AÇÃO DOCENTE E O LIVRO DIDÁTICO NO AMBIENTE DIGITAL
Por: GracieneOliveira • 27/3/2017 • Resenha • 690 Palavras (3 Páginas) • 524 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO CBH/UEMG
CURSO DE PEDAGOGIA – VI E - NOITE
GRACIENE PEREIRA DE OLIVEIRA
FICHAMENTO: AÇÃO DOCENTE E O LIVRO DIDÁTICO NO AMBIENTE DIGITAL
A situação em que o texto começa nos remete a velha forma de ensinar, onde, os alunos não são atraídos ou encorajados á busca de informação e aprendizado, apesar de as turmas estarem sempre se renovando, a forma de ensinar continua a mesma, mas já não se obtém bons resultados. Um dos problemas apontados no texto é que os cursos de capacitação de professores para trabalhar com tecnologias, na maioria das vezes, não são tão eficientes e eficazes como deveriam ser, o que se tem visto são cursos que preparam os professores apenas para utilizar os novos recursos didáticos.
Segundo Kaski (2004), os cursos de capacitação:
“Baseiam-se na premissa de que basta apenas ensinar os professores a “botar a mão na massa”, a “mexer com o computador”, basta-lhes aprender as linguagens e as técnicas para a utilização dessas máquinas, para fazer a transformação no ensino. Esse é o grande engano...”
Diante desse cenário, é preciso uma grande mudança nas práticas e ações do professor que não é mais o único que detém o conhecimento ou a informação. Além dos livros didáticos, existem as mídias digitais, mas elas sozinhas não educam. Caso não haja uma mudança, dificilmente os alunos irão se interessar pela aula, ainda que tenha o uso de um computador como recurso.
Como o objeto do capítulo é ação docente e o livro didático no ambiente digital, o texto em questão traz algumas diferenças e semelhanças, vantagens e desvantagens com relação ao livro didático x texto eletrônico (computador). Vale ressaltar que tanto o livro didático, quanto o computador, podem ser consideramos instrumentos alfabéticos, tendo em vista que a tela do computador é um livro no qual se lê sobre o mundo na forma de palavras, imagens e páginas.
Para Kaski (2004), a leitura de um texto impresso dá-se em sentido linear: da esquerda para a direita e de cima para baixo, e um hipertexto, o livro impresso não se altera, expande ou se atualiza (apenas em nova edição). Enquanto a leitura na tela de computador é muito diferente de ler um livro, pois no ambiente digital os conteúdos são estruturados na forma de hipertextos, estes permitem aos leitores a criação de vários caminhos na construção do conhecimento, tais caminhos são traçados pelos links - característica marcante dos hipertextos, sendo a base dessa linguagem.
Outra diferença, é que na leitura dos livros impressos os olhos tem sua ação isolada dos demais sentidos, mas com a leitura de novos livros e textos eletrônicos é possível, ter uma experiência multissensorial, tornando-a divertida, com esta interação, tem se a liberdade e criatividade, o aluno passa a assumir responsabilidade no processo educacional, será ótimo ver isso, acontecendo nas escolas.
Falando em experiência multissensorial, liberdade e criatividade, Kaski (2004), menciona uma exposição feita pela Xerox chamada "Experiments in the Future of Reading" no Tech Museum em São Jose, na Califórnia. Essa exposição possibilita aos visitantes alterar e reconfigurar textos, além de oportunizar uma leitura tátil, em que os leitores utilizam não apenas a visão, mas também os outros sentidos no momento da leitura, garantindo assim uma maior interação com o texto.
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