Aspectos Filosóficos, Sociológicos e Pedagógicos na Educação Infantil
Por: Jaqueline Silva • 13/11/2019 • Trabalho acadêmico • 2.350 Palavras (10 Páginas) • 183 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – 4º SEMESTRE
JAQUELINE OLIVEIRA SOUSA DA SILVA
Produção textual Interdiciplinar individual
aspectos filosóficos, sociológicos e pedagógicos da educação infantil
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RIBEIRAO PRETO/SP
2019
JAQUELINE OLIVEIRA SOUSA DA SILVA
Produção textual Interdiciplinar individual
aspectos filosóficos, sociológicos e pedagógicos da educação infantil
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil, Ed. Cultura Brasileira.
Orientador: Prof. Márcio Gutuzo Saviani, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Okcana Battini, Tatiane Mota Santos Jardim.
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RIBEIRAO PRETO/SP
2019
sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. DESENVOLVIMENTO 5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
4. REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a Educação Infantil passou por grandes transformações, com isso, o processo de aquisição de uma nova forma de trabalho relacionado ao campo infantil, foi longo e difícil. Nessa fase, surgiu uma nova visão sobre a criança, destoando da visão tradicional já conhecida. Durante séculos, a criança foi vista e tratada como um ser sem importância, tornando-se invisível, hoje, considera-se importante em suas especificidades, com identidade pessoal e histórica.
É necessário focar no tratamento da evolução histórica do conceito infantil tratado por alguns autores. Alguns estudiosos utilizam formas de se expressar referente a sinônimos, no entanto, ressaltamos o entendimento entre o significado e diferença entre a infância e a criança, sendo que no primeiro entendimento, como por exemplo, as etapas da vida de uma pessoa, o segundo como o indivíduo histórico, social e cultural.
No decorrer histórico, a educação redefine seu perfil que abrange manutenção e inovação no que refere-se às relações pessoais e sociais, de forma que são adeptas aos modos de formação técnica e comportamental, de acordo com a produção de meios particulares de organização do trabalho e na vida em sociedade.
Podemos entender, que de acordo com longo histórico da educação no país, percebemos que raramente houve uma proposta educacional articulada e a longo prazo. Nossos governantes, ocupantes de poder público e de seus respectivos responsáveis, implantaram políticas que visavam privilegiar as visões pessoais e de determinados grupos que buscavam conduzir o sistema educacional. Devido a esses acontecimentos, as inúmeras reformas sofridas ao longo da educação, em mínimos itens influenciaram nas atividades pedagógicas dos professores: estes continuaram trabalhando como sempre aconteceu, baseando-se em acadêmicos e profissionais adquiridos ao longo da trajetória docente e pessoal, com isso, as modificações propostas para a educação reduziram-se em declarações em forma de leis e decretos, sem respaldo ou aplicação na pratica.
2. DESENVOLVIMENTO
A visão e concepção que temos da infância na atualidade se comparado há séculos atrás é bem diferente. Ressaltamos que o que vemos em uma criança é algo que foi historicamente construído, nesse raciocínio segue a percepção de uma grande contraste em relação ao sentimento de infância no decorrer dos tempos. Hoje, diversas situações podem parecer algo extremamente impossível, como a indiferença destinada a uma criança pequena, o que, há anos atrás era algo absolutamente normal. Por mais estranho que pareça, a sociedade não via uma criança como um ser em particular, e durante muito tempo, a tratativa era feita como um adulto em miniatura.
O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças, corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem (Áries, 1978:99).
Seguindo essa linha de pensamento, as sensações e sentimento na infância é algo que está diretamente relacionado a criança, a sua essência enquanto ser humano, seu modo de pensar e agir, no que diferencia – se de um adulto, logo, merece de atenção especifica.
No século XVII, ocorreram grandes transformações sociais, que contribuíram decisivamente para a construção dos sentimentos relacionadas a infância. Destacam-se como mais importantes, as reformas religiosas, distinguindo-se, entre católicas e protestantes. Após, um novo olhar sobre a criança e sua aprendizagem foi intitulada. Vale ressaltar a afetividade no seio familiar, que dia após dia vem ganhando uma importância significativa na sociedade, como bases em leituras e estudos.
A valorização da educação, teve como princípio, uma maior demonstração de afetividade. A aprendizagem infantil, que antes era vista apenas na convivência das crianças com os adultos em seu dia a dia, passou a ter ênfase no ambiente escolar.
“A fascinação pelos anos da infância, um fenômeno relativamente recente”. (HEYWOOD,2004, p.13), nesse trecho, podemos entender que o conceito de infância sofreu alterações significativas ao longo da história. Compreender esses conceitos, analisar a infância como um pontos de vista histórico, pode nos levar a um melhor entendimento dos dias atuais. Até o século XII, as condições de higiene e saúde eram extremamente precárias, o que levava a um índice de mortalidade infantil muito alto.
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