As Praticas de Leitura em Uma Classe Hospitalar
Por: A.G Lima • 11/11/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 232 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
PROPOSTA 8
CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
A pedagogia se adapta a cada dia com as situações e com isso o pedagogo tem que ter uma flexibilidade e estar pronto a novos desafios, ser contemporâneo e presenciar os desafios e oportunidades nos espaços diversos.
A pedagogia não se estagnou nos tempos de Platão e é flexível assim como as normas que a cercam. O currículo tem mudado e juntamente com o mesmo a forma de vermos o mundo, os planos e toda dimensão didática da aprendizagem.
A escola já não é mais a única instituição apta a ser uma zona educativa, outros espaços sofreram adaptações e hoje dão suporte a educação de modos específicos, certamente fazem um ótimo trabalho os profissionais pedagogos que atuam em: ONG’s, presídios, instituições para idosos, assistência socioeducativas para adolescente, empresas, hospitais entre outros.
Com tantas áreas de atuação o pedagogo tem que ser maleável e manter-se atualizado quanto as mudanças que ocorrem na área pedagógica em qualquer espaço que fora atuar.
A classe hospitalar é uma vertente delicada para o pedagogo, pois a sensibilidade e a dinâmica hão de imperar na construção dos planos aplicados e do carinho e dedicação dados ao adquirir recursos e materiais para a formatação de espaços dentro da área hospitalar, criando um ambiente de acolhimento e receptivo às crianças que usufruírem deste espaço.
A pedagogia não importa em que instituição esteja, o pedagogo deve sempre lembrar que a dinâmica e a didática vão sempre fazer uma soma fundamental e circunstancial em seu currículo.
DESENVOLVIMENTO
A pedagogia hoje vai além dos muros de uma escola, podemos pensar que essa pedagogia, ainda empírica, aplicada em casa foi o inicio de tudo, chegando à escola e avançando em espaços longe das cadeiras e mesas de uma sala de aula regular. SCHIMIED-KOWARZIK (1983) manifesta que a Pedagogia é uma ciência da e para a educação, é, portanto, a teoria e a prática da educação, tendo um caráter explicativo, estudando as condutas e as ações humanas, pois investiga o fenômeno educativo, formula orientações para a prática a partir da própria ação prática e propõe princípios e normas relacionados aos meios e fins da educação.
A pedagogia hospitalar hoje é aplicada em diversos espaços pelo brasil e pelo mundo, pois, já a muito tempo vem sendo trabalhada a leitura e a educação mais didática aplicada por um profissional da área neste caso um pedagogo. Cardoso (1995, p. 48) enfatiza que:
Educar significa utilizar práticas pedagógicas que desenvolvam simultaneamente razão, sensação, sentimento e intuição e que estimulem a integração intercultural e a visão planetária das coisas, em nome da paz e da unidade do mundo. Assim, a educação – além de transmitir e construir o saber sistematizado – assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência do eu individual para o seu transpessoal.
Ao adentrar uma área hospitalar onde incertezas e solidão imperam, muitas vezes a alegria de uma visita e a distração em uma boa conversa já podem ser um grande combustível para o tratamento e a recuperação de um paciente.
Segundo Farfus (2012):
Os pedagogos e os profissionais que atuam em educação atualmente devem ter competências técnicas e humanas desenvolvidas, pautadas em conceitos atuais que permitam olhar a realidade e recriá-la com certeza da promoção do desenvolvimento local e da sua ação para geração de diversos espaços educacionais (FARFUS, 2012, p. 72).
A pedagogia não pode ser pensada somente no ambiente escolar, mas pensada como um todo, a participação do pedagogo é de suma importância para o desenvolvimento da didática e de técnicas que tragam resultados no processo de aprendizagem de crianças e adolescentes e estendo isso até a interação com o sujeito em seu trabalho.
A atuação de profissionais da educação não se restringe mais em ambientes formais de educação, pelo contrário, seu processo de formação deve contemplar múltiplos espaços de atuação, como empresas, hospitais, associações que promovem ações educativas e que complementam muitas vezes o processo de educação formal ministrado em contextos escolares (FARFUS, 2012, p. 72).
Segundo a autora tem que haver a sensibilidade para atuar em ambientes hospitalares, um olhar pela real condição do educando em condições de interno em uma unidade de saúde.
As crianças requerem ainda mais atenção e a família, amigos entre outros, quando demonstram interesse pelo sujeito, não pela condição no momento, mas pelo seu bem estar, pode fazer uma grande diferença. A criatividade e a alegria podem ser a munição para aplicar conteúdos acadêmicos com a suavidade e a precisão que uma criança necessita em um âmbito hospitalar.
O doutor Patch Adams, nos servindo como exemplo, buscou tratar seus pacientes com alegria, ele descreve muitas histórias em seu livro, “o amor é contagioso” e nos faz refletir, pois em seu livro o autor diz que “ rir não é o melhor remédio, a amizade é, o riso é apenas a graxa que lubrifica as relações”.
Ainda em seu livro o autor nos diz que:
A criatividade tem um poder mágico quando estamos visitando um doente. Os pacientes normalmente ficam felizes ao receber visitas. Neste momento vulnerável, eles ficam gratos pelos seus esforços e atenção. É uma ótima ocasião para sermos criativos o quanto pudermos. (ADAMS, 1999. p. 45)
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