Atps ensino fundamental
Por: Dricka2015 • 17/11/2015 • Trabalho acadêmico • 4.785 Palavras (20 Páginas) • 443 Visualizações
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CENTRO DE INTERAÇÃO E ENSINO
PEDAGOGIA
Acadêmicas:
Lucivânia de Souza. RA: 8332005283
Maria Borges da Silva. RA: 8332005522
Katiuscia Reis do Nascimento. RA: 448823
Dayana Mayara dos Santos Moreira. RA: 382251
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
Prof.ª Alessandra Coelho S. Bojikian
CAMPO GRANDE MS
2015
INTRODUÇÃO
A pesquisa tem por finalidade nos mostrar a importância dos estudos que define a educação em dois aspectos:
Como meio de socialização, de valores de normas e saberes que asseguram a integração social;
E como meio de seleção social que deve contemplar, dentro da ordem e da harmonia, uma divisão do trabalho cada vez mais complexa.
DESENVOLVIMENTO
Falando na Educação e a Escola no Brasil Saviani identifica quatro grandes concepções na organização, orientação e funcionamento da escola: a concepção humanista tradicional, moderna, analítica e dialética.
A concepção humanista tradicional se da a partir do conceito educacional da visão de homem pré - determinada, onde cada homem é uma essência imutável, propondo a educação conforme a essência de cada ser humano, resultando no entendimento de que as mudanças realizadas, são acidentais.
A concepção humanista moderna deriva seu conceito de educação, quando afirma que a existência do Homem precede de sua essência, a exemplo do que faz a "tradicional". Dessa maneira, resultando em seu conceito: "um ser completo desde o nascimento e inacabado até a morte".
A analítica, diferentemente das duas concepções anteriores, não embasa seu conceito de educação em uma visão pré determinada do homem. Sua formulação tem como núcleo conceitual a tarefa da educação, definida como aquela que tem como exatidão o significado lógico, à linguagem em função do contexto. Compõe o contexto como o tempo, o lugar, a situação, a identidade, os temas de interesse e as histórias pessoais do educador e daqueles a quem este se dirige (SAVIANI,1987). Essa concepção exclui do processo educativo e o contexto histórico e sustenta o caráter utilitário da educação e a neutralidade do
conhecimento. Teve destaque no Brasil a partir da década de 60, após a crise da tendência humanista moderna, predominante no período de 1945 a 1960.
A organização política que veio anteriormente com a Proclamação da República, apoiou-se na descentralização político econômico, abrangendo também na organização escolar, como foi evidenciado no texto da Constituição de 1891. Mediante a essas definições a Escola se organiza em graus de ensino: o 1º grau para crianças de 7 aos 13 anos e o 2º grau para crianças a partir dos 13 anos.
Uma das intenções desta nova organização escolar foi justamente fazer com que os diversos níveis de ensino se tornassem formadores e não apenas uma ponte para passar para o grau seguinte. O ingresso nos cursos superiores seria precedido de exames com o objetivo de medir a capacidade intelectual dos ingressistas. Outra intenção era assegurar que a formação no 2º grau ocorresse tendo como base a ciência. Portanto, as controvérsias e propostas de reformas giravam em torno de 2 dilemas:
- Formação humana X preparação para o ensino superior
- Formação humana baseada na ciência X formação humana baseada na literatura.
Resultado desse impasse é que ambos os ensinos (1º e 2º) tornaram-se dominadores da ciência e da arte, não resolvendo dilemas nem o nível de idéias, muito menos da suficiência da escola. Na prática, a escola se manteve como preparadora daqueles que iriam ingressar no próximo grau de ensino.
A Lei nº 9.394/96 (LDB) e a Realidade Educacional
A tramitação no Congresso Nacional para aprovação e implementação desta Lei foi longo e conflituoso, mas apesar das inúmeras tentativas de eliminação dessas conquistas, finalmente, a Lei foi promulgada, e oferece novas oportunidades educacionais a todo o povo brasileiro, trazendo um conjunto de definições políticas que visam orientar o sistema educacional e introduzir mudanças significativas na educação básica do país.
Observaremos as mudanças ocorridas na estrutura educacional no Brasil, após a atual LDB, vigorando em todo o território nacional brasileiro.
Educação-Infantil:
A especificidade atribuída a essa etapa da escolarização, segundo o qual o papel da pré-escola seria o de suprir as "deficiências" das crianças, especialmente as de origens populares. A manutenção da educação infantil como primeira etapa da educação básica representa uma vitória e a dimensão pedagógica do atendimento de crianças de 0 a 6 anos objetivando o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico intelectual e social (artigo 29 da LDB).
Segundo Corrêa (2007), as primeiras instituições voltadas para a educação infantil no Brasil surgiram em 1896, na cidade de São Paulo e espalhou-se somente em meados de 1940, principalmente na cidade de Porto Alegre capital gaúcha que já contava com 40 jardins de infância. Foi a partir de 1970 que creches, jardins de infância e pré-escola expandiram-se de maneira vagarosa, principalmente em função da pressão das autoridades competentes pela sociedade civil.
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