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BREVE HISTÓRICO DA PRESENÇA/AUSÊNCIA DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR BRASILEIRA

Por:   •  12/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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Fichamento. ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambiguidades e contradições. Campinas: São Paulo. Autores Associados, 2002.

BREVE HISTÓRICO DA PRESENÇA/AUSÊNCIA DA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR BRASILEIRA

- Segundo historiadores, desde que se projetaram e começaram a funcionar os primeiros colégios dos jesuítas no Brasil Colônia, a filosofia logo passou a figurar como um de seus cursos (CUNHA, 1980, P.30; CARTOLANO, 1985, P22). p. 8

DO PERÍODO COLONIAL ATÉ A REPÚBLICA: PRESENÇA GARANTIDA

  1. PERÍODO JESUÍTICO

- No Brasil, os cursos organizados pelos jesuítas funcionavam em colégios e seminários, e estruturavam -se, de modo geral, em quatro graus de ensino sucessivos e propedêuticos: o curos elementar, o curso de humanidades, o curso de artes e o curso de teologia. (p. 9)

- No curso de artes também chamado de curso de ciências naturais ou curso de filosofia, ensinava-se, durante três anos, lógica, física, matemática, ética e metafísica. Aristóteles era, como em todos os colégios, o principal autor estudado. ( CUNHA, 1980, p. 27)

- Toda a estrutura de organização dos estudos, feita segundo o modelo do jesuítas, baseava-se nas normas sistematizadas pelo Ration Studiorum (plano de estudos). (p. 9)

- Ration Studiorum, aprovado de forma definitiva no começo do século XVII. ( P. 10)

- O ensino deveria ser organizado em dois graus: “ Os studia inferiora, correspondente, grosso modo, ao atual ensino secundário, e os studia superiora, correspondente aos estudos universitários” ( CUNHA, 1980, P 25)

- Na forma, devia seguir o Rtio Studiorum, com disciplina e rigor; e no conteúdo, devia estudar Tomás de Aquino e, com algumas ressalvas, Aristóteles (PAIM, 1984, P. 211)

- Esses estudos eram destinados aos “homens bons” da Colônia, os proprietários, senhores de engenho etc., estando os índios, os negros e os brancos pobres excluídos desse processo.  (p.12)

- A hegemonia da Companhia de Jesus no campo educacional persiste até a reforma empreendida pelo Marquês de Pombal (1759). (p.12)

  1. PERÍODO PONBALINO

- O ensino escolar, no período pombalino, muda radicalmente a perspectiva em relação ao ensino dirigido pelo Ratio Studiorum dos Jesuítas, fundamentalmente, na leitura de Aristóteles e de Tomás de Aquino. Segundo o “ novo plano de estudos”, além de propor uma bibliografia aberta ás novidades literárias da época, sobretudo as vindas da França, sugere-se evitar a leitura de Aristóteles, tido por Pombal como um “filósofo abominável” ( CUNHA, 1980, . 51)

- Com a expulsão dos jesuítas, Pombal empreende uma reforma político-pedagógica de caráter amplo, organizando a educação na Metrópole portuguesa em outras bases: laica e liberal, e as colônias deveriam adaptar-se à nova orientação. Contudo, o que houve na prática foi o desmonte do que havia es estrutura pedagógica montada pelos jesuítas: escolas, professores, materiais didáticos, livros etc., sem colocar no lugar algo equivalente, no nível estrutural. (p. 15)

- O “ novo ensino” deveria ocorrer através de “ aulas régias” ou seja, “ aulas avulsas”. (ibidem)

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