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Atps trabalho acadêmico

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  308 Visualizações

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ANHANGUERA - UNIDERP

PÓLO NOVA ANDRADINA - MS

PEDAGOGIA 5 

Maria Alice Modesto de Souza Baldasso – Ra: 425293
Rosa Helena Pontes Salomão – Ra: 415328
Silvana Cordeiro - Ra: 421737
Zoraide Corrêa de Assis Morais – Ra: 422045

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

ORGANIZAÇÃO E A ESTRUTURA DO SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO

Profa. Maria Clotilde Bastos

Nova Andradina – MS

15/04/2015


Características do Sistema de Ensino Brasileiro

Na organização do Estado brasileiro, a matéria educacional é conferida pela Lei no 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aos diversos entes federativos: União, Distrito Federal, Estados e Municípios, sendo que cada um deles compete organizar seu sistema de ensino, cabendo, ainda União à coordenação da politica nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva.

Quanto ás etapas correspondentes aos diferentes níveis constitutivos do desenvolvimento educacional, a Educação Básica compreende:

 I- a Educação Infantil, que compreende: a Creches, englobando as diferentes etapas do desenvolvimento da criança até 03(três) anos e 11(onze) meses; e a Pré- Escolas, com a duração de 02(dois) anos.

II- o Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, com duração de 09(nove) anos, é organizado e tratado em duas fases: a dos 05(cinco) anos iniciais e a dos 04(quatro) anos finais.

III- o Ensino Médio, com duração mínima de 03(três) anos.  

Cada sistema de ensino está incumbido pelas prescrições da LDB: aos Estados e Distrito Federal, está assegurar o Ensino Fundamental e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a todos que o demandarem. E ao Distrito Federal e aos Municípios cabe oferecer a Educação Infantil em Creches e Pré-Escolas, e, com prioridade, o Ensino Fundamental.

O conceito de qualidade da educação é uma construção histórica que assume diferentes significados em tempos e espaços diversos e tem a ver com os lugares de onde falam os sujeitos, os grupos sociais a que pertencem os interesses e os valores envolvidos, os projetos de sociedade em jogo. A proposta pedagógica, ou projeto pedagógico, é plano orientador das ações da instituição e define as metas que se pretende para o desenvolvimento dos educandos. A instituição organiza seu currículo, que pode ser entendido como as praticas educacionais organizadas em torno do conhecimento e em meio ás relações sociais que se travam nos espaços institucionais, e que afetam a construção das identidades dos educandos.

A elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica pressupõe clareza em relação ao seu papel de indicador de opções politicas, sociais, culturais, educacionais, e a função da educação, na sua relação com os objetos constitucionais de projeto de Nação, fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, o que implica igualdade, liberdade, pluralidade, diversidade, respeito, justiça social, solidariedade e sustentabilidade.

A finalidade do Ensino Fundamental

A ampliação do período da escolaridade obrigatória, que assegura o acesso da criança de seis anos de idade ao ensino fundamental, além de viabilizar um tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar suas oportunidades de aprendizagem. Esta ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, nas propostas pedagógicas, no material didático e nos recursos; uma vez que a faixa etária dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas especificidades.

Podemos considerar uma desvantagem se compararmos que o Ensino Fundamental é metodológico, a obediência e o silencio são meios considerados fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, e as disposições das carteiras em que a criança senta uma atrás da outra, ritmo é diferente da Educação Infantil. A questão é que simplesmente de arriscar em colocar uma criança de seis anos no Ensino Fundamental, menos condições é expô-la, ainda mais cedo ao fracasso escolar.

A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessa questão fica a duvida, se essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízos para a qualidade do ensino.

O problema não está na quantidade de anos, mas na qualidade dos mesmos. Seria necessária uma ampla reestruturação na forma de ensino e na qualificação dos docentes. Enquanto continuarmos tratando ‘’como iguais’’ em um contexto em que todos são muito diferentes e estarão cometendo os mesmos erros, independentemente de anos. De tal maneira seria adequado classes com menos alunos e que todos tivessem o mesmo nível, para que pudessem aproveitar melhor o que é ensinado. Na Educação Infantil, mesmo a criança estando no processo de ensino-aprendizagem, ela não é obrigada a aprender a ler e escrever, porem no Ensino Fundamental terá mais atividades que irá sobre carrega-la, o que acarretará mais desempenho, pois as cobranças serão maiores. Dessa forma a criança poderá se sentir desmotivada ou fracassada e perder a vontade de aprender, não se pode cobrar de uma criança de seis anos uma conduta semelhante à de uma de sete anos.

É preciso que haja de forma criteriosa, com base em estudos, debates e entendimento no âmbito de cada sistema de ensino, a reelaboração das Propostas Pedagógicas das Secretarias de Educação e dos Projetos Pedagógicos das Escolas, de modo a assegurar que a matricula das crianças de seis anos de idade nas instituições de ensino permita o pleno desenvolvimento nos aspectos físicos, psicológicos, intelectual, social cognitivo, com vista a alcançar os objetivos do Ensino Fundamental, que agora é de nove anos.

 Essas mudanças além de propor mais qualificação aos professores também afeta diretamente os alunos, então, é preciso que os professores estejam mais atentos, pois essas crianças precisam de mais tempo para brincar, desenhar, cantar musicas, interagir com os demais, ouvir e contar historia. Ainda há muito que planejar e organizar, para que haja medidas que melhorem as condições de igualdade e de qualidade no Sistema Educacional Brasileiro.

Organização Auxiliar da Escola

A APM- Associação de Pais e Mestre é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que agrega pais de alunos ou seus responsáveis, professores e funcionários da escola. Os objetivos da APM são de natureza social e educativa, sem caráter político, social ou religioso.

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