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As Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de Construção do Conhecimento

Por:   •  13/6/2021  •  Artigo  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  277 Visualizações

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Nome Completo: Jucimar Silva de Almeida

RGM: 21709106

Instituição: UNICID

Polo: Pituba, Salvador-BA

Data: 21/05/2021

Curso: Licenciatura em Física

Disciplina: Prática de ensino de ciências nos anos finais do ensino fundamental I

Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de Construção do Conhecimento

    A tecnologia e a ciência avançam rapidamente e isso é notório em coisas simples que utilizamos, como: câmeras digitais, veículos elétricos, televisores de led (Light Emissor Diode), fogões por indução, corrida para levar humanos a Marte, etc. Em tudo observamos a ciência e tecnologia em progresso. No ensino de ciências a velocidade, porém, não acompanhou o avanço e isso é um desafio para os docentes, não apenas agora, mas já por alguns anos.

Quando se cria uma rotina da sala de aula, na escola, sem ligação com uma formação continuada de professores, estes criam uma resistência que não lhes permite mudança, embora falem ou saibam de sua necessidade (PRADA, 1997, p. 02).

Qual estudante nunca ouviu a frase: “eu aprendi assim, então vocês podem aprender assim”? Essa frase denota o que Prada descreve como Lei da Inércia, onde muitos professores estagnam em metodologias antiquadas e que já não são eficazes para os dias atuais. Segundo o comentário do professor Orlando Gomes Aguiar Jr. (UFMG), citado na matéria “Angústia curricular”, publicada na Revista Educação, muitas mudanças ocorreram no currículo do ensino de ciências na década de 90. Em 1998, o governo criou o Programa Curricular Nacional + (PCN+), cuja finalidade envolvia uma renovação da pesquisa sobre o ensino de ciências e a importância da articulação entre áreas do conhecimento e a contextualização histórica e cultural. Porém, “a repercussão nas escolas não foi muito grande”, conforme citou Orlando.

O motivo que faz com que haja essa discrepância entre o currículo escolar com o que é vivenciado em salas de aulas, está ligado muitas vezes à formação de professores. A falta de incentivo por parte das instituições de ensino, assim como a dificuldade em encontrar cursos, oficinas e palestras que discorram sobre o assunto. De acordo com Flemming (2009), os professores além de vivenciarem a prática docente, precisam “aprender a aprender”, tendo em vista que os estudantes dominam com facilidade a tecnologia no que diz respeito à utilização de computadores, smartphones e internet. Outro motivo que contribui para a dificuldade de acompanhar os avanços, se dá pelo currículo extensivo e que muitas vezes o docente não consegue encaixar conteúdos atualizados e contextualizados.

Um paradigma que se deve ser quebrado é a ideia que o aluno não possui um conhecimento prévio sobre determinados temas. O docente tem de levar em conta o conhecimento já adquirido pelo estudante e trabalhar em cima disso. Dentre muitas teorias da aprendizagem, uma que salienta esse ponto é a de David Ausubel. Para Ausubel, quando alguém atribui significados a um conhecimento a partir da interação com seus conhecimentos prévios, estabelece a aprendizagem significativa, independentemente de esses significados serem aceitos no contexto do sujeito.

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