Atividade Interdisciplinar Sobre o Ambiente Hospitalar e a Educação
Por: Suzyanne Suzy • 26/6/2020 • Trabalho acadêmico • 2.163 Palavras (9 Páginas) • 479 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado a seguir é a proposta de avaliação interdisciplinar para o Curso de Pedagogia – Licenciatura – 6º semestre, no 1º semestre de 2020.
Trata-se de uma atividade de avaliação - Produção Textual Interdisciplinar Individual - PTI - para as disciplinas norteadoras do semestre: Didática da História e Geografia, Didática do Ensino de Ciências, Educação em Ambientes não Escolares, Fundamentos da Gestão em Educação e Prática pedagógica: Infância e suas Linguagens.
A Produção Textual Interdisciplinar Individual – PTI é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem, que é orientado nas atividades interdisciplinares do Curso de Pedagogia através do material, intitulado Portfolio Interdisciplinar Individual, disponibilizado na página do aluno.
Esse material apresenta, para essa atividade de avaliação, os seguintes objetivos de aprendizagem:
- Interpretar os fundamentos teóricos apresentados nos textos indicados;
- Refletir sobre a atuação do pedagogo na proposição de vivências em diferentes espaços de aprendizagem;
- Identificar as especificidades do trabalho a ser desenvolvido nos anos iniciais do ensino fundamental e articular as diferentes áreas do conhecimento.
Essa atividade de avaliação interdisciplinar é composta de passos propostos nas orientações da Produção Textual Interdisciplinar e além de um texto sobre o papel do pedagogo em ambiente não escolar, aqui proposto o ambiente hospitalar, solicita um projeto de atividades para as práticas de leitura em uma classe hospitalar.
A temática proposta nessa produção textual individual favorece o estudo e a reflexão sobre a atuação do pedagogo em espaços não escolares, destacando as particularidades do acompanhamento pedagógico desenvolvido em ambientes não escolares, a importância da leitura nesse ambiente, especialmente no Espaço Hospitalar.
Para o desenvolvimento desse estudo as orientações da atividade interdisciplinar propõem uma Situação Geradora de Aprendizagem
“Laura é professora-pedagoga dos anos iniciais do Ensino Fundamental há alguns anos. Ela atua na parte da manhã em uma escola municipal no interior de Minas Gerais e já trabalhou desde o 1º até o 5º ano. A professora recebeu um convite para lecionar para crianças hospitalizadas.
Inicialmente, sentiu-se bastante insegura, já que nunca havia trabalhado em espaços não escolares, entretanto, resolveu vencer mais esse desafio e aceitou o convite.
As possibilidades de atuação do pedagogo em ambientes não escolares têm sido cada dia mais evidentes. Hospitais, empresas, ONGs, igrejas e associações buscam, com frequência, por esse tipo de profissional. Logo após a sua contratação, a professora Laura foi comunicada pela direção do hospital que ela deveria desenvolver um projeto de leitura no hospital, pois eles acreditavam que a leitura poderia ser um importante aliado no acompanhamento pedagógico a ser desenvolvido com as crianças.”
O desafio aqui é se colocar no lugar da professora Laura e refletir sobre as particularidades do trabalho a ser desenvolvido no ambiente hospitalar e elaborar um projeto de leitura voltado às crianças de 6 a 10 anos de idade.
DESENVOLVIMENTO
A relevância da atuação do pedagogo em espaços não escolares
Para entender como se dá o trabalho do Pedagogo em ambientes não escolares é preciso entender que esse é um campo de atuação da Educação Não Formal, que avança a partir dos anos 1990, como resultado das grandes modificações econômicas e tecnológicas na sociedade, assim como no mundo do trabalho.
Pudemos perceber que a educação não formal busca suprir, em contextos sociais, déficits educacionais deixados pela educação escolar (formal).
Gomes (2014, p.6,7,8) explica no material de atividades complementares 1, da disciplina Espaços não escolares, que essa educação não formal atua em espaços alternativos e com metodologias e sequências cronológicas diferenciadas, os conteúdos curriculares são flexíveis, adaptados segundo a realidade do grupo social a ser atendido. Um dos seus pressupostos básicos é o de que a aprendizagem ocorre por meio da prática social. A escola da forma como está posta não se coloca frente aos conflitos e problemas sociais dos seus alunos.
Entre as principais áreas tratadas pela educação não formal estão a capacitação dos indivíduos para o trabalho por meio da aprendizagem de habilidades e o desenvolvimento de suas potencialidades, a aprendizagem de práticas que permitem aos indivíduos se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos e a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos, enquanto cidadãos.
Na educação não formal é fundamental uma aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazer uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor.
As particularidades presentes na pedagogia hospitalar
Belancieri et al. (2018) explicam sobre a ampliação do campo de atuação do pedagogo no contexto hospitalar e apresentam a legislação que ampara essa atuação. O reconhecimento do atendimento do pedagogo no contexto hospitalar ocorreu a partir da Resolução nº 41/1995, que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, em que a criança tem o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, 1995).
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