alfabetização
Problema: O que o professor precisa fazer para melhorar a sua prática diária no processo de alfabetização?
Objetivo: Identificar estratégias que facilitem a alfabetização.
Justificativa:
A constatação de que muitas crianças são rotuladas como incapaz de aprender por motivos biológicos, socioculturais ou afetivos, vem fazendo com que minha caminhada busque conhecimentos e estratégias para facilitar a aprendizagem dos alunos.
Resumo
A constatação de que muitas crianças são rotuladas como incapazes de aprender por motivos biológicos, socioculturais ou afetivos, vem fazendo com que a proposta da pesquisa busque informações com o objetivo de rever a situação buscando compreender o que esta verdadeiramente por trás da não aprendizagem do processo de alfabetização. A metodologia utilizada será uma revisão de literatura, utilizando autores como: Emilia Ferreiro, Claudia Maria Mendes Gontijo, Piaget, Vygostsy, Wallon, PCN’s, Roberto Shinyashiki, dentre outros.
1 Introdução
A preocupação acerca desse trabalho é voltado totalmente para as dificuldades que as escolas públicas têm se deparado com uma realidade escolar cada vez mais presente em que os alunos estão com muita dificuldade de aprendizagem.
Criticas são feitas sobre a validade e a adequação do ensino ministrado nas escolas, por isso, está tendo um olhar diretamente para a educação, observando todo o processo, com a finalidade de obter informações que ajude nesse processo de ensino-aprendizagem.
O ciclo inicial de alfabetização é uma etapa decisiva do aluno, pois as dificuldades nesse primeiro processo podem gerar complicações por toda ávida escolar.
O aluno deve ser visto como agente ativo na construção do conhecimento, o que implica uma metodologia voltada para a participação ativa do aluno no processo de ensino aprendizagem, bem como a significação deste para a criança.
O objetivo do trabalho consiste em identificar estratégias que facilitem a alfabetização, analisar e sintetizar os pontos básicos do processo de alfabetização, discutir como se deve ser a postura do professor como um agente facilitador da aprendizagem dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental.
Foi levantado o problema sobre o que o professor precisa fazer para melhorar a sua prática diária no processo de alfabetização?
A pesquisa foi organizada a partir da análise de alguns autores através de uma revisão de literatura: Emilia Ferreiro, Claudia Maria Mendes Gontijo, Piaget, Vygoststy, Wallon, PCN’s, dentre outros.
2 Justificativa
A leitura é uma herança maior do que o diploma. A leitura, portanto, ultrapassa o mero ato de decodificação sendo uma atividade extremamente complexa que se relaciona com problemas não só semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mas até fonéticos. A leitura oral realizada pelo leitor e pode ser direcionada. Assim ouvir histórias é uma forma de ler.
Segundo (Cagliari, 2009, p. 137) a leitura é a realização do objetivo da escrita. Ao afirmarmos que a escola, muitas vezes, procura didatizar a linguagem por meio de metodologias que não a pressupõem como uma realidade viva e dinâmica acaba tornando os processos de ensinar a ler e escrever uma atividade estéril desvinculada do seu objetivo maior, que é proporcionar a formação do sujeito competente no uso da língua.
Leminski (1985) faz uma critica interessante acerca da tentativa da escola de didatizar o trabalho da língua sem a consideração do contexto e dos sentidos que essa língua possui.
O que Leminski (1985) que nos dizer? Talvez seja que é preciso colocar em dúvida a forma pela qual a escola vem desempenhando o seu papel na formação do sujeito. Além disso, ele nos alerta que a forma pela qual a escola encara seu papel, as metodologias que desenvolve e os conceitos com os quais trabalham influenciam diretamente no sucesso e no fracasso da relação que o aluno tem com as diversas manifestações da linguagem. Para a prática pedagógica a postura e o desejo de formar sujeitos competentes e plenos para o exercício da linguagem significa [...] superar o ensino da escrita como código e promovê-lo a condição de diálogo, assumindo o seu caráter político. (COELHO, 2010, p. 81).
Ensinar a ler e a escrever significa ensinar a especificidade do elemento simbólico da língua em seu contexto histórico, assim como os usos e as práticas sociais em seu contexto de produção e de interpretação.
O ato de alfabetizar letrando compõe uma atividade de ensino e aprendizagem muito complexa.
Em geral, na literatura sobre o tema em discussão temos diversas áreas de conhecimento que se dedicam ao estudo do processo de alfabetização e do processo de letramento.
2 Desenvolvimento
Ao longo do século, os conceitos foram sendo progressivamente ampliados em razoes sociais e políticas, a ponto de já não se considerar alfabetizado aquele que apenas domina as habilidades de codificação e decodificação.
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