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As Implicações Políticas e Pedagógicas do Currículo na Educação de Jovens e Adultos Integrada à formação Profissional

Por:   •  26/10/2019  •  Resenha  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  284 Visualizações

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Centro de Filosofia e Ciências Humanas - CFCH

Faculdade de Educação - FE

Educação Comparada/ 2019.2

Prof: Marta Lima

Aluno: Nadja Grazielle de Sousa DRE: 115210158

Atividade proposta referente aos assuntos da disciplina a serem trabalhados no período do READ-. Obs: Também compete no que se refere à 2º Atividade Avaliativa referente à aula 08 (01/10), com entrega em 05/11/19, conforme Cronograma atualizado da disciplina.

Síntese do artigo: RUMMERT, S. M & CIAVATTA, M. As implicações políticas e pedagógicas do currículo na Educação de Jovens e Adultos integrada à formação profissionaal. In: Revista Educ. Soc., Campinas, v.31, n.111,p.461-480. Abr-jun. 2010.

As autoras desenvolveram este artigo através de atividades de pesquisa que as mesmas desempenharam, com intuito de  apresentar elementos de reflexão que concorram para a construção de propostas curriculares voltadas, especificamente, para a educação de jovens e adultos (EJA) que rompam com os parâmetros hoje hegemônicos. Para isso, inicialmente, elas abordaram a EJA como expressão das assimetrias de poder existentes entre as classes e grupos sociais. Abordaram também, especificidades desta modalidade de ensino, com destaque para as experiências de classe que esses alunos trazem como marca e como potencialidade para o espaço educativo. Onde por fim, referiram a questão do trabalho, em sua perspectiva ontológica, como eixo articulador das propostas pedagógicas voltadas para os interesses da classe trabalhadora que acorre à escola para complementar sua escolaridade básica.

Para formularem uma proposta pedagógica comprometida com a emancipação humana, elas abordaram a questão do trabalho, em sua perspectiva ontológica, explicitando a importância de tomá-lo como eixo articulador das propostas pedagógicas voltadas para os interesses da classe trabalhadora.  Para Gramsci (2000) faz-se necessário que a escola se constitua em espaço de potencialização dos processos de aprendizagem vivenciados fora dela e impregnados de saberes socialmente construído. A formação humana exige da escola profundas reformulações para abrigar e potencializar a riqueza e a diversidade que para ela convergem quando recebe os alunos da classe trabalhadora.

Na elaboração do currículo, não se pode ignorar que os conhecimentos produzidos pela sociedade são privatizados, transformados em mercadorias e distribuídos de forma desigual, segundo as necessidades e os interesses dominantes. Verifica-se, assim, a permanente dualidade imposta pelo modo de produção capitalista, entre o trabalho e a ciência; essa última concebida como força produtiva, transformada em propriedade privada pelo capital.

A educação do trabalhador é um desafio para os pesquisadores e intelectuais que pensam o Brasil, pois a história da educação brasileira se desenvolve marcando-a pela marginalização. Tendo como referência a escolarização, ela é fundamental não só no que tange aos processos de socialização de um indivíduo, mas também na situação socioeconômica, considerando-se a produção material, rendimentos, condições de trabalho e principalmente na forma de ver o mundo e o trabalho. Por essa razão, faz-se necessária a compreensão da educação na qual estão submetidos os trabalhadores.

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