Atps de Arte,Criatividade e Recreação
Por: silvabol • 1/4/2016 • Relatório de pesquisa • 2.010 Palavras (9 Páginas) • 282 Visualizações
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ANDRÉIA DA SILVA BEZERRA – RA 431344
JOSEPHINE DOS SANTOS PONTES – RA 417236
LÍGIA REGINA CORRÊA REIS – RA 417186
MANOELA DA SILVA REPOLHO – RA 405442
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE ARTE, CRIATIVIDADE E RECREÇÃO.
MANAUS- AM
SETEMBRO -2015
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ANDRÉIA DA SILVA BEZERRA – RA 431344
JOSEPHINE DOS SANTOS PONTES – RA 417236
LÍGIA YREGINA CORRÊA REIS – RA 417186
MANOELA DA SILVA REPOLHO – 405442
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO.
Atividades Práticas Supervisionadas, como avaliação parcial da unidade temática de Arte, Criatividade e Recreação sob a orientação da professora tutora presencial Excelsa Seixas e da professora à distância Mª Clotilde.
MANAUS –AM
SETEMBRO – 2015
MEMÓRIAS ESCOLARES DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
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Durante a infância de Andréia ela se recorda que as aulas de artes eram pouco trabalhadas na escola, as aulas se resumiam apenas em desenhar e colorir. A professora possuía um certo receio em as crianças utilizarem tesouras, pois quando dava as figuras para colorir já vinham cortadas e era só colar. A utilização com tinta guache era muito difícil pois podia “sujar” segundo a professora, ou seja as aulas de artes eram cheias de pode ou não pode, era evidente que a criatividade não era trabalhada de forma correta, pois muito se bloqueava nas crianças ao tentar a metodologia com práticas diferentes.
As memórias de infância de Josephine durante as aulas de artes eram uma espécie de preparação de dona de casa, as crianças aprendiam a pregar botões, a cozinhar receitas simples como arroz ou macarrão, mas também tinham seus dias de produção artística como pintar quadros, desenhos livres, recortes e colagens. Mas a maior parte das aulas eram de ensino domésticos, independentes de meninos ou meninas, todos aprendiam, de uma certa forma foi muito produtivo para sua capacidade doméstica hoje em dia.
Para Lígia, suas memórias na educação artística são boas, pois a maioria das aulas eram de expressão corporal, como danças, teatros, músicas e muitas brincadeiras. As aulas eram ministradas em uma parte do pátio da escola, que era bem grande, assim as crianças podiam realmente trabalhar a personalidade, criatividade e a dicção da voz. Haviam apresentações em dias de datas comemorativas como dia das mães, páscoa entre outros. Lígia foi muito feliz em seu tempo de escola durante as aulas de educação artística.
Nos tempos de escola de Manoela, as aulas de educação artística as crianças faziam desenhos livres, recortes, colagens e pinturas. Pouco era trabalhado a parte de musicalidade ou dramatizações, só se viam apresentações assim no final do ano. Sempre haviam murais de pinturas dos alunos pela escola, mas as aulas eram muito rápidas pois davam prioridade sempre para língua portuguesa e matemática, e muitas crianças só tinham a aula de artes para colorir, e muitas vezes só coloriam na escola, coisa que todas gostavam.
SEMELHANÇAS E CONTRASTES DAS MEMÓRIAS DOS ALUNOS
De modo geral todas as memórias artísticas dos integrantes do grupo foram de alguma forma útil para seu desenvolvimento dinâmico, cultural e social, porém uns mais do que outros, como foi o caso da aluna Andréia, onde o aluno não podia utilizar da tesoura ou de suas próprias expressões artísticas, uma vez que o desenho era entregue apenas para colorir e colar, ou seja, a professora não propunha um tema, apenas passava para os alunos algo que a interessasse ou que fosse mais fácil, as crianças ainda eram moldadas conforme a vontade do professor, fato um pouco diferente para a aula de Josephine onde a escola tinha uma visão de donas de casa, passando a ensinar dotes domésticos, algumas escolas faziam isso naquele tempo e hoje praticamente foram todas banidas do currículo escolar. As outras aulas dos alunos foram trabalhadas de forma a criação da personalidade de cada um com temas propostos com aulas de danças, músicas e teatros. Percebe-se que quando crianças, realmente viveram fases boas em suas vidas artísticas nas escolas, trazendo assim boas memórias a serem compartilhadas.
Os professores de modo geral tiveram um bom conceito em ministrar as aulas, mas poderiam ter explorado mais matérias como: botões, miçangas, papelão, colas coloridas algodão, entre outros, para fazerem a criatividade acontecer de um modo mais expressivo e dinâmico, pois muitas vezes o professor limita-se a poucos recursos artísticos e impede a criatividade do aluno de acontecer. A capacidade de uma criança crescer em sua personalidade vem muitas vezes da forma de se expressar e estas podem ser as aulas de artes nas escolas, pois muitas crianças às vezes na vida só tem essa oportunidade dentro da escola, então o professor precisa ter uma visão de mundo desses alunos e possibilita-los para isso, através de incentivo e possibilidade da criatividade.
A IMPORTÂNCIA DE CONTEMPLAR AS PRÁTICAS ARTÍSTICAS EXPRESSIVAS E RECREATIVAS NO ESPAÇO ESCOLAR
A arte na educação age como uma nova forma de pensar. É entender que ela é constituída de atividades criativas e expõem o modo como o ser humano vê o mundo. Através da arte é possível desenvolver no aluno a percepção, imaginação, emoção e reflexão.
O papel da escola ao ensinar Artes, está estimulando a aprendizagem através da dança, do teatro, da musicalidade ou apenas do colorir. A escola deve proporcionar este enriquecimento cultural aos alunos de modo prazeroso e não apenas por obrigação, pois o que é feito de mau gosto, as crianças percebem e retribuem da mesma forma.
Os alunos devem ser estimulados a expor através da arte seu senso crítico, devem se avaliar e terem a autonomia de saber se seu trabalho ficou bom ou se pode ser melhorado, enfim, a arte vai muito além das salas de aulas, ela prepara o indivíduo para uma melhor compreensão, motivação e socialização, utilizando assim a Artes como forma de recarga de suas energias. A educação da arte propicia ao aluno um modo peculiar de dar sentido às experiências das pessoas.
QUAL O PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA?
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