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Cronica de entrevista com pessoas idosas sobre a infancia

Por:   •  7/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  458 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

ALINE SCHOLTZ                        - RU - 918981

ILSA DE FATIMA OLIVEIRA        - RU - 935260

IRMA DE OLIVEIRA QUEIROZ   - RU - 276199

PORTFÓLIO NÚCLEO ESPECÍFICO - EIXO TEMÁTICO ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE FASE II

CURITIBA

2016

Crônica

Ao visitar a Dona Olinda e sua irmã Ana de 83 e 78 anos, respectivamente para um bate papo sobre as brincadeiras de infância delas. Dona Olinda sempre muito sorridente disse que as brincadeiras eram subir em árvores e não em frente do computador, geralmente seus brinquedos surgiam do improviso com materiais que estava disponível na natureza como bonecas feito com sabugo de milho, lança de madeira que simulavam que eram flechas para caça e a intenção era somente se divertir nesse momento ela sorri. Dona Aninha carinhosamente é chamada começou a tocar no assunto ficou pensativa. Começou a falar das brincadeiras simples com pedaços de madeiras, legumes e palitos para fazer animais, lata de óleo ou leite, pneus velhos, meias. Algumas das brincadeiras eram as amarelinhas, cinco marias (confesso que tive que perguntar como é essa brincadeira), bolinhas de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião e que a maioria das brincadeiras faziam as crianças se exercitarem. Dona Olinda contou que corriam para chegar a determinados destinos, quem chegasse mais rápido ganhava uma aposta que na maioria das vezes eram frutas de árvores altas em quintais das casas próximas. Elas relatam que em algumas escolas rurais ainda conservam as brincadeiras e cantigas antigas.

Elas relataram que fabricavam os brinquedos para seus filhos, pois não havia condições, como bonecas de retalhos de pano e carrinho feito com pedaço de madeira. Os seus filhos sempre estavam procurando materiais para fazer seus próprios brinquedos. Meire que tinha acabado de chegar do trabalho, lembrou quando seus irmãos foram fabricar um “carrinho de Rolimã”. Tiveram que trocar peças com os vizinhos e após conseguirem os rolamentos de ferro, foram para a serralheria para conseguir as madeiras. O pai deles ajudaram a montá-lo. Assim se divertiram até o anoitecer sem medo de trânsito ou assaltos. Posso dizer que era um precursor do skate. Após uma tarde de aprendizado com elas, fui para casa conversar com duas vizinhas. A Sr. Milena tem 31 anos e a Sr. Nathalia 37 anos, cada uma delas tem uma lembrança das brincadeiras. A Nathalia quando estava na escola lembra-se das aulas de educação física e dos recreios onde havia amarelinhas de diversos modelos, xadrez humano, brincadeira de elástico, cordas, bambolês, as brincadeiras com os primos na rua de “bets” onde utilizavam os chinelos e pedaços de madeiras, tijolos e giz, brincavam de “stop” que consiste em cada um escolher uma fruta ou cor, um jogava a bola pra cima e gritava uma fruta, quem escolheu a fruta chamada pegava a bola e os demais corriam depois quem estava com a bola gritava - stop! Todos paravam e essa pessoa tentava alcançar as outras pessoas.  A Milena já se lembrava das brincadeiras como pega a pega que tinha várias modalidades como menina pega menino, ladrão e policia pique – cola. Outras eram o caçador, pular corda, vôlei, futebol, ping – pong, no seu ensino médio já estava na era da internet, joguinhos online, competições e conversas com “amigos da internet”. Onde suas atividades físicas diminuíram consideravelmente.

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