Bienal 2016
Por: rakellmoller • 26/10/2016 • Artigo • 311 Palavras (2 Páginas) • 304 Visualizações
No dia 13 setembro 2016 tirei o dia para visitar a 32º Bienal cuja o tema Incerteza Viva fez do visitante um participe que interage o tempo todo com tudo.
Esta Bienal em particular evita expor obras [quadros] pendurados ordenadamente nas paredes ou esculturas colocadas estrategicamente nos espaços certinhos deixando bem claro [?] que isto é função dos museus tradicionais.
Logo na entrada deparei-me com uma sala de projeção onde estava sendo exibido um filme sobre pescaria onde o pescador após pescar um peixe [grande] o acariciava e o abraçava quando percebi que o peixe estava parando de respirar sai da sala sentindo um mal estar horrível devido a cena.
Soube depois que o referido pescador ficara acariciando o peixe até sua morte.
Isto é arte?
Continuei meu caminho sentindo e percebendo que o objetivo era deixar o visitante instável e cheio de dúvidas as vezes oferecendo espaço para um descanso cheio de reflexões, duvidas, certezas.
De repente um assoalho onde pulei creio que havia um mecanismo sob os mesmos e voltei por instante a minha infância senti que esta obra era uma experiência com proposta sensitiva.
Entrei numa casa parecia um iglu feita de barro e bambu que dava uma paz introspecção e espiritualidade.
Numa outra sala [ ágora=tapera] vivenciei uma experiência de rituais e vozes indígena caboclo e afro.
Nas outras salas vi projeção de filmes com trabalhadores[colheita e construção] que enquanto lidavam se união através de cantigas vi um outro um outro filme que mostrava uma militância contra a exploração de mão de obra e a sobrevivência indígena, no quesito ciência vi fios conectados a batatas que penso ser um teste de física mostrando a energia [?] que a nelas.
Em Incerteza Viva mostrou e me fez sentir questões sobre a xenofobia a violência as mutações climáticas e biológicas ao mesmo tempo que me deu um sentimento de angustia dúvida espiritualidade e paz. Raquel A. Moller
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