As Práticas pedagógicas voltadas para a sala
Por: Karla Silva • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 223 Visualizações
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MARABÁ
2014
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1. DESENVOLVIMENTO 6
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
3. REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
As práticas pedagógicas voltadas para a sala de aula compreendem muito mais que o professor, aluno e o quadro. Compreende, professor, aluno, metodologia, avaliação, relação professor e aluno, concepções de educação e de escola, bem como todo e qualquer instrumento que permita aperfeiçoar o processo de aprendizagem (SOUZA, 2004).
Em Veiga (2002, pg. 14) a prática pedagógica é “... uma prática social orientada por objetivos, finalidades e conhecimentos, e inserida no contexto da prática social. A prática pedagógica é uma dimensão da prática social ...”. Apresenta-se como exercício de aprendizagem constante, pois, o saber falar, ouvir, propor, contrariar, complementar, somar, questionar, não são saberes estáticos, apresentam sempre uma dinâmica e são extraídos através da convivência social, permitindo visões diferentes do mundo.
Na sala de aula, as práticas pedagógicas contribuem para o desenvolvimento de uma educação de qualidade e consistem em ferramentas pedagógicas como dinâmicas de grupo, exercícios teatrais, brincadeiras, música, dança, artes, jogos educativos, etc. que possam facilitar o processo ensino aprendizagem. Este processo leva em consideração valores, atitudes, afetividades, relacionamentos, inteligências múltiplas e potencialidades, bem como busca a inserção do indivíduo no meio social (SOARES, 2010).
É necessário ainda que as atividades sejam planejadas previamente para que os objetivos propostos sejam alcançados, de modo que determinada prática pedagógica tenha sequencia lógica e que possa desenvolver habilidades linguísticas,
motoras e emocionais. A respeito, Oliveira (2005, pg. 34) escreve:
Na verdade, a elaboração de uma sequência de atividades relativas a um eixo temático que se projeta no tempo e constitui o mote principal da ação permite à criança integrar sua experiência com diferentes propostas. Isso pode ser feito, por exemplo, com a organização de sequências de atividades, como representar um objeto associado a uma história lida pelo professor com um conjunto de peças para serem encaixadas, desenhar depois o que foi representado e, finalmente, contar e “escrever” uma história com base na representação do desenho.
Para tanto, o professor da educação básica deve antes conhecer a dimensão teórica e prática da ferramenta pedagógica a que se pretende adotar, deve saber o que é mais eficaz em um dado momento, ter o domínio da técnica e saber se atendem o objetivo inicial da atividade, saber por que e para que esta ou aquela atividade (NASCIMENTO, 2011).
Tais práticas podem auxiliar o professor, porém é importante que este consiga distinguir os prós e contras, e filtras os aspectos relevantes para o aprendizado.
DESENVOLVIMENTO
2.1 JORNAL EM SALA DE AULA: PESQUISA, LEITURA E ELABORAÇÃO DE JORNAIS POR ALUNOS DOS SÉTIMOS ANOS DO COLÉGIO CLASSE A, EM PORTO VELHO-RO.1
A escola Classe A, da rede de educação particular em Porto Velho-Ro, desenvolveu no primeiro semestre de 2010 um projeto de Gênero Jornalístico, por meio da Professora Maria Rita Rodrigues, com os alunos dos sétimos anos da educação básica, tendo como ponto de partida várias pesquisas e
leituras, para compor aulas da disciplina de Português. Com a apresentação do projeto e seus objetivos, os alunos aceitaram a proposta de produzir o JORNAL CLASSE A. O presente projeto teve como objetivo principal dar continuidade aos estudos de Gêneros Jornalísticos abordados em sala de aula.
Essa experiência relata a ideia de utilização de práticas pedagógicas para uma melhor assimilação de conteúdo e com isso, conseguir explorar ao máximo as potencialidades de cada aluno.
Neste, relata a Professora Maria Rita Rodrigues, que o projeto foi muito proveitoso, visto que foi possível motivar os adolescentes a reconhecerem a importância do hábito da leitura; proporcionar o conhecimento do cotidiano de um jornal escrito, suas seções e sua organização estrutural seguem também como objetivos deste projeto.
Diante do exposto, compreende-se que as práticas pedagógicas apresentam papel importante no cotidiano escolar, pois consegue apreender a atenção dos alunos e trabalhar os temas e desafios propostos em sala de aula, levando o aluno a compreender melhor o mundo que o rodeia, transformando-o em cidadão crítico e capaz de interagir em sociedade.
Porém, deve considerar a diversidade cultural, econômica e social do nosso país, as disparidades econômicas apresentam-se como um dos maiores desafios para a educação. Nesse contexto, percebe-se que o acesso à informação é ferramenta principal para o desenvolver da atividade.
São vários os fatores que manifestam as desigualdades sociais no Brasil, de acordo com Veiga (1996, pg. 02), as últimas três décadas no país apontam
três pontos relevantes.
O primeiro tem a ver com o reconhecimento da acentuação das desigualdades sociais. Ao mesmo tempo em que aumentou a instabilidade econômica, acelerou-se o processo inflacionário e ampliou-se a crise do setor público. Os indicadores usuais mostram uma sensível piora na distribuição de renda do país, taxas negativas do PIB per capita, aumento das taxas de desemprego e redução da capacidade aquisitiva dos salários.
O segundo momento aponta para o fracasso das políticas públicas sociais, onde seus princípios de justiça social e eficiência apontam sempre para fins trágicos.
E por fim, os indicadores sociais e as transformações político-institucionais apresentam valores contraditórios ao que é apresentado.
Esses três pontos são relevantes quando pretende-se conhecer as desigualdades sociais no país. O que interfere de maneira negativa na estruturação física das escolas, na formação de professores e no acesso à educação. O contexto sociocultural deve ser levado em consideração na elaboração de atividades, que devem ser planejadas e distribuídas de acordo com seus diferentes aspectos (VEIGA, 1996).
Como exemplo de contexto cultural socioeconômico, podemos imaginar que não seria possível desenvolver uma atividade pedagógica utilizando ferramentas de informática, como computadores e impressoras à crianças que nunca tiveram contato com tal instrumento. Bem como não seria possível desenvolver uma atividade que envolva conhecimentos empíricos sobre ervas medicinais a crianças que apenas tiveram contato com remédios produzidos em laboratórios sofisticados. Percebe-se aqui, a diversidade tanto cultural,
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