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Concepção Dialética da Educação

Por:   •  30/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.322 Palavras (18 Páginas)  •  819 Visualizações

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  1. A DIALÉTICA: CONCEPÇÃO E MÉTODO

A dialética vem sendo trabalhada há muito tempo, com o objetivo de descobrir, debater e dialogar, todo esse processo deu-se início na Grécia que através de pensamento chegou-se a contradição para dar início ao descobrimento de ideias novas para esclarecer conceitos e trazer debates sobre determinado assunto.

Vários filósofos trouxeram a origem da dialética, trabalhando-a de maneira diferente. No início a dialética era considerada como filosofia da aparência ela, em sua origem considera todas as coisas em movimento, relacionadas umas com as outras.

Foram surgindo muitos conceitos e alguns filósofos passaram a mostrar como eles viam a dialética, assim surgiu um debate quanto o conceito de dialética, pois diversos filósofos tiveram sua própria concepção sobre dialética.

Alguns desses filósofos foram Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel e Marx, além de outros que trouxeram o seu conhecimento sobre dialética.

Segundo Sócrates a dialética era “parir” ideias, penetrar em novos conhecimentos, era gerar ideias.

O filosofo Platão deixou a ideia de que dialética é a arte técnica de questionário e responder algo, de fazer a pergunta e ir buscar respostas amplas.

Aristóteles disse que dialético era um processo que é aceitável por todos, e ainda dizia que a dialética era apenas uma aparência da filosofia.

Para Hegel a dialética é quem faz o movimento de transformação de ideias onde sai de si própria para outra, passando a ser mais “certa quanto a identidade, assim para ele a dialética é um sistema filosófico.

Marx tenha a ideia de que a dialética é uma concepção do homem, da sociedade e da relação homem-mundo, assim defendido a dialética como uma realidade materialista.

A dialética ao longo do tempo foi se desenvolvendo, com relação a seus métodos, e seus processos foram surgidos com os filósofos que a trabalharam.

  1. CRÍTICA DA EDUCAÇÃO BURGUESA

Aníbal Ponce mostra que a educação enquanto fenômeno social, só pode ser compreendida através da análise socioeconômica. Mais relata que o homem está ligado a seus atos, e o que os une é a busca de seus próprios meios para garantir sua existência. E que é a partir do trabalho que ele aprende a ser prático, tanto individualmente, quanto aditivamente.

Mari criticou três autores, que não procuravam métodos plausíveis entre a relação homem e natureza. Mais há uma relação dialética, que diz que o homem só se torna humano pela criação de um mundo humano e é apenas nessa dialética que o homem se opõe a natureza. Existem diversos tipos de trabalhos, onde em parte o homem se encontra, mas também se perde. Max em relação ao trabalho diz que o homem opera um produto de um determinado fim. E que a partir de todo esse processo de trabalho até de obtenção do produto, está o trabalho produtivo. A distinção desse determinado tipo de trabalho (produtivo e improdutivo) deve ser mais questionado, talvez ela tenha mais sentido não só para a teoria econômica, mas para outras ciências da educação.

  1. ALIENAÇÃO E TEMPO LIVRE

Para o homem realmente existir ele deve esta decido em classes. E a classe improdutiva dispõe de mais tempo livre, e isso é garantido pela diversão social e trabalho, e essa divisão imposta pela burguesia, alienam as massas trabalhadoras a usar suas forças no trabalho apenas pelo direito de sobrevivência. O homem, ele próprio como trabalhador não tem nenhum, quando passa ser mercadoria. Quando o homem deixou de produzir apenas individualmente, mais sim para expansão capitalista, a intenção era não só transformar o produto do trabalhador em mercadoria, mais em capital. Nesse caso a educação, a ciência, a técnica e a arte eram gratuitas apenas para os capitalistas.

Para Marx o homem se socializa, a partir da educação, ele também integra os conceitos de educação e de formação profissional, na pedagogia alemã, que critica a divisão social do trabalho. E que o homem deve se desenvolver em todos os domínios da vida social, ou seja: no trabalho, na política na cultura e outros...

Para Engels e Marx, a educação e o trabalho mantinham uma estreita relação. Para Marx, era através do trabalho que o jovem se preparava para a vida social, ele também reconhece que o trabalho infantil é explorado através do capitalismo.

A pedagogia burguesa também estava preocupada em estabelecer uma relação entre a escola e a atividade prática. Marx e Engels, deixaram 3 princípios: educação para todos, educação gratuita, ou seja, educação responsabilidade do estado e educação pelo trabalho, ou seja, educação politécnica.

  1. A UNILATERALIDADE E O “HOMEM NOVO”

Marx e Engels criticam o ensino burguês, pôr ser discriminador e elitista. A classe trabalhadora a é desprovida desse saber, em termo educacional, pois o trabalho na fabricas toma conta de suas forças físicas e intelectuais.

Para haver uma igualdade entre a sociedade, é necessário abolir a divisão social do trabalho, que divide os que “pensam” dos que “fazem”. E com essa divisão na sociedade, surge também o homem dividido, alienado unilateral, e a partir da alienação, a carga horária de trabalho aumenta, e o trabalhador não dispõe de tempo livre para o desenvolvimento de suas “potencialidades”.

Para obter a educação, em teoria e pratica, e necessário a abdicação da divisão social do trabalho. Por que com tal divisão as massas trabalhadoras crescem brutalmente e a classe de elite, cresce baseada na educação, pois as ciências tornam-se propriedade dela. Para Marx, o homem só terá chances de desenvolver com inalteradamente, se homem se superar da divisão do trabalho e começar uma produção socialista, porque ela não visa à exploração do homem, mais a humanização dele universalmente, livrando ele da exploração e da alienação do seu trabalho. Esse ideal do homem novo estará ligado no momento em que desaparecer o capitalismo e a propriedade privada nos meios de produção.

  1. HEGEMONIA E EDUCAÇÃO

Marx expressa que é impossível perceber a produção intelectual de uma sociedade sem expressar referência histórica ao seu modo de produção, de como os homens produzem e reproduzem sua existência. O que Marx realmente quer mostrar é que a classe burguesa tem uma ciência e uma educação que soam dominantes.

Pode-se dizer que em relação à hegemonia como essência da relação pedagógica e o trabalho como princípio educativo, estão interligados entre si, porque ambas relatam que a consciência do indivíduo não e inata. E é necessário a escola para o trabalhador, para obter educação e, sobretudo uma educação política.

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