Curso de Licenciatura em Pedagogia

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Universidade Estácio de Sá

Curso de Licenciatura em Pedagogia

Tânia Regina Quaglio Moreira Alves

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PINHAIS/ PR

2021

1.INTRODUÇÃO

Inicialmente como todo bom mediador, vamos começar refletindo sobre como iniciar a nossa aula. Respeitar e tratar todos os alunos sem diferença, trazer para sala de aula atividades de forma didática com a interação de todos os estudantes, que consiga atrair a atenção e estimular o interesse do aluno em aprender e expor seus novos meios de conhecimento, provindos do professor.

Como docente, devemos buscar metodologias dinâmicas e aplicar exemplificadas com novos processos de ensino-aprendizagem, para manter-se atualizado e aplicar para os alunos um conteúdo de qualidade onde todos possam compreender e aprender de uma maneira mais irreverente.

2.DESENVOLVIMENTO

Devemos demonstrar de uma maneira mais clara as realidades culturais relacionadas em ambas as regiões, nossa Língua Portuguesa tem inúmeras variações linguísticas e cada qual carrega consigo marcas de oralidade, carregada de marcas culturais, e analisando com esse ponto de vista, consideramos os conhecimentos prévios dos alunos e os envolvidos colocando em prática a realidade regional.

É preciso planejar situações desafiadoras que colocam em jogo o que os estudantes já sabem, para conseguirem refletir sobre as diferenças entre conhecimento antigo e o novo, seguir aprendendo dentro daquilo que já possuem como conhecimento empírico e com a intermediação do professor alcançar com aprofundamento maior dentro de suas próprias perspectivas, daquilo que pé visto como conhecimento adquirido.

Na charge utilizada como texto articulador e referencial para a execução deste trabalho, é possível inferir que o professor mediador, não conseguiu sair dos moldes de um ensino tradicional, excluindo a oportunidade de abranger situações cotidianas do aluno dentro do conteúdo a ser ensinado. Muitas situações que circundam o meio escolar, em principal o conhecimento prévio do aluno é levado para sala de aula com muitas marcas de identidade, mas não é aproveitado pelo professor como um conteúdo a ser abordado.

Jean Piaget (1896-1980) foi quem primeiro nos mostrou a importância do conhecimento prévio para o desenvolvimento intelectual da criança, conduzindo o que ela sabe de mais simples para chegar ao aprendizado mais complexo.

Atualmente temos uma necessidade de desmistificar o conceito tradicional de aprendizagem, esta metodologia não dá atenção a voz ativa para os discentes. Sendo necessário que os alunos sejam interlocutores (sujeitos ativos) dentro da sala de aula e mais necessário ainda colocar os contextos deles como parte do componente curricular, pois é importante ressaltar que a aprendizagem é mais significativa quando motivamos os alunos intimamente, fazendo assim que encontrem sentidos nas atividades que propomos e quando se engajam em projetos que trazem contribuições na aprendizagem.

Tornar o aluno interlocutor fará com que ele se permita e tenha interesse de se envolver em uma experiência educativa, em que o processo e construção de conhecimento esteja integrado com as suas práticas vividas. É um ser humano desenvolvendo uma atividade complexa, esse processo se apropria, ao mesmo tempo, de determinado objeto de conhecimento cultural e se forma como sujeito cultural.

Por isso, quando o professor utiliza da vivência do aluno para agregar em sua aula, ele consegue expandir suas metodologias e estratégias de ensino, fazendo assim que haja participações ativa dos estudantes, a cooperação, a discussão das ideias e reflexões sobre o conhecimento e consequentemente trazendo-nos resultados mais significativos para a aprendizagem das disciplinas.

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