“Contribuições das neurociências ao processo de ensino-aprendizagem”

Resenha-crítica

                O texto “Contribuições das neurociências ao processo de ensino-aprendizagem” trata-se de um estudo de caso sobre a prática pedagógica na sala de aula e em como a Neurociência pode agregar na metodologia na hora de passar o conteúdo aos alunos.

                O seguinte texto aponta o uso da decoreba como um ponto negativo para a aprendizagem dos alunos, pois utiliza apenas a memória de curto prazo, causando esquecimento futuro daquilo que foi visto e sobrecarregando o cérebro desta memória. Nota-se que decorar o conteúdo foi por muito tempo o considerado ideal, pois o aluno apenas reproduzia o que ouviu, acertando as questões da prova, sem questionar o porquê ou como daquele conteúdo.

                Para tornar o processo de ensino-aprendizagem mais eficaz, os autores do texto citam que se faz necessário o uso da memória de longo prazo, ou seja, mostram algumas mudanças nas formas de pensar e preparar os alunos.

Faz-se necessário o uso de aulas com propósito, isto é, consolidando a memorização de longo prazo, que por sua vez necessita de uma aprendizagem significativa, que gere emoção, comoção por parte dos alunos e com isso, tornar o processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico e prazeroso. Vale destacar que é sempre útil acontecer um aquecimento sobre qual será o tema tratado, antes mesmo de iniciar o conteúdo, fazendo com que os alunos tenham que se esforçar para pensar, ativando as áreas para a memória de longo prazo.

Atualmente, é bem comum encontrarmos jovens com smartphones nas mãos, as crianças muitas vezes sabendo até mexer melhor do que os adultos. Logo, entende-se que se faz necessário atualizar as práticas pedagógicas para alcançar e talvez, até ultrapassar o uso desses aparelhos em que se tem de tudo através de um clique.

Nos dias de hoje, não há mais espaço para apenas decorar o conteúdo, porque está no Planejamento Anual Escolar. É preciso aprender como se aprende, fazer com o que cérebro faça conexões necessárias para estabelecer seu banco de conhecimentos de maneira que torna útil e significativo para o aluno.

No texto em questão, encontra-se um estudo de caso de uma professora da alfabetização, onde há pontos negativos sobre a abordagem da professora, não levando em conta que, para a mesma, a metodologia aplicada é a que funciona, pois a professora em questão, um dia foi aluna do sistema em que o professor é o titular do conhecimento e os alunos o receptor apenas.

Mostrando-nos que pouquíssimos sabem dos 3 estilos de aprendizes, que são: visual, sinestésico e auditivo. Uma pesquisa e avanços clínicos puderam nos mostrar esses tipos de alunos nos anos 90. Logo, entende-se que a professora da turma analisada, não teve a oportunidade de aprimorar e se atualizar sobre isso.

Contudo, podemos finalizar ressaltando a importância da aprendizagem com propósito, para que a mesma seja ativada dentro da memória de longo prazo, entendo que se faz necessário incluir na metodologia o aquecimento para o conteúdo e a retomada do mesmo ao final da aula ou entre as atividades, para certificar-se que o aluno está mesmo acompanhando e atividades que incluam os 3 tipos de alunos para garantir que todos irão compreender e aprender o tema proposto.