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Contribuições de Rosseau na Pedagogia

Por:   •  22/3/2016  •  Artigo  •  1.855 Palavras (8 Páginas)  •  663 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

CURSO DE PEDAGOGIA

METODOLOGIA CIENTÍFICA – 2015/1

BIANCA CAMARA

EDUARDO BORGHEZAN

GRAZIELE QUINTINO

MICHELLY GEDOZ

THAINA KELLEN DA SILVA

O LEGADO DE ROUSSEAU: O PRECURSOR DA EDUCAÇÃO MODERNA

TEMA: O início de uma nova era na Educação.

PROBLEMA: Qual foi a contribuição que o filósofo Jean-Jacques Rousseau proporcionou a educação moderna?

OBJETIVO GERAL: Conhecer as contribuições de Rousseau para a Pedagogia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Pesquisar a vida e a obra de Jean-Jacques Rousseau.
  • Citar as contribuições de Rousseau para a Pedagogia.

JUSTIFICATIVA:

Este artigo tem como principal objetivo compreender o pensamento naturalista educacional de Jean-Jacques Rousseau, e consequentemente como suas ideias alteraram o rumo histórico da educação. Mostramos, com base na pesquisa bibliográfica, aspectos da educação fundamentada na época e como Rousseau se opôs a essa realidade e, através de seus pensamentos, conseguiu fazer com que a educação fosse repensada, considerando uma nova forma de compreender a infância, a adolescência e a fase adulta.

METODOLOGIA

A metodologia aplicada é a Bibliográfica, de acordo com Gil (2010, p.29-31) “a pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Vida e Obra

Jean-Jacques Rousseau nasceu em 28 de Junho de 1712, em Genebra, Suíça. Filósofo que se destacou na história da pedagogia. Entre suas obras destacam-se: Contrato Social, Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens e Emílio.

De acordo com Paul Strathern, Rousseau nunca conheceu a mãe que morreu em decorrência do parto dez dias depois de seu nascimento.

Foi criado pelo pai, o relojoeiro Isaac Rousseau, até os dez anos de idade, que foi quando Isaac se envolveu em um conflito com um cidadão de certa influência, ferindo-o com uma espada, o pai fugiu para evitar uma sentença de prisão.

Rousseau e seu irmão ficaram sob a tutela de seu tio Gabriel Bernard, engenheiro militar, que era o irmão de sua mãe e casado com uma irmã de seu pai.

Aos 16 anos saiu de casa e viajou por diversos países e com o tempo se tornou secretário e protegido de madame, umas das mais ricas e que teve total influência sobre a vida do escritor. No ano de 1742 se hospedou em Paris e obteve experiência como professor, copeiro e secretário de um embaixador.

Ainda em Paris ele fez amizade com o filosofo e escritor Denis Diderot, no qual o convidou para colaborar com a Enciclopédia escrevendo em primeiro lugar algo sobre música que pôr fim “a política econômica” foi o que mais se destacou e foi um dos seus artigos mais famoso.

Suas obras falavam sobre vários temas desde investigações politicas até analises na área da educação.

Até ai Rousseau não teve sossego, na França ele foi perseguido porque suas obras foram consideradas uma afronta aos costumes morais e religiosos. Se escondeu na Suíça e em torno do ano de 1767 conheceu Thérese Levasseur com quem se casou, viveram por anos juntos mas no dia 2 de julho de 1778 veio a falecer aos 66 anos.

Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens

Em 1755, Rousseau escreveu uma obra chamada “Discurso sobre a origem e fundamentos da desigualdade entre os homens", no qual afirmava que o homem nasce bom, porém é corrompido pela sociedade, trata-se da ideia do "bom selvagem", fundamentais para a compreensão do pensamento de Rousseau.

Para Rousseau, nos primórdios da existência humana, os homens viviam de maneira "natural" e suas necessidades eram facilmente saciadas. Segundo ele, esta foi a época de ouro para os seres humanos, pois não havia desigualdade entre os homens, vivia-se em paz e liberdade. No entanto, a constituição da propriedade privada e o desenvolvimento da civilização tornaram os homens gananciosos, avarentos e invejosos, desfigurando a bondade natural do ser humano.

“O primeiro homem que cercou um pedaço de terra, que veio com a idéia de dizer “isto é meu” e encontrou gente simples o bastante para acreditar nele, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil.  Quantos crimes, guerras e assassinatos derivam desse ato! De quanta miséria e horror a raça humana poderia ter sido poupada se alguém simplesmente tivesse arrancado as estacas, enchido os buracos e gritado para seus companheiros: “Não dêem ouvidos a este impostor. Estarão perdidos se esquecerem que os frutos da terra pertencem a todos, e que a terra, ela mesma, não pertence a ninguém!””

“Discurso sobre a origem da desigualdade – Rousseau”

Assim, por "pacto social" de Rousseau defendida por seus antecessores é um pacto social falso naquele lugar indivíduos sobre os títulos, estabelecendo a diferença entre homens, entre ricos e pobres, fortes e fracos.

Mesmo criticando as conquistas da civilização e dizendo que os homens são aperfeiçoados apenas para o mal - e, portanto, - Rousseau estava preocupado com a preparação de bases para a formatação de um "homem ideal" e um modelo de sociedade, que servirá como base para a não menos do que os princípios da democracia moderna. É para recuperar o natural de longa perdido pela corrupção do ser humano fornecida pelos males criados pela sociedade.

Contrato Social

Para Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Da mesma forma, o homem nasce livre, mas encontra-se acorrentado por fatores tais como sua própria vaidade. O indivíduo se tornaria escravo de suas próprias necessidades e daqueles ao seu redor, o isso, em certo sentido refere-se a uma preocupação constante para o mundo das aparências, o orgulho, a busca de reconhecimento e status. Ainda assim, ele acreditava que seria possível pensar em uma sociedade ideal.

A questão que se colocava era: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da sociedade? De acordo com Rousseau, seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.

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