Atividade Prática Supervisionada (ATPS) - Educação especial
Por: Bia Oliveira • 1/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.461 Palavras (14 Páginas) • 369 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Beatriz Dos Santos Oliveira 5733168754
Daniele Ap. P. de Paiva 5560123681
Kely C. De Azevedo 6351201840
Stephanie M. Barbosa 1299199494
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação Especial”, sob orientação da Professora-Tutora á distância Maria Cláudia Tiveron Leme da Costa.
RIO CLARO
2015
INTRODUÇÃO
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Nos dias atuais ouve-se muito falar sobre inclusão, que nada mais é que trazer aquele que é excluído socialmente por algum motivo, para uma sociedade para que participe de todos os aspectos e dimensões da vida como: o econômico, o cultural, o político, o religioso e todos os demais. Infelizmente, pode-se dizer que inclusão é um tema distante da realidade social do Brasil. Mas o que significa inclusão? Como o próprio nome diz, inclusão significa incluir, estar junto.
Uma sociedade inclusiva tem seus alicerces, crença de que todas as pessoas têm o direito à participação ativa nas relações sociais. Busca-se dissipar as barreiras e estigmas consolidados em relação a grupos socialmente. (Ainscow, 1997)
Segundo Pastore (2007), as pessoas portadoras de necessidades especiais possuem uma vida muito sofrida, e afirma que esse sofrimento advém da combinação de suas limitações com os obstáculos criados pela sociedade.
A Educação Especial forma um sólido paradigma educacional respaldadas nas subjetividades dos Direitos Humanos, que compactua com a igualdade e as diferenças como princípios inseparáveis na vida cotidiana humana sendo o princípio que orienta a estrutura inclusiva são o de que escolas deveriam acomodar todas as crianças, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
Portanto, ao longo deste trabalho discutiremos sobre Educação Especial; Educação e Escola inclusiva; e as transformações que a educação especial passou até chegar no que ela significa para o Brasil atualmente.
Etapa 1 – O QUE É INCLUSÃO?
Segundo Mel Ainscow Inclusão é a transformação do sistema educacional, de forma a encontrar meios de alcançar níveis que não estavam sendo contemplados.
De acordo com as leituras realizadas pela equipe, identificamos que a inclusão tem passado por varias transformações positivas. O que antes era visto como um inútil, um ninguém, hoje tem a possibilidade de estudar, trabalhar e conviver em sociedade.
Segundo José Francisco Chicon,a sociedade tratava as pessoas com necessidades especiais com duas diferentes atitudes:
· De proteção e assistencialismo;
· De eliminação, menosprezo e destruição.
Isso mudou no ano de 1990 com uma importante reunião onde aconteceu a Conferência Mundial sobre Educação para Todos. Nesta conferência, as nações unidas garantiam a democratização da educação, independentemente das diferenças particulares dos alunos. Foi a partir desta conferência que o movimento da educação inclusiva começou a tomar força.
Em junho de 1994, em Salamanca, na Espanha, ocorreu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade. Nesta conferência reuniram-se mais de 300 representantes de 92 governos e 25 organizações internacionais.
A partir de então as pessoas com necessidade especiais passaram ter um olhar diferenciado frente a suas condições e situações. Foi aí que a sociedade passou a considerar certas mudanças de atitudes e comportamentos em todos os aspectos.
De acordo com Sassaki (1997, p. 41) a inclusão social pode ser conceituada como
"o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos."
Inclusão também é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo.
AS CARACTERÍSTICAS DE UMA ESCOLA INCLUSIVA
Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que está em nossa Constituição desde 1988, mas que ainda não se tornou realidade para milhares de crianças e jovens: meninas e adolescentes que apresentam necessidades educacionais especiais, vinculadas ou não a deficiências.
A educação tem papel fundamental, sendo a escola o espaço no qual se deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania.
Segundo o Ministério da Educação escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades.
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