AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR E A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Por: anagatinha • 16/6/2020 • Trabalho acadêmico • 1.769 Palavras (8 Páginas) • 339 Visualizações
As práticas de leitura em uma classe hospitalar e a atuação do pedagogo em espaços não escolares.
Introdução:
O pedagogo vem conquistando novas oportunidades no mercado de trabalho, o profissional de pedagogia é considerado importante não apenas nas escolas, mas em todas as instancias em que haja necessidade da prática educativa e assim acaba atravessando os muros das escolas e atua em associações, empresas, ongs ,eventos e hospitais, e a proposta principal dessa pesquisa consiste em revelar a realidade do pedagogo dentro dos hospitais. Sabemos que os hospitais é um local de tratamento e saúde, porém em muitas vezes acaba sendo um local de dor e sofrimento devido a morte e acaba causando um rompimento em muitas pessoas e principalmente nas crianças por serem mais sensíveis e mediante a essa situação aparece o pedagogo com o objetivo de contribuir com a aprendizagem dessas crianças ,o que acaba se tornando um enorme desafio, pois o pedagogo precisa separar o lado emocional para tentar amenizar o sofrimento, a irritabilidade e o stress dessas crianças que por diversas vezes estão sem esperança ,sem motivação, algumas não conseguem correr e brincar, estão fracas, com dor e o pedagogo entra em ação para trazer essa esperança e a alegria novamente. Segundo estudos a literatura pode ajudar no processo de recuperação das crianças hospitalizadas, porque através das histórias elas podem trocar experiências variadas, se divertir, encontrar conforto, ter senso critico, inspiração, sonhar, imaginar, descobrir novas emoções, se emocionar, e aprender alguns valores tais como: amizade, perdoar, afeto, amor e carinho, além de contribuir com a motivação para ajudar a ler e a escrever e a ter um relacionamento social melhor e através da leitura conseguirão obter diversas aprendizagens e é exatamente por proporcionar diversas descobertas que o processo de leitura se tornou um dos métodos mais eficaz e trabalhado pelos pedagogos na área hospitalar e inclui que a Pedagogia Hospitalar não pode ser vista simplesmente como uma sala de aula funcionando dentro de um hospital, mas sim como um atendimento pedagógico especializado, onde a sua finalidade é recuperar a socialização, dar continuidade à aprendizagem e incluir o aluno hospitalizado.
A atuação do pedagogo em espaços não escolares
O profissional de pedagogia é importante em todas as instancias que haja necessidade da pratica educativa, a tarefa do pedagogo vem se modificando e abrindo espaços em diversos ambientes ao contrario de outras áreas que ficam limitadas pela especialização; o pedagogo pode trabalhar em associações, empresas, igrejas, ongs, eventos e hospitais. A pedagogia hospitalar vem crescendo timidamente porque os hospitais são considerados um local de dor causando um rompimento nas crianças e através dessa situação e segundo estudos surge a necessidade de existir a pedagogia hospitalar, a pedagogia hospitalar é dividida entre crianças que estão internadas provisoriamente ou permanentemente, assim ao retornarem a rotina de antes não ficarem atrasados em relação aos estudos. No ramo hospitalar temos a brinquedoteca que ajuda a desenvolver novas habilidades e socialização para as crianças sendo um espaço que oferece o direito de brincar e também tem a recreação hospitalar onde são realizadas atividades com o proposito de mudar a rotina hospitalar, trazendo animo e alegria para essas crianças que estão hospitalizadas, segundo mattos e mugatti 2001 o pedagogo seria um mediador entre pacientes, família e o hospital, para eles a pedagogia nesse ramo oferece a criança a valorização de seus direitos, á educação e á saúde. A pedagogia empresarial tem o papel de treinar e capacitar os funcionários, ela visa mudar e condicionar o comportamento do seu colaborador, o pedagogo sempre teve uma atuação maior na área da educação escolar e por isso a função empresarial é considerada recente e vem ganhando espaço justamente por precisarem de um profissional responsável, flexível e que assuma a liderança e exatamente por isso o pedagogo se destaca e ganha espaço no ramo empresarial. O pedagogo nas igrejas contribui com um apoio educacional, associando o aprendizado as questões sociais e á realidade em que os estudantes se encontram e também ajuda no processo de alfabetização. As ONGs trabalham como associações sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas. Algumas instituições exercem trabalhos como estes, temos, por exemplo, a Fundação Itaú, onde o pedagogo exerce o papel de educador e na área da saúde e na Obra Social Dom Bosco o foco é um aperfeiçoamento da sociedade através da educação e a função do pedagogo seria desenvolver e elaborar projetos educativos, buscar parcerias, planejar ações da instituição e prestar suporte pedagógico.
Particularidades do acompanhamento pedagógico desenvolvido em espaços escolares.
No processo de ensino aprendizagem é primordial a presença do pedagogo, pois ele ajuda a solucionar os problemas ocorridos em sala de aula, além de conseguir identificar a dificuldade de cada aluno e trabalhar de maneira adequada com cada um, é importante que os educadores internalizem a convicção de que um trabalho mantedor de bons resultados acontece quando sua dedicação é total,limitado não somente em sala de aula junto aos seus alunos,mas na procura de inovar a sua prática e assim trabalhando na dificuldade de cada aluno, e durante esse processo é fundamental o apoio da escola e da família também,é importante a escola também oferecer recursos como aulas de reforço para assim o professor conseguir obter um melhor espaço para trabalhar em cima das dificuldades de aprendizado de cada aluno, O saber não chega sem a procura, e os docentes precisam se conscientizar de que o fazer pedagógico só tem eficiência quando mudamos nossa prática educativa buscando atender as necessidades reais e urgentes dos nossos alunos. Para Zabala (1998), (..) a melhoria de nossa atividade profissional, como todas as demais, passa pela análise do que fazemos, de nossa prática e do contraste com outras práticas. É no contato com a primeira sociedade “família” que a criança tem suas primeiras aprendizagens. Nesse contato a criança cria seu próprio estilo de aprendizagem, que terá modificações à medida que a mesma tenha convívio com outros contextos. Segundo Almeida (1999, p.48): “Cada estágio da afetividade, ou seja, as emoções, o sentimento e a paixão, pressupõem o desenvolvimento de certas capacidades, em que se revelam um estado de maturação. Portanto, quanto mais habilidade se adquire no campo da racionalidade, maior é o desenvolvimento da afetividade.” Vê-se com isso que o inicio da aprendizagem humana se dá no âmbito familiar, e depois no social e na escola, ou seja, observa-se que existe um conflito quando a criança deixa o convívio familiar e é inserido na escola e é por isso que durante esse processo cada criança reage de uma maneira exatamente porque cada um tem uma família diferente e segue uma cultura e muitas crianças ao começar a frequentar o ambiente escolar tem dificuldade em lhe dar com outras crianças que tem outros hábitos e através disso começa a ser trabalhado o processo de identidade de cada um, porém para lhe dar com tantos conflitos e não deixar que os problemas de casa afete o processo de aprendizagem é necessário o apoio familiar e também de um psicopedagogo em alguns casos para ser feita a investigação necessária e trabalhar em cima dos conflitos da criança que está sendo afetada.
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