Criatividade no contexto escolar
Por: Gabi Janetzky • 4/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.309 Palavras (6 Páginas) • 309 Visualizações
[pic 1][pic 2]
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
GABI RABITZSCH JANETZKY
- Protocolo: 176786678
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Criatividade no contexto escolar
[pic 3]
São José dos Pinhais
2015
GABI RABITZSCH JANETZKY
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Criatividade no contexto escolar
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ensino da História e Geografia; Ensino de Matemática; Ensino de Ciencias Naturais e Saúde Infantil; Estágio Curricular Obrigatório III: Anos iniciais do Ensino Infantil..
Profs. Andreia de Freitas Zômpero, Cyntia França, Keila Tatiana Bini, Lilian Gavioli de Jesus, Rosely Montagnini, Vilze Vidotte Costa.
Tutora eletrônica: Monica Bossa dos Santos Schmid
Tutor(a) de sala: Elaine de Paula Oliveira
São José dos Pinhais
2015
Introdução
Todo indivíduo nasce criativo ou torna-se criativo? Qual ligação existe entre criatividade e o processo educacional?
No texto a seguir vamos refletir acerca da criatividade como elemento da formação docente e da atuação do professor, partindo do conceito da criatividade como potencial humano. A sociedade se transforma a cada momento, assim como o indivíduo. O homem está em constante transformação e isso o permite olhar de várias formas uma mesma siuação, isso é inerente ao ser humano.
Criatividade no contexto escolar
Em 1977, Fayga Ostrower escreve e lança o livro Criatividade e os Processos de Criação. A partir da ótica, como artista plástica, ela se dirige a todos, não a um público específico, pois para ela a criatividade é inerente ao Homem, inerente à vida. Não é um objeto isolado, mas uma possibilidade para combater a alienação do homem . O criar pode ser visto num sentido amplo, global, com um agir integrado com o viver. , No homem, se encontra a criatividade que representa as potencialidades desse individuo e a criação que é a realização dessa possibilidade.. Nesse livro ela interliga dois níveis da existência humana: o nível individual e o nível cultural. O homem ao conscientizar-se da sua existência individual, conscientiza-se da sua existência cultural. Por mais particular que seja a atitude, existem aspectos que estão além do âmbito pessoal, como valores, crenças, paradigmas, preconceitos, entre outros. Outra ideia expressa no livro é a de que criar corresponde a um formar, dar forma a alguma coisa. O processo de criação estará sempre vinculado ao concreto, envolve a ação, transformação e configuração de uma determinada matéria.
Nuñez & Santos, escrevem um artigo em 2011, aceiro em maio/2012, sobre o professor e a formação docente: a criatividade e as crenças educativas onde estão? O artigo tem como objetivo refletir sobre a criatividade e as crenças como elementos da formação docente e atuação do professor. . Diante disso surge a questão: O professor, com suas crenças, está preparado para lidar com a criatividade como elemento na formação pedagógica?
O homem está em constante transformação e isso permite ao mesmo olhar de várias formas uma mesma situação. Compreende-se a criatividade como potencial humano num processo contínuo de vir-a-ser.. Conforme Torre (2208), a educação básica deverá voltar-se, prioritariamente para o desenvolvimento humano na perspectiva da criatividade. Assim como Fayga Ostrower, Torre menciona que a criatividade deverá ser entendida como um bem cultural e social. Os professores, na maioria das vezes, não experimentam práticas escolares de cunho criativo, até porque no momento histórico no qual foram formados, , sua concepção de educação eram distintos. Portanto, torna-se latente a necessidade dods professores se autoformarem na perspectiva do ensino criativo.
Para Fayga Ostrower, criar é, basicamente formar, é poder dar uma forma a algo novo. Os processos de criação ocorrem no âmbito da intuição, porém esses processos se tornam conscientes na medida em que são expressos. O homem é Ser Consciente, Sensível e Cultural. Ser sensível, pois a criação se articula principalmente através da sensibilidade. Ela é patrimônio de todos os seres humanos, ainda que em diferentes graus. A sensibilidade é uma porta de entrada das sensações. A percepção destas nos delimita o que somos capazes de sentir e compreender. Ser cultural, pois ele age culturalmente, apoiado na cultura e dentro de uma cultura. Cultura são as formas materiais e espirituais com que os homens convivem, nas quais atuam e se comunicam, e cuja experiência é transmitida às gerações seguintes. Ser consciente, pois ao tornar-se consciente de sua existência individual, o homem conscientiza-se também da sua existência social. Como ser que se percebe e se interroga, o homem é levado a interpretar todos os fenômenos. Nesse processo de conscientização, a cultura influencia a visão de vida de cada um. A cultura orienta o ser sensível e ao mesmo tempo o ser consciente. Com isso a sensibilidade do indivíduo é aculturada e por sua vez orienta o fazer e o imaginar individual. A sensibilidade por se vincular no ser consciente e cultural, em busca de conteúdos significativos, a sensibilidade se transforma, tornando-se faculdade criativa.
...