As relações Étnico-Raciais no Ambiente Escolar

As Relações Étnico-Raciais no âmbito escolar

Discutir as relações étnico-raciais que formaram o Brasil é discutir (e compreender) a própria história do povo brasileiro, recusar-se à fazê-lo seria o mesmo que admitir preferir a ignorância no lugar da sabedoria.

Isto ajuda, também, a compreender as problemáticas sociais e econômicas que enfrentamos atualmente, de modo que, com estas informações, podemos melhor estabelecer políticas que busquem remediar estes problemas, que, sem a devida compreensão das relações étnico-raciais, parecem totalmente misteriosos e impossíveis de solucionar.

Ademais, admitir que a necessidade é de todos, e não de apenas alguns grupos étnicos, ajuda a mitigar as diferenças ainda presentes em nossa sociedade, de modo que contribuem para a superação do preconceito, racismo e discriminação.

Em seu trabalho cotidiano, o professor precisa ampliar a visão de seus alunos por meio de situações-problema capazes de permitir que as crianças comecem a refletir sobre essa temática, percebendo que ela não se trata de uma “anormalidade”, mas sim de diversidade. Com isso, as relações entre os alunos vão sendo construídas desde cedo de forma aberta às diferenças, o que contribui profundamente para a perspectiva de uma sociedade mais igualitária e plural. Portanto, considera-se que o professor deve constituir seu trabalho baseado no pensamento de transformação, de forma a promover mudanças que levem seus alunos a um outro status. Isso deve ocorrer por meio de sua prática pedagógica que deve propiciar atividades de aprendizado capazes de favorecer uma visão positivadas relações étnico-raciais, que possibilitam e consolidam o pensamento coletivo da identidade afro-brasileira e suas raízes históricas de forma mais ampla

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