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Como Detectar E Trabalhar Com Crianças Dislexas Em Sala De Aula.

Por:   •  1/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  4.098 Palavras (17 Páginas)  •  95 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

DILEXIA

Como detectar e trabalhar com crianças dislexas em sala de aula.

                     PALOMA ALEXANDRA PACHECO ADAMECZ

Jundiaí-SP

2021

UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

 

DISLEXIA

Como detectar e trabalhar com crianças dislexas em sala de aula.

Trabalho de Conclusão de Curso  apresentado ao Curso de Pedagogia/licenciatura em Pedagogia virtual da Universidade Estácio de Sá, sob a orientação da Profª Marta Teixeira do Amaral Montes .

Jundiaí-SP

2021

RESUMO

Este trabalho de cunho cientifica fará uma explanação sobre o seguinte tema: O trabalho do professor com  crianças diléxias em sala de aula ", considerado um distúrbio, também um levantamento de estudos sobre o problema . O objeto de esboço será o resultado de estudo de caso, realizada com uma criança com Deslexia e quais os resultados levantados durante a mesma.Também será mostrado  através do mesmo, as dificuldades que as crianças apresentam como:  correspondência de  uma dificuldade funcional de uma parte do cérebro que provoca dificuldades no processo que é a linguagem.Com dois tipos a saber: chamados disléxicos fonológicos, com problemas na área da fonologia e os outros disléxicos superficiais, com problemas na via léxica. Refutando também que há alunos com problemas nas duas vias. É, pois um problema de índole cognitiva, provocando danos a autoestima da criança e a  sua vida acadêmica.

Palavras chaves: dislexia, distúrbio, pesquisa e dificuldades.

“COMO DETECTAR E TRABALHAR COM CRIANÇAS DISLEXAS EM SALA DE AULA?”.

INTRODUÇÃO

       Essa pesquisa de cunho cientifico, abordará um tema muito importante para a educação:”  crianças dislexas em sala de aula”.Sendo um problema de  dificuldade duradoura da aprendizagem da leitura e aquisição do seu mecanismo, em crianças inteligentes, escolarizadas, sem quaisquer perturbações sensorial e psíquica já existente”

       Trata –se de uma pesquisa exploratória, pois o tema do assunto foi muito observado,   através de um levantamento bibliográfico.

       O problema a ser questionado será: “Como detectar e trabalhar com crianças dislexas em sala de aula?”.

        O estudo terá como objetivo geral realizar um processo de avaliação e intervenção psicopedagógica a um aluno do ensino fundamental com defasagem na aprendizagem da leitura e escrita.

         Como objetivos específicos, buscará  compreender de modo abrangente, as dificuldades e potencialidades do mesmo, em níveis pedagógico, cognitivo e afetivo; esquematizar e concretizar uma intervenção psicopedagógica utilizando jogos, tarefas educativas de caráter lúdico e atividades de conscientização fonológica; e analisar a eficácia das estratégias de intervenção psicopedagógica realizadas, em função dos resultados obtidos e dos possíveis fatores envolvidos na etiologia das dificuldades.

A Justificativa estará atrelada as várias pesquisas, para auxiliar o docente no seu  trabalho cotidiano em sala de aula.

          A metodologia utilizada será um estudo de caso, que possibilitará a compreensão aprofundada do seu objeto de estudo, no caso as dificuldades apresentadas pela aluna e a própria análise da intervenção psicopedagógica efetuada, bem como, será efetuada pesquisas bibliográficas como fundamentação teórica.

           Para Vítor Fonseca (1999 ), Esta não é consequência de uma deficiência ou atraso intelectual, mas entende-se que seja um transtorno específico na capacidade de aprendizagem da linguagem em crianças, que exatamente não têm qualquer deficiência ou atraso intelectual, que têm todas as condições, quer sociais, culturais e econômicas para a aprendizagem da linguagem e que, contudo revelam exatamente na área linguística dificuldades para a sua aquisição.

        Segundo a neurologia e seus pesquisadores e investigadores, nas suas mais diversas áreas, juntamente com todos os avanços tecnológicos, vê-se muitas descobertos vêm ganhando amplitude e profundidade, considerando quer os estudos neuropsicológicos, fonológicos, pedagógicos.

        Para Coll (2004) é muito difícil de saber qual a porcentagem de alunos que possuem dislexia, mas geralmente elas podem ser classificados em 3% e 5%, segundo ele é necessário descobrir além dos problemas o subtipos de problemas., uns são marcados pelas vias fonológicas e outras  pelo léxico.

        Enfim, um assunto a ser explorado e estudado, para o desempenho de uma criança  com dislexia, todas os profissionais devem estar engajados para realizar um trabalho promissor .  

  1. – Dislexia e seus aspectos

        O tema aqui escolhido é de grande relevância para a sociedade em geral, bem como para os profissionais da área da educação, pois sugere uma abordagem e explanação sobre ‘dislexia’, suas características e sintomas.

           A palavra “dislexia” foi o primeiro termo genérico utilizado para designar vários problemas de aprendizagem. Em seu devido tempo, com o intuito de descrever as diferentes formas de transtornos de aprendizagem, esses problemas foram subdivididos e classificados. Por esta razão, podemos chamar a dislexia de “a mãe dos transtornos de aprendizagem” (RONALD D. DAVIS, 2004).

Como se sabe a dislexia é uma dificuldade funcional de uma parte do cérebro que apresentada no processo que é a linguagem. Salientando-se que a mesma afeta também a área cognitiva.

            O sucesso dos estudos sobre a dislexia dá-se com o ajuda da neurologia e seus e os avanços tecnológicos, aonde muitas descobertas vêm obtendo muita  espaço e profundidade, com auxilio de várias profissionais tais como: estudos neuropsicológicos, fonológicos, pedagógicos.

         Segundo os trabalhos de Bruck (1990), ela conclui  em suas pesquisas importantes nesta areão seguinte :”  Em primeiro lugar, os universitários disléxicos leem e escrevem palavras to  com lentidão como os que os alunos de sexta série. Mas o interessante é quando os universitários lêem com mais palavras dentro do contexto, do que as palavras fora deles, já as sextas séries liam com mais rapidez nas duas condições”.  

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