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Curso concentra na atenção do tema Dislexia

Por:   •  4/5/2016  •  Monografia  •  7.785 Palavras (32 Páginas)  •  511 Visualizações

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Introdução

Este trabalho de conclusão de curso concentra na atenção do tema Dislexia, observando a inclusão da criança disléxica na educação infantil, nos ambientes escolares e abordando também os métodos e técnicas possíveis para trabalhar com alunos com esse distúrbio. O mesmo quanto aos procedimentos será bibliográfico que é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos e sites.

        O interesse por esse tema foi por perceber que ele gera insegurança ao educador em sua prática pedagógica e desconhecimento do assunto perante a sociedade. É importante que esse distúrbio de aprendizagem seja expandido de esfera distintas, principalmente na área da Educação, para que o educador possa identificar sinas da Dislexia, encaminhar a profissionais que possam diagnosticá-la e aprenda a trabalhar de maneira afetiva, trazendo resultados positivos ao aluno disléxico.

Entre esses distúrbios de aprendizado está a dislexia, que não pode ser simplesmente ignorado na educação, pois um aluno que a apresenta esse dificuldade necessita de apoio profissional, dos pais e do professor para que possa da melhor maneira possível dar continuidade a sua vida escolar sem deixar que este distúrbio seja um impedimento no seu desenvolvimento intelectual.

Para que isso ocorra cabe aos professores identificarem esse problema, e com a ajuda dos pais encaminharem a criança a um profissional especializado que possa acompanhar e intervir para que o aluno se aproprie da leitura e escrita. O professor, como profissional da educação, não precisa ser especialista no assunto, no entanto, é fundamental que a dislexia não seja um tema desconhecido para ele, pois é preciso identificá-la e diferenciá-la das dificuldades próprias do processo de elaboração da leitura e escrita.

O objetivo do presente estudo é explanar a questão da dislexia em sala de aula, auxiliar o educador a fim de identificar casos suspeitos de dislexia, e como trabalhar com alunos que são portadores desse distúrbio.

Socialmente, esta pesquisa se justifica para delinear o conceito da dislexia nos dias atuais, bem como para orientar o professor a identificá-la, sem confundi-la com as dificuldades naturais que qualquer aluno “comum” encontra para ser letrado. A finalidade é orientar o professor para que saiba agir de maneira correta e coerente ao se deparar com alunos que apresentem verdadeiramente este distúrbio de aprendizagem que interfere no seu desenvolvimento escolar.

A aprendizagem da leitura e da escrita corresponde a um dos fatores básicos para garantia do desenvolvimento escolar, uma vez que é sobre tal capacidade que se assentará o futuro desenvolvimento. Alterações no processo de aquisição da escrita podem privar a criança de ter acesso a uma série de conhecimentos e, consequentemente, dificultar sua evolução escolar, o que acaba por causar danos evidentes tanto no plano afetivo quanto social (ZORZI,1996).

  1. Breve História da Dislexia no Mundo e no Brasil

O primeirotrabalho citado sobre dislexia foi em 1872, por Reinhold Berlin,tomado como modelo por James Kerr em 1897 e James Hinshelwood, em 1917. Segundo Margareth Rawson (1968), oefeito da ação da historia dislexia de  evolução como problema constitucional, busca a origem do  trabalho de Berlin, que usou o termo dislexia já em 1982 e ainda de W. PringleNorgan em 1896 e de James kerr em 1897.

Observa-se Kappes (2006), que as grandes dificuldades encontrada em pessoa que aparecem com traços de dislexia se associam à leitura e à escrita, por isto, o pesquisador afirma que:

[...]Através de uma pesquisa realizada em unidades de saúde mental, nos Estados Unidos, em meados de 1925, mostrando que a dificuldade em ler, escrever e soletrar se constituíam nas causas ou consequências mais frequentes [...](KAPPES et al, 2006, p. 1).

Iniciando-se o século XX os transtornos especiaisvinculado à linguagem, não tinham abordagens específicas, sendo concentrados nos aspectos exclusivos da linguagem. Várias vezes, estes aspectos eram negligenciados pela confederação médica. Encontraram-se também, em diversos pacientes disléxicos, alterações na escrita como a denominada por KEPPES (2006)et al de “escrita em espelho” ou seja, aquela maneira  em que o aluno disléxico escreve de  invertida à classificada como normal. Logo, este distúrbio foi proposto que era causado por questões genéticas.

James Hinshelwood, em 1917, publicou uma monografia sobre Cegueira Verbal Congênita, trabalhou como osadultos afásicos. Com esse seu trabalho ele encontrou distúrbios infantis como sintomas similares, mas classificou que os problemas da dislexia seriam orgânicos, e até então levantou a possibilidade de serem hereditários. Encontrou também uma quantidade maior nos meninos do que nas meninas com esse tipo de distúrbio.

A primeira classe de profissionais que ajudaram no reconhecimento da foi a classe dos oftalmologistas nos Estados Unidos. Seus estudos mostraram que a dificuldade não estaria nos olhos, mas no funcionamento da linguagem no cérebro, não são os olhos que leem, mas o cérebro.

Catts e Kahmi (1999) analisam a dislexia como um distúrbio de desenvolvimento da linguagem, que tem como característicadificuldade no processamento fonológico, que leva a criança transportadora desse transtorno se frustrar na aprendizagem das palavras escritas. Até então as crianças disléxicas, podem assimilar um texto excelente do que sua leitura oral poderia indicar, desta forma como sua assimilação auditiva para linguagem oral é quase é sempre normal.

        TambémBrooner(1917) e Hollingworth (1918,1925). Ao mesmo tempo, a classe médica negligenciava o problema na sala de aula, o que contribuía para estabelecer falha entre a recuperação das crianças e o seu problema. Iniciou-seem 1925,uma pesquisa sobre as causas de encaminhar crianças para unidades de estudos, dificuldade de ler, escrever e soletrar como uma das causas cruciais.

Com todas essas pesquisas e estudos foi assim que surgiu como amplo e dedicado pesquisador no campo de distúrbio de aprendizagem Dr. Samuel Orton,neuroanatomista, que fez muitos estudos post- mortem em cérebros humanos. Orton apresentou várias teorias para a ocorrência da dislexia e também vários procedimentos para redução das sua dificuldades. Dando continuidade aos estudos de Orton, que atribuía a causa do problema a distúrbios de dominância lateral, encontramos Penfield (1959), Zangwill(1960), Sperry (1964) Masland(1967),Miklebust(1954-1971)e atualmente Albert Galaburda, que descreveu a dislexia de maneira mais obstrusa. Na Franca há trabalhos de Valort e Deconte (1926) e Ombredama (1937), mais não tiveram continuidade. No campo da linguagem escrita aparece BorelMaysony, ArletBoucier e outros, Atualmente Jacques Melher.

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