Ciências da educação pedagogia
Por: mina41 • 17/9/2017 • Trabalho acadêmico • 4.736 Palavras (19 Páginas) • 290 Visualizações
FACULDADE MONTES BELOS
CURSO DE PEDAGOGIA
CAMILA TAVARES MAIA LEITE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE REGULAR DE ENSINO
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
2014
CAMILA TAVARES MAIA LEITE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE REGULAR DE ENSINO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, pela Faculdade Montes Belos, sob orientação da Professora Mestranda Elba Siqueira Barbosa Sabino.
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
2014
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE REGULAR DE ENSINO¹
Camila Tavares Maia Leite²
Elba Siqueira Barbosa Sabino³
RESUMO
Alicerçado em estudos teóricos e estudo de caos, este trabalho pretende relatar alguns pontos considerados importantes sobre o tema que é muito discutido na atualidade, a Educação Especial na Rede Regular de Ensino. Portanto, nota-se que é de grande viabilidade falar sobre como a Inclusão deve ocorrer sem distinção de cor, raça ou deficiência, sem haver nenhum preconceito, respeitando as diferenças e limitações uns dos outros fazendo da escola e do meio um lugar onde todos possam conviver juntos.
Palavras chaves: Inclusão. Diversidade. Direitos Humanos.
SUMMARY
Grounded in theoretical studies, this work aims to report some important points considered on the topic that is much discussed today, Special Education in Regular Education Network. Therefore, we note that viability is of great talk about how inclusion should occur without distinction of color, race or disability, be without any prejudice, respecting differences and limitations of each other and making the middle school a place where everyone can live together.
Keywords: Inclusion. Diversity. Human Rights.
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¹Artigo elaborado como requisito parcial para obtenção do título de Graduada em Pedagogia pela Faculdade Montes Belos – FMB e tem como título: Educação Especial na Rede Regular de Ensino.
² Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Montes Belos - FMB.
³ Professora orientadora , graduada em Pedagogia. Pós-graduada em Psicopedagogia e mestranda em Ciências da Educação. Elba.soares@fmb.edu.br.
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa teve como objetivo conceder a devida importância ao tema apresentado que é: Educação Especial na Rede Regular de Ensino. Educação é o cuidar, o ensinar, o brincar, e essa relação entre escola, professor e aluno devem ocorrer sem distinção, respeitando as diferenças e aceitando-as não como uma obrigação, mas como algo natural. Segundo a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva o movimento deve ser uma ação política, cultural, social e pedagógica, onde em defesa do direito de todos os alunos em estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de preconceito e de discriminação.
Ao observar as escolas despreparadas para receberem alunos com algum tipo de necessidades especiais, surgiu à viabilidade de abordar o tema. Com isso pode-se imaginar que alguns educadores não têm ideia de como receber e nem de como ensinar uma criança especial, não conseguem incluí-la dentro de uma sala de aula regular de ensino. A inclusão deve sim estar presente nas escolas regulares e não somente em clínicas e centros especializados, pois em muitos casos a criança especial não tem condições financeiras para bancar um tratamento especial.
A educação inclusiva no Brasil ainda está começando, e sabe-se que o apoio e o investimento dos governos são necessários. Todavia, espera-se que o contínuo aprimoramento de projetos nesse sentido, tanto na formação básica, como na formação continuada de professores, com o tempo sane ou pelo menos minimize o mau atendimento as pessoas com necessidades especiais.
Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art. 59, inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44).
Uma sala de aula inclusiva deve se adequar e criar condições para que todos possam evoluir, moldando o conteúdo para o nível adequado de cada aluno, mas para isso é necessário que o professor tenha o conhecimento prévio da turma, levando em conta as particularidades de cada sujeito.
No contexto apresentado este trabalho justifica-se na necessidade de discussão sobre o processo de inclusão da criança com necessidade especial na rede regular de ensino. Repensando a prática docente em uma perspectiva inclusiva partindo do respeito às diferenças e compreensão da necessidade do outro, oferecendo soluções e mecanismos que sejam suficientes para garantir um ensino de qualidade sem distinção.
A pesquisa foi realizada através de livros, revistas, artigos científicos, o método bibliográfico entre os teóricos pesquisados está MARTINS (2011), MITTLER (2003), MANTOAN (1997) e (2006), ROPOLI (2010), GADOTTI (1997), pressupõe a exploração do tema e sua delimitação, buscando sempre um embasamento teórico.
Será realizado um estudo de caso, no qual pretende-se investigar a veracidade da teoria no momento da prática. A entrevista e a observação serão boas técnicas para essa investigação. A pesquisa será realizada com o intuito de conhecer a realidade das escolas de ensino regular e também visando uma visão de futuro, ou seja, visão daquilo que precisa ser melhorado e aquilo que deve permanecer.
1.LEGISLAÇÃO E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A história da educação da criança com necessidades especiais foi e ainda é palco de muitas batalhas e conquista. Seus avanços ocorreram de forma gradativa e ainda hoje andam em pequenos passos. Segundo o livro Marcos Político-Legais da Educação Especial a educação especial se instituiu como atendimento especializado sobrepondo o ensino comum, com isso levaram a criação de instituições especializadas, ou seja, escolas especiais e classes especiais.
No Brasil, em 1961 o atendimento educacional ás pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos excepcionais á educação, com precedência dentro do sistema geral de ensino. Tais avanços tornaram-se mais significativos após a Conferência Mundial sobre Necessidades Especiais que ocorreu em 1994, conhecida como conferência de Salamanca, disseminando através dela o conceito da escola inclusiva.
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