Atps projeto multiciplinar
Por: juliacastilhos • 18/11/2015 • Trabalho acadêmico • 2.727 Palavras (11 Páginas) • 259 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDERP
POLO DE RIO VERDE – GO
CURSO DE PEDAGOGIA
ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO
ARTE E RECREAÇÃO
NO DESENVOLVIMENTO CRIATIVO INFANTIL
ACADÊMICOS:
GISELLE FERREIRA DE FREITAS GARCIA - RA 422259
GABRIELLY DE PAULA ANDRADE - RA7932712573
JULIA CRISTINA CAMPOS DA COSTA - RA 430193
MARIA IDALINA DOS SANTOS PEREIRA – RA 429243
TUTORA PRESENCIAL: FABIANA ANTONIA DE FREITAS MELO
RIO VERDE – GO
SETEMBRO, 2015
INTRODUÇÃO
Este relatório traz a importância das artes na Educação Infantil, espera contribuir para a aprendizagem e os experimentos e, principal, colaborar com o desenvolvimento físico, social-cognitivo, artístico, critico, afetivo e promover a capacidade de expressão cultural de nossas crianças. A arte tem sido tradicionalmente, uma parte importante nos programas da chamada primeira infância.
Quando pensamos em como se ensinar e se aprender arte na escola, é essencial compreender que a arte e a cultura possuem uma relação grandiosa. A cultura é a produção e a troca de significados entre membros de determinados grupos sociais, significados esses que podem estar presentes nas conversas do dia a dia, nas teorias mais elaboradas dos intelectuais, e em tudo que esta ligada a criança.
Memorias artísticas
A arte em minha época escolar era trabalhada de forma educacional, onde o professor propunha o tema a ser trabalhado e não deixava o aluno expressar sua opinião sobre o que realmente ele gostava de fazer, existiam varias formas de artes, como pintura, musica, dança teatro, entre outras. A arte sempre foi muito explorada em todas as épocas, pois é de suma importância para o desenvolvimento criativo dos educandos, expressar através de desenhos os sentimentos sempre foi à maneira mais fácil de conversar e descobrir o que se passa na cabeça dos alunos. Lembro-me das feiras artísticas onde nos expúnhamos nossos trabalhos com muito orgulho, havia apresentação de dança, musicas artes em todas as suas formas, as aulas de artes sempre nos trazia uma enorme alegria e satisfação em realiza-las.
Na década de 80 e 90 a disciplina chamava Educação Artística a matéria era trabalhada uma vez por semana, os aluno esperavam a aula com uma grande alegria pois a aula era vista como um relaxamento e um momento de descontração. A proposta era um trabalho manual, os quais deveriam fazer o mais parecido possível, geralmente a professora se baseava em datas comemorativas para desenvolver a atividade, sempre voltado para uma lembrancinha, um cartão e um desenho.
Também era trabalhado desenhos livres
A ideia de trabalhar projeto envolve a antecipação de algo desejável que ainda não foi realizado, traz a ideia de pensar uma realidade que ainda não aconteceu. O processo de projetar implica analisar o presente como fonte de possibilidades futuras.
No entanto, o ato de projetar requer abertura para o desconhecido, para o não determinado e flexibilidade para reformular as metas à medida que as ações projetadas evidenciam novos problemas e dúvidas.
O trabalho com projeto permite que o aluno consiga aprender a organizar seus próprios conhecimentos e a estabelecer relações entre fatos de diferentes áreas na organização dos saberes, utilizando, para isso, seus novos conhecimentos, para poderem enfrentar os novos problemas que surgirem e, assim, atuarem no mundo com competência. O trabalho com projeto é uma experiência valiosa, unitária, intencional, intensamente automotivada e realizada em situação real, cujo objetivo determina os rumos das atividades e guia os seus passos ate sua completa realização.
A aprendizagem nesse processo ocorre por meio da interação e articulação entre conhecimentos de distintas áreas, conexões estas que se estabelecem a partir dos conhecimentos cotidianos dos alunos, cujas expectativas, desejos e interesses são mobilizados na construção de conhecimentos científicos. Desta forma, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento.
Portanto, o papel do professor deixa de ser aquele que ensina por meio da transmissão de informações, que tem como centro do processo a atuação do professor para criar situações de aprendizagem cujo foco incida sobre as relações que se estabelecem nesse processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo a partir das relações criadas nessas situações.
No entanto, para fazer a mediação pedagógica, o professor precisa ter conhecimento dos vários pontos de vista: humano, intelectual, ético e profissional. Deve partir de onde o aluno esta em termos de desenvolvimento. O conhecimento da realidade do aluno também é essencial para trabalhar em função do aluno real que temos em nossa sala de aula. Além disso, é fundamental que o professor tenha clareza da sua intencionalidade pedagógica para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, garantindo que os conceitos utilizados, intuitivamente ou não, na realização do projeto sejam compreendidos, sistematizados e formalizados pelo aluno.
O trabalho por projetos requer mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e consequentemente, na postura do professor.
Segundo Hernández (1988, p.49) o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola”.
Essa compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois não existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que envolve a realidade de sala de aula, do contexto escolar.
O educador deve estar preparado e saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, para que ele seja capaz de transformar as informações transmitidas e pesquisadas em conhecimento, por meio de situações-problema, projetos e outras atividades que envolvam ações reflexivas. O importante é que haja um movimento entre estas duas abordagens pedagógicas de forma articulada, propiciando ao aluno vivenciar o fazer e o compreender e, consequentemente, a reconstrução do conhecimento.
Outro ponto importante para a educação de qualidade é o currículo, o qual deve permitir uma flexibilidade, a qual torne possíveis mudanças processuais, que promovam a autonomia dos alunos, tornando-os aptos a atuar numa realidade em constante mudança, autonomia esta que envolva inclusive a produção de seu próprio conhecimento, evitando o modismo curricular de uma educação acomodada e mecanizada que faz sempre a mesma coisa todos os dias.
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