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TRABALHO: “AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”

Por:   •  18/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.192 Palavras (17 Páginas)  •  257 Visualizações

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pedagogia - 7º Semestre

ALINE DOS SANTOS ARAUJO DIMAS

CRISTINA SILVA SOUZA

KATIA PIZARRO

                

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TRABALHO: “AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”

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Suzano

2020

ALINE DOS SANTOS ARAUJO DIMAS

CRISTINA SILVA SOUZA

KATIA PIZARRO

                

TRABALHO: “AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”

Portfólio apresentado no curso de Pedagogia, para obtenção de nota nas disciplinas do semestre: Aprendizagem de Ciências Naturais, Aprendizagem da Língua Portuguesa, Aprendizagem de Matemática, Aprendizagem de Geografia e História, Pedagogia em Espaços não escolares, Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares.

Orientador: Profs. Dayse de Souza Lourenço Simões, Tatiane Mota Santos Jardim, Mirela Ramos Moimaz Helbel, Mariana Passos Dias e Natália Gomes dos Santos.

Suzano

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SUMÁRIO[pic 10]

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        DESENVOLVIMENTO        4

2.1.  Atuação do Pedagogo em espaços não escolares, como em classe hospitar. …...4

2.2. Projeto de leitura……………………………………………………………………………………………………………….…11

3.        CONCLUSÃO         14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15

        

  1. INTRODUÇÃO

No presente trabalho faremos um breve estudo sobre: As práticas de leitura em uma classe hospitalar. A Pedagogia Hospitalar constitui uma entre as diversas áreas de atuação do pedagogo. O trabalho pedagógico desenvolvido neste campo é bastante específico e exige um conhecimento especializado focado na atenção as questões afetivo-emocionais uma vez que se lida com um público que, de maneira geral, apresenta queixas psicoafetivas e emocionais. O estudo mostra como a literatura pode ajudar no processo de recuperação das crianças, hospitalizadas, pois através de histórias, elas podem trocar experiências variadas, se divertir, encontrar conforto, ter senso critico, sentir novas emoções, imaginar, sonhar, se emocionar, aprender valores essenciais á vida como: amizade, perdoar, além de ajudar a ler e escrever e a relacionar-se melhor socialmente.  

        A literatura faz com que as crianças descubram lugares fascinantes criados através da imaginação podendo assim viajar para outros planetas sem sair do leito do hospital ainda propicia a continuidade do seu desenvolvimento cognitivo e social, mesmo estando afastada da escola tradicional.

        O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico psicológico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante e vem conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços. A pedagogia Hospitalar surgiu há alguns anos como uma forma inovadora na área da educação, sendo um ramo direcionado basicamente á atuação nos hospitais, resgatando dessa forma, novas maneiras de educar.

        

  1. DESENVOLVIMENTO

2.1 Atuação do Pedagogo em espaços não escolares, como em classe hospitalar.

O ministério da Educação Especial em conjunto com a Secretária da Educação Especial criou em 2002 um documento para atendimento nas classes hospitalares, com orientações e estratégias que amparam o acesso à educação das crianças hospitalizadas. De acordo com o documento, visa a necessidade de construir ações políticas a favor do atendimento educacional em ambiente não escolar, assegurando o acesso á educação básica, e dando atenção as necessidades educacionais especiais, propiciando o desenvolvimento e favorecimento a construção do conhecimento desses educandos. A pedagogia hospitalar vem com uma forma de minimizar os efeitos negativos do quadro clínico e psicológico do paciente, uma vez que ajuda na sua estabilidade emocional, na continuidade dos seus estudos para que ele não fique defasado. A enfermidade sempre foi algo presente na vida humana e pode afetar a todos, seja adulto ou criança.                      

A pedagogia hospitalar e a educação hospitalar podem contribuir para o desenvolvimento intelectual social e psicológico das crianças e adolescentes que estejam em tratamento médico. Podendo assim, conter a educação formal, dando prosseguimento ao estudo do educando, mudando o ambiente regular (escola) para o contexto hospitalar, e outras adaptações devidas ou educação informal, que dão através, e principalmente, no uso da brinquedoteca, atividades lúdicas, oficinas e demais projetos. De acordo com Fontes (2008), Pedagogia Hospitalar se diferencia da pedagogia tradicional porque ocorre em ambiente diferente, nesse caso o hospital, e o aprendizado busca contribuir para a satisfação do corpo e da mente do educando, conforme Matos e Mugiatti (2014) ela contribui para a cura, pois favorece a associação do resgate, de forma multi/inter/transdisciplinar, de condição inata do organismo, de saúde bem-estar, ao resgate da humanização e da cidadania (Matos e Mugiatti, 2014, p29) Fontes (2008), mostra que há duas formas de contribuição da pedagogia hospitalar para o bem estar da criança hospitalizada.  

A primeira acontece por meio lúdico como meio de comunicação e distinção, enquanto a outra destina-se em conhecer esse ambiente, que muitas vezes é tenebroso, isso ajuda a desmistificar, e trazer outros sinônimos, outros meios de atendimento, para assim, fazer com que a criança deixe parte de seus medos, resistência e possa confiar e se ambientar com a equipe multidisciplinar e o espaço, no qual se passa o seu processo de tratamento.

Observa-se que a continuidade dos estudos, paralelamente ao internamento, traz maior vigor as forças vitais da criança ou do adolescente hospitalizado, como estimulo motivacional, induzindo-ao a ser tornar mais praticante e produtivo, com vista a uma afetiva recuperação. Tal fato, além de gerar uma integração a participação ativa que entusiasma o escolar hospitalizado, pelo objetivo da continuidade da realidade externa, contribui ainda de forma subconsciente, para o desencadeamento da vontade premente de necessidade de cura, ou seja, nasce uma predisposição que facilita sua cura e abrevia o seu retorno ao meio a que estava integrado. (Matos e Mugiatti, 2014, p72).  

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