DA ANTIGUIDADE AOS DIAS DE HOJE
Por: Ana Paula Oliveira • 11/10/2018 • Trabalho acadêmico • 980 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Conhecendo o passado e vivendo o presente, podemos ter o futuro mais próximo de nós e não sermos por ele surpreendidos.
2 DESENVOLVIMENTO
EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?
José Adir Lins Machado
Apesar dos avanços tecnológicos e científicos, os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos e mostram um distanciamento entre a visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo. Relacionamentos passam a ser intermediados pelo poder econômico ou pelo poder financeiro, o sucesso acadêmico é visto pelo sucesso financeiro e não pela melhoria de caráter do cidadão, sendo assim um descaso com os honestos.
Conhecendo o passado e vivendo o presente, podemos ter o futuro mais próximo de nós e não sermos por ele surpreendidos.
Os gregos viram que a educação tem de ser também um processo de construção consciente, para todos os povos ela se apresenta como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais à qual os gregos deram o nome de téchne. Entre os gregos, a observação era severa e o pensamento livre.
A Idade Média preocupando-se com a salvação da alma individual, trata o conhecimento como algo dentro do indivíduo; no século XVI, com o individualismo econômico e político, era dever do indivíduo buscar o conhecimento por si mesmo mediantes experiências privadas e pessoais. Para Bacon(séc. XII), Montaigne (séc. XVI) e Locke (séc. XVII e XVIII) afirmavam que mesmo as crenças verdadeiras não eram conhecimento sem a experimentação. Os homens queriam formar suas crenças sobre o mundo sem intermediários em vez de recebe-las da tradição.
Os homens na era moderna não descartaram todas as crenças, mas partiram daquilo que era transmitido e investigaram criticamente suas bases e o resultado destas revisões foi uma revolução das concepções de mundo.
Teorias filosóficas consideravam a mente individual uma entidade apartada de outras mentes, permitindo que deste individualismo intelectual fosse formulado um individualismo moral e social. Esse individualismo moral é estabelecido pelas separações conscientes entre as diferentes áreas da vida (trabalho e lazer, conhecer e fazer, homem e natureza).
Admitida uma consciência egoísta, como pode ocorrer a ação voltada para os outros?
Compreende-se que mesmo com todas as melhorias e evoluções temos muitos problemas éticos e sociais no mundo em que vivemos, muitas vezes faltam caráter e humanidade, o homem, assim como o da idade media do século XVI continua á ser individualista quando o assunto é econômico.
Perdeu se um pouco a ideia dos gregos, de que a educação também é um processo de construção consciente do homem.
Nem sempre podemos ter o pensamento livre, já que vemos acontecer o contrário em meio á sociedade.
Mesmo com muito mais recurso, parece que estamos na idade media, onde por conta do individualismo seria nosso dever buscar conhecimento por si só, já que o conhecimento a nós é transmitido vem cercado de interesses camuflados.
Poderíamos ser como homens da era moderna que não descartavam o que lhes era transmitido, e sim investigavam criticamente, o que resultou na revolução das concepções de mundo.
Nos dias de hoje aceitamos fácil e rápido, depois o que nos resta é reclamar de nossas escolhas.
Se pensarmos um pouco, em que época estamos vivendo, progredindo ou regredindo?
Teorias filosóficas estabelecem separações conscientes entre as diferentes áreas da vida, onde a consciência de cada pessoa é um continente fechado em si.
A educação no mundo antigo foi diferenciada devido a classe, papeis e funções sociais,
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