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As Teorias do Currículo

Por:   •  26/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

PEDAGOGIA

DANILO PARAISO DE AGUIAR

TEORIAS DO CURRÍCULO

 

SÃO PAULO-SP

2018

DANILO PARAISO DE AGUIAR

TEORIAS DO CURRÍCULO-SEMANA 3

                                                                                                         Trabalho desenvolvido para a disciplina Teorias do Currículo do curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo.

SÃO PAULO-SP

2018

                

Teorias do currículo

Resumo

Este artigo tem como seguinte objetivo descrever, analisar e discutir os elementos que resultaram no surgimento das teorias críticas do currículo. É de suma importância a reflexão e discussão sobre as teorias curriculares, suas práticas e impactos sociais, pois o mesmo é intrínseco a prática educacional em todos os níveis acadêmicos e influencia todos os integrantes do processo educacional da sociedade como um todo.


Currículo

Antes mesmo de discutirmos acerca dos elementos que fomentaram o surgimento das teorias críticas do currículo é necessário dissertar o que é o currículo, como o entendemos e qual a sua importância. Temos ciência de que o conceito de currículo tem diversas definições variáveis conforme podemos identificar nos estudos e trabalhos de José Augusto Pacheco (2015), Michael F. D. Young (2007) e diversos autores. Popularmente o termo é empregado para ilustrar o programa, a estrutura de um curso ou uma disciplina, de forma, mais ampla, as diversas atividades educativas que irão abordar o conteúdo e desenvolver, visando o aprendizado do educando. Porém ao aprofundarmos nos estudos curriculares observamos que o currículo é também uma construção histórica e social que sofre transformações em suas definições conforme a abordagem de diversas correntes pedagógicas então para compreender de maneira eficaz é necessária a analise  das diferentes teorias curriculares, que buscam estruturar a função e perspectivas do currículo no contexto educacional.

As teorias curriculares são divididas em tradicionais, críticas e pós-críticas.

Neste trabalho será abordado as teorias tradicionais e críticas.

Teorias tradicionais

Promovidas na primeira metade do século XX, principalmente pelos estudos de Franklin John Bobbitt em “The Curriculum” de 1918 inaugurando assim os estudos curriculares e a corrente tradicional.

Era um período de se repensar a educação nos Estados Unidos, havia a preocupação sobre as finalidades e objetivos da educação escolar. Bobbit propôs que a educação deveria ter um modelo mecanizado, como uma indústria e que para isto deveria ser aplicado o taylorismo, método de administração científica do trabalho desenvolvido por Frederick Winsow Taylor. Devido a esta visão as teorias curriculares tradicionais, também são chamadas de teorias técnicas, pois buscam a padronização, imposição de regras no ambiente produtivo, trabalho repetitivo, memorização. Observamos então a limitação do currículo a uma atividade burocrática tornando os alunos meros repetidores dos conteúdos abordados eliminando qualquer estimulação ao raciocínio crítico e argumentativo.


Teorias críticas do currículo

A Teoria crítica do currículo é delineada a partir das ideias da Escola de Frankfurt e concepções marxistas, dos pensamentos de Jürgen Habermas, António Gramsci, Max Horkheimer e Theodor Adorno. Influenciada também pelos autores da chamada Nova Sociologia da Educação, tais como Pierre Bourdieu e Louis Althusser. Autores que observam o uso da escola e da educação em si como aparatos de legitimação das desigualdades sociais constituídas pela sociedade capitalista, assim abordam o currículo não apenas como um conjunto organizado de matérias e atividades mas como uma ferramenta de emancipação do indivíduo, dão a ele uma perspectiva libertadora e crítica favorecendo as massas populares. Assim o currículo assume uma posição defesa nas lutas do campo sociológico e cultural, uma ferramenta de transformação social.   Como refere. Boaventura Santos (1999, p. 200):

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