Centro Universitário Leonardo da Vinci
Por: Thamires S2 • 14/9/2023 • Projeto de pesquisa • 1.889 Palavras (8 Páginas) • 55 Visualizações
O AUTISMO
Amanda Oliveira da Silva
Andson Valente Barbosa
Francisca Thamires Nascimento Alves
Viviane Silveira Rodrigues
Professora tutora: Luciana Farias de Sousa
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Pedagogia ( PED FLC10332) Prática Pedagógica
05/07/2023
RESUMO
Este paper refere-se ao transtorno do aspectro autista, com intuito de analisar,compreender e informar sobre o tema, sendo este muito mencionado e presente em instituições de ensino, pois trata-se de um assunto ambíguo, repercutindo cotidianamente na sociedade. Observa-se que muitas são as discussões e analise referente ao espectro do autismo, constatando que muito se tem a esclarecer a professores, pais e sociedade, para se oportunizar a este indivíduos com autismo um qualidade de vida assim como um desenvolvimento educacional de qualidade para que este docentes consigam alcançar seus objetivos de vida tanto profissional quanto pessoa.
Palavras chaves: Autismo. Informação. Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
A prática pedagógica que iremos ressaltar a seguir é um reflexo das dificuldades, abordagens, da vida e o dia a dia de crianças com TEA Transtorno do Aspectro Autista.
O autismo é um transtorno global no desenvolvimento, uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo. Abordar este tema é de fundamental importância visto que o desempenho da criança com autismo depende da motivação dos profissionais professores e da parceria com a família. O tema escolhido é um assunto bastante complexo e ao mesmo tempo desafiador. As dificuldades encontradas por essas crianças em relação à comunicação e interação afetam globalmente o seu desenvolvimento e assim a sua vida em sociedade. O curso de Pedagogia fez uma prévia introdução sobre a educação inclusiva para crianças autistas e esse assunto nos provocou o interesse em pesquisar métodos para o processo de ensino aprendizagem para com esses sujeitos.
Para o professor, as primeiras reações artísticas podem provocar um sentimento de incompetência sendo necessário compreendê-los, para posteriormente ajudá-los. Além disso, essa relação nos instiga a avaliar nossas metodologias e nossa criatividade, auxiliando essas crianças autistas a aproximarem-se do mundo dos significados e das relações humanamente significativas que as outras crianças sem transtornos do desenvolvimento possuem. Que meios podemos usar para ajudá-las a comunicar-se para atrair sua atenção e interesse pelo mundo das pessoas, para retirá-la de seu mundo ritualizado, inflexível, fechado em si mesmo.
Para inserir e incluir o autista não basta apenas conhecer e aplicar determinadas técnicas é necessária a compreensão do que consiste em ser um autista. Segundo Orrú (2010), também num perspectivo sócio histórico, a formação do indivíduo não é determinada somente por fatores internos. Dessa maneira, a pessoa autista não se desenvolve somente por fatores biológicos, mas sim como um sujeito social que se constrói nas relações sociais, a partir de mediações com o meio onde vive. Segundo Paulo Freire “É preciso que o educador aprenda como vivem seus alunos, que conhecimentos eles e elas já possuem do mundo, que assunto lhes interessam. Daí, o educador verificará como o conhecimento cientifico poderá auxiliá-los a saber, mais do que já sabem” (FREIRE, 2014,P.111)
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O transtorno do aspectro autista é um transtorno do desenvolvimento neurológico, que afeta principalmente crianças podendo afetar o desenvolvimento da interação desse docente. Sendo assim os sintomas mais comuns, a falta de interatividade, comunicação social, interesses restritos e repetitivos com pessoas que as rodeiam, sendo na escola, em família sociedade em geral.
Desse modo,a maioria desses indivíduos com TEA tem dificuldades de falar e se expressar, presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas. Muitas vezes caracterizado por movimentos repetitivos, sensibilidade com o toque, o olhar, atraso na fala e gestos, dificuldades em iniciar e manter uma conversação.
O autismo é um transtorno hostil e sem cura, muito comum em meninos, por se comunicarem de maneira diferenciada das meninas por na maioria serem menos espontâneas e manterem um comportamento diferente dos meninos esses sintomas passam despercebidos. Se tem conhecimento que dia 2 de abril é o dia mundial de conscientização do autismo, a cor símbolo dessa data é o azul, justamente por haver mais meninos do que meninas, de maneira que cada autista é único.
Nenhuma criança com autismo é igual a outra, cada uma tem seu grau, avanços e dificuldades. Dia 18 de junho é o dia do orgulho autista e tem como símbolo o símbolo do infinito. Hoje em dia contamos com escolas capacitadas para receber esses docentes, infelizmente não a maioria que deveria, mas uma minoria que vem crescendo. Para a escola não basta somente saber que conta com alunos autistas, ela precisa receber e saber como lidar com essa criança tão especial quanto as outras.
As vivencias, o grau, as dificuldades, os medos... Imagina você professor trabalhar com um aluno que tem dificuldades de falar e muitas vezes também de olhar o olho? É uma série de fatores que tornam o dia e a vida desse docente mais difícil no cotidiano. Esse transtorno as vezes se manifesta visivelmente assim que a criança nasce mas muitas vezes isso leva anos para se ter o diagnostico correto, em casos leves pais e médicos não percebem.
“O desenvolvimento do sujeito se dará no sentido de promover uma adaptação mais precisa da realidade. As estruturas mentais, assim como os processos afetivos da criança, tenderão a alcançar níveis cada vez mais elevados de desenvolvimento, em função da ação recíproca entre crianças e seu ambiente. Esse processo de dará por meio de sucessivas assimilações e acomodações do sujeito na interação com os objetos de conhecimento”. (PIAGET, apud OLIVEIRA, 2014, p.93).
A criança autista também precisa do uso de medicamentos que fazem toda a diferença no tratamento, esses medicamentos devem ser administrados pelos pais com o auxilio certamente de médicos. É de suma importância o uso correto desses medicamentos. É uma série de fatores e obstáculos a serem vencidos por essas crianças
2.1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Dessa forma no ano de 1994 na cidade de Salamanca, Espanha, ocorreu uma conferencia mundial de educação básica. A mesma se tratava de uma conferência, onde seu principal objetivo era promover uma escola para todos, ou seja, transformar escolas regulares em inclusivas. Com o propósito de romper com o preconceito e valorizar a diversidade.
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