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As Definições de concepções de: Criança, Educação Infantil e de Ensino fundamental

Por:   •  22/4/2015  •  Dissertação  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  234 Visualizações

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Texto dissertativo-argumentativo sobre as definições de concepções de: Criança, Educação Infantil e de Ensino fundamental.

A criança é um ser social e histórico e faz parte de uma organização familiar em uma sociedade, com determinada cultura, que sente e pensa, precisando ser compreendida e respeitada. Ela é um ser lúdico que faz suas próprias construções através do brincar. Ela amplia o conceito de mundo através da estimulação de suas habilidades, de desafios propostos, sendo participativa e interativa na construção do conhecimento e de seu desenvolvimento, superando valores morais e criando novos valores.

Somente as crianças podem criar novos valores, e novos universos através de sua imaginação, mas, nem sempre foi assim, na idade média, a criança era vista como um pequeno adulto, sem características que a diferenciassem, eram desprovidas de cuidados especiais, bem diferentes dos dados nos dias atuais, elas logo adquiriam independência, passavam a participar da vida dos adultos e seus trabalhos, jogos e festas. A criança relacionava-se muito mais com a comunidade do que com os pais, tanto para a aprendizagem como para a socialização. A escola também não mantinha a socialização com a criança, bem diferente dos dias atuais, que as crianças tem direito a vida, educação, saúde, proteção, liberdade, convivência familiar e lazer.

Para as DCNS, a criança é entendida como sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivência, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzido cultura.

As instituições de educação para crianças entre 0 e 6 anos de idade começaram a ser constituída no século XVIII, onde foi criada para atender as crianças pobres e as mães trabalhadoras, que não tinham onde deixar seus filhos para irem trabalhar, era entendida como assistencialismo as camadas mais pobres, iniciando assim, as concepções de Educação Infantil.

Só em 1988 no Brasil, que a Constituição reconhece a Educação em creches e pré-escolas, como um direito da criança e um dever do Estado. Com isso as crianças passam a ser conhecidas como sujeitos de direitos em suas necessidades individuais para que tenham um desenvolvimento pleno, mas em 2005 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) 9394/96, criam novas mudanças na lei quanto a definição da idade escolar, na Lei 11.114, de maio de 2005, houve uma modificação nos artigos 6º, 30, 32 e 87, da Lei 9394/96, (LDBN), alterando a idade de acesso da criança à escola, tornando obrigatório o inicio do Ensino Fundamental aos seis anos de idade, por consequente reduzindo a permanência das crianças na Educação Infantil.

A Educação Infantil é considerada a primeira etapa da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança, promovendo o bem estar, o seu desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional, moral e social, estimulando-a a interessar-se pelo processo de conhecimento do ser humano, da natureza, e da sociedade, mas isso deve ocorrer em um processo prazeroso, que valorize o lúdico, a cultura, as múltiplas formas de comunicação, o dialogo, bem como a interação. Já o Ensino Fundamental é uma das etapas da Educação Básica no Brasil, obrigatório. Tem duração de nove anos, sendo obrigatório para todas as crianças com idade entre 6 e 14 anos de idade.

O conceito de Ensino Fundamental foi criado a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, em substituição ao antigo Primeiro Grau. Segundo a (LDB), o Ensino Fundamental, com duração mínima de 9 anos, é obrigatório e gratuito nas escolas públicas, tendo como objetivo a formação básica para a cidadania, mediante, ao desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura e da escrita e do calculo; compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedades humanas e tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A partir de 2010 as escolas brasileiras implantaram esse novo sistema de Ensino fundamental de 9 anos, com o objetivo de  melhorar as condições  de equidade e de qualidade da educação Básica para que as crianças prossigam nos estudos alcançando maior nível de escolaridade, assegurando que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças tenham um tempo mais longo para a aprendizagem da alfabetização e do letramento, mas o que se tem observado, é que a qualidade prometida nesse novo sistema não mudou muito, as crianças continuam chegando ao término do 3º ano inicial do Ensino Fundamental sem estarem alfabetizadas e letradas. Para que isso aconteça, há que se tenha uma gestão de qualidade, projetos pedagógicos eficientes, formação continuada de qualidade, com melhores metodologias, para que se melhore o processo de ensino-aprendizagem.

Passo 4

1)Pesquisar informações sobre o Ensino Fundamental de nove anos na Legislação Educacional Brasileira.

R: De acordo com a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o Ensino Fundamental com duração de nove anos foi introduzido no contexto educacional brasileiro, em termos de legislação educacional, em dois momentos relativamente próximos, porém distintos. Inicialmente, por meio da Lei nº 11.114, 16 de maio de 2005, alterando o artigo 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, determinando que fosse diminuída de sete para seis anos a idade mínima da criança para ingresso no Ensino Fundamental e mantendo o dever dos pais ou responsável de efetuar a matricula das crianças dessa idade. Nove messes depois foi sancionada a Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, determinando que o Ensino Fundamental no Brasil passasse a ter duração de nove anos. A intenção é fazer com que aos 6 anos de idade a criança esteja no primeiro ano inicial do Ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos de idade. Os objetivos da ampliação do ensino fundamental para  nove anos  de  duração  são: melhorar as condições de equidade   e   de   qualidade   da    Educação    Básica;    estruturar    um    novo   ensino   fundamental   para   que   as

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