Atps didatica

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO

Nome- Aparecida Alessandra Bassi RA-6942018728

Dayane Carolina Souza Batista RA-1299539119

Solange Aparecida De Campos Santos RA-6542282240

Maila Rodrigues Porto Antonio RA- 6757374681

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Didática e praticas de ensino. ”2/ semestre-, sob orientação do professor-tutor à distância Maria Clotilde Bastos

SERTÃOZINHO Novembro/2013

ETAPA 1

Para uma sociedade mais justa, as desigualdades sociais teriam que ser reduzidas, isso requer um comprometimento muito sério com essa questão, compromisso com a História, para desmistificar essa problemática do preconceito. Não podemos abafar, acreditando que não há discriminação e preconceitos no cotidiano da escola, temos que lutar para evitar que aconteça e que haja banalização do tema. E com isso começamos desde pequenos com um projeto que pretende discutir isso em sala de aula.

Tema: Preconceito

Título: É legal ser Diferente

Público-alvo: 1º ano ciclo I

Cronograma: Quinze dias, sendo utilizadas duas aulas com cinquenta minutos cada por dia.

Justificativa: Algumas crianças têm dificuldades de aceitar as diferenças. Tratam os colegas de forma preconceituosa, destacando suas dificuldades. Hoje em dia, um dos grandes desafios para a prática docente é referente às diferenças e a preconceito racial, e o dificulta é o não conhecimento das raízes, da história e da cultura africana. As situações conflituosas encontradas em salas de aula demonstram como os meninos e meninas carregam em si o preconceito que vem se acumulando de geração em geração.

Dessa forma, depois desse projeto, pretendemos avançar no trabalho sobre a questão citada, incentivando os alunos a conhecer os valores e identidades advindos do meio cultural em que vivem. Tratar as pessoas com dignidade é a melhor maneira de desenvolver o respeito, diminuindo as ações preconceituosas.

Objetivo geral: Conscientizar os alunos que todos somos diferente e que devemos ser respeitados pelo que somos, independentes das nossas necessidades.

Conhecer e valorizar a história e a cultura africana, bem como desenvolver o respeito às diferenças, repudiando qualquer forma de preconceito e ampliando seu conhecimento cultural.

Objetivos específicos: Identificar vários tipos de diferenças;

Estimular a afetividade e o cuidar do outro;

Desenvolver um senso crítico sobre o preconceito racial, bem como trabalhar os valores humanos para que os alunos se fortaleçam como sujeito social e cidadão;

Valorizar a cultura negra, na escola e na sociedade;

Desmitificar o preconceito relativo aos costumes religiosos provindos da cultura africana;

Trazer à tona, discussões provocantes, por meio das rodas de conversa.

Desenvolvimento: O desenvolvimento desse projeto estará de acordo com as necessidades das turmas e a realidade local. O tema será desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos.

Os alunos devem fazer observações diretas no convívio familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

História: Tudo bem ser diferente;

História: “Menina bonita do laço de fita”;

Exibição de filmes como Kiricu e outros;

Audição, análise e ilustração de músicas que retratem o tema;

Ilustrações dos trabalhos de Candido Portinari – “Menina com tranças e laços” fazendo uma analogia com o livro “Menina bonita do laço de fita” e “cabeça de negro”;

Estar em contato com músicas da cultura africana como o samba, a batucada;

Confeccionar cartazes com recortes, pinturas e colagens - com fotos de revistas que tratam da diversidade étnica brasileira e a cultura do negro.

Fundamentação Teórica: Propomos pensar e dirigir nosso olhar sobre como se dá a discussão sobre as relações raciais na escola e na sociedade.

A educação é entendida como um processo social no qual os cidadãos têm acesso aos conhecimentos produzidos e deles se apropriam de forma a se prepararem para o exercício de sua cidadania. Representa um ato político que pode levar à construção de um indivíduo participante, como à construção de indivíduos conformados à realidade apresentada. (CAVALLEIRO, 2006, p. 21).

Portanto, a educação constitui um dos espaços privilegiados, junto com a família, para a discussão da temática racial no sentido de desconstruir a hierarquização cultural, a naturalização do racismo e da discriminação, a propor a inclusão de valores que se mostraram prejudiciais para as relações humanas.

Recursos: Filmes, Músicas, DVDs, CDs, Materiais de desenhos e pintura, Livros de histórias africanas ou que retratem o tema, Obras de Cândido Portinari, Revistas, Jornais e brincadeira africanos.

Produto Final: Montagem de um painel com os cartazes confeccionados pelos alunos, para serem colados por toda a escola, ajudando assim a desmistificar o tema.

• ETAPA 2

A pesquisa elaborada para essa etapa pretende estudar o relacionamento entre professor e aluno no cotidiano escolar. A real importância do professor na vida das crianças. Para a realização da mesma, foi realizada visitas de duas horas diárias, durante 10 dias em uma creche da rede municipal de Pontal, em uma sala Maternal I, com quinze crianças na faixa etária de dois anos, a sala conta com duas professoras. Enfatizamos a relação afetiva, de amizade em sala de