Criatividade na sala de aula
Por: Dany2015freitas • 14/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.327 Palavras (6 Páginas) • 237 Visualizações
PEDAGOGIA – 7º SEMESTRE
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR E INDIVIDUAL
2015
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
2015
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ............................................................................ 01
2 – DESENVOLVIMENTO ................................................................ 02
3 - CONCLUSÃO................................................................................ 04
4 - REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS .............................................. .05
1 INTRODUÇÃO
Essa produção textual tem o objetivo de refletir sobre a criatividade e as crenças como elementos da formação docente e da atuação profissional do professor e foi realizada através de uma pesquisa sobre assuntos abordados nas disciplinas de Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil, Estágio Curricular Obrigatório III: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Seminário VII, relacionando o professor a criatividade.
Assim essa pesquisa elenca a reflexão de textos referentes a criatividade e a prática do professor e sua atuação profissional.
O tema criatividade é bastante amplo e vem despertando interesse e precisão em aprofundar conhecimentos nesta vertente da psicologia educacional precisão em aprofundar conhecimentos nesta vertente da psicologia educacional.
Salienta que a história que nos cerca está plena de premissas imprescindíveis para criar, e tudo o que vai além da rotina, envolvendo uma partícula pequeníssimo de novidades, se origina no processo criador do homem. Em nosso crer, a criatividade é à base do mundo. Ao considerarmos a dimensão da educação no contexto social, observaremos a presença desta em todos os momentos do cotidiano. Enfim, vivemos e convivemos a criatividade rodeia os indivíduos em seus momentos vivenciais, pois a astúcia humana capta os mais variados estímulos em um determinado assunto. Portanto, o homem, que é um ser criador por dignidade e, logicamente, inserido em uma determinada companhia, age e reage criativamente em seu dia-a-dia.
2 DESENVOLVIMENTO
Essa produção tem o objetivo de refletir sobre a criatividade e as crenças como elementos da formação docente e da atuação profissional do professor. Compreende-se a criatividade como potencialidade humana e o Livro de Fayga a criatividade um potencial inerente ao homem, e a realização desse potencial uma de suas necessidades. O inventar só pode ser visto num sentido global, como um agir integrado em um viver humano. De fato, criar e viver se interligam. (OSTROWER, 1987, p. 05).
O texto de Fayga Ostrower aborda o processo criativo a partir de algumas relações, tais como entre o consciente e o inconsciente, a objetividade e a subjetividade, intuição e ordenação. Esses elementos são tratados a partir de uma dinâmica, sendo essenciais para entender o olhar da autora sobre um assunto tão complexo, gerador de diversas concepções e discussões em diversas áreas de criação, como a literatura, as artes plásticas e o teatro.
A criação é tratada como um processo que parte de uma intuição, passando por uma observação do mundo, uma ação sobre ele e, por fim, a sua ordenação (forma) aos registros que atravessaram a percepção individual. Para Fayga, a percepção dos eventos proporciona novas relações quando passam pelo filtro pessoal, pois o individuo está sempre criando relações entre o que está ativo em seu interior e no seu entorno, a objetividade. O criador é um interprete do mundo, mais do que isso, para ela um agente transformador. Isso se concretiza a partir da observação individual do mundo, e como esta, sendo particular, originará novas formas. A concretização da obra, dessa maneira, lançará um novo olhar sobre um fenômeno, por isso torna-se essencial que o criador esteja atento, que torne-se sensível aos estímulos que os dados objetivos proporcionam, capte elementos dessa realidade e encaminhe-os para a sua subjetividade, dando-lhes uma nova configuração, um olhar individual. Eis que então a criatividade emerge, a partir da sensibilidade do artista com relação ao meio que está inserido, configurando um fluxo entre o que se capta do meio cultural e como o criador age sobre nele e o interpreta a partir de seu trabalho. Outra relação entre objetividade e subjetividade se dá a partir da memória. Ela está sempre em um movimento que envolve o novo e as reminiscências, se reconfigurando e criando novas possibilidades a partir de sua aproximação com novas vivências. São formas de compreender as próprias vivências anteriores, significando-as. Procurar nos dicionários o que é criatividade é como buscar neles o que é viver. No máximo encontraremos palavras equivalentes como inventividade ou engenhosidade, pois, não é um conceito que se explica com uma ou duas palavras, senão com toda a percepção de um processo de vida e existência humana. A criatividade é um comportamento natural do ser humano, que flui a todo instante desde as situações mais simples às mais complicadas. Está presente em todo momento de improviso: o pensamento é criação, a fala é criação, o sonho é criação.
Segundo a artista plástica Fayga Ostrower, “o impulso elementar e a força vital para criar provêm de áreas ocultas do ser. É possível que delas o indivíduo nunca se dê conta, permanecendo inconscientes”. Mas não se trata de um processo que surge do nada. O ser que cria tem as bases para a criação, seu íntimo é um solo fértil pela experiência da vida, como diz Fayga. Além dos impulsos do inconsciente, entra nos processos criativos tudo o que o homem sabe, os conhecimentos, as conjecturas, as propostas, as dúvidas, tudo o que ele pensa e imagina. Assim como o próprio viver, continua a artista-plástica, o criar é um processo existencial. Não abrange apenas pensamentos nem apenas emoções. Nossa experiência e nossa capacidade de configurar formas e de discernir símbolos e significados se originam nas regiões mais fundas do nosso mundo interior, no domínio da afetividade, onde a emoção permeia os pensamentos ao mesmo tempo em que o intelecto estrutura as emoções. Daí surge a inspiração criativa, o momento de resposta à ebulição do ser. Mas nada é gratuito: “pensar a inspiração como instante aleatório que venha a desencadear um processo criativo, é uma noção romântica. Não há como a inspiração possa ocorrer desvinculada de uma elaboração já em curso, de um engajamento constante e total, embora talvez não consciente” - confirma Fayga.
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