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As Teorias do Currículo

Por:   •  4/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  199 Visualizações

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ATIVIDADE AVALIATIVA

Nome: Neusa Aparecida Ferreira Batista – RA: 1822791

Turma: Pedagogia – Sete Barras

Tutor(a): Heloisa de Jesus Costa

Data: 01/10/2018

TEORIAS DO CURRÍCULO

Resposta:

O conceito dos dois autores, Stephen Ball e Richard Bowe, acreditam que o ciclo educacional poderiam ser pautados, pelos seguintes contextos, o de influência, o de produção de texto, o de resultados e efeitos, o de política estratégica e finalmente o da prática, seria uma maneira de organizar melhor este ciclo da educação. Sobre a abordagem para o ciclo de políticas educacionais, pode-se afirmar que o contexto de influência, constitui se por um conjunto bastante amplo de segmentos que produzem representações sobre o que se deve ensinar e que sujeito formar.

A partir das ideias dos autores e das transcrições de Mainardes (2006),  é possível dizer que dificilmente as políticas e currículos oficiais são implementados da maneira como foram concebidos, uma das explicações possíveis para isso seria a política que na prática produz efeitos e consequências que podem representar mudanças e transformações significativas na política original.  

Pode-se considerar que este modelo de análise apresentado por Ball (1994) faz reviver a política educacional, em movimento, em permanente mudança, de acordo com os atores sociais que compartilham, modificam e transformam os contextos da educação. Os textos e os argumentos ganham força dependendo da produção dos envolvidos em determinado momento histórico, considerando os interesses e as relações de poder que se instituem nos processos de recontextualização das políticas nacionais e locais.

O documento oficial curricular, o BNCC (Base Nacional Comum Curricular), determina importantes pontos de conhecimentos, de competências e de habilidades, no qual a expectativa é que os estudantes consigam desenvolver ao longo de seu percurso escolar básico. E o papel que os educadores e de mais profissionais nesse processo, exercem, é de ativar a interpretação das políticas educacionais, pois, o que eles pensam e no que acreditam têm implicações para o processo de implementação dessas políticas.

De acordo bom Ball, [...] “as políticas normalmente não nos dizem o que fazer, elas criam circunstâncias nas quais o espectro de opções disponíveis sobre o que fazer é reduzido ou modificado ou nas quais metas particulares ou efeitos são estabelecidos” (Ball, 2006, p. 26).

Do ponto de vista do autor é possível presumir que as respostas às políticas necessitam ser construídas no contexto, contrapostas e balanceadas por outras expectativas, abrindo a possibilidade de uma ação social criativa.

Segundo o autor, as políticas trazem as pessoas, os problemas que necessitam de respostas, elas jamais dizem o que se deve fazer, apenas instituem metas, criam situações em que as soluções serão possíveis de serem analisadas pelos atores cercados pelo processo educacional, alunos, gestores, docentes e a sociedade em geral.

Pode-se concluir que a interpelação do ciclo de políticas, depende de todos os envolvidos na decisão, pois, assumiram o papel de interpretadores e reinterpretadores dessas políticas da educação, e os atores sociais que se envolveram, acreditam e pensam fazerem parte desta implementação das políticas educacionais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Mainardes, J. (2006a). A abordagem do Ciclo de Políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, p.47-69, jan./abr.

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