DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Por: brumorx • 10/7/2019 • Relatório de pesquisa • 474 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM . A RELAÇÃO INTERPESSOAL
NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
O presente artigo ilustra um trabalho feito com crianças que detém dificuldades no aprendizado. Vale ressaltar que o artigo aponta dois fatores determinantes para um possível diagnostico dos alunos que possuem dificuldade, sendo elas a) Crianças livres de desordens físicas ou biológicas, mas que por algum possível déficit em processos psicológicos, emocionais , possuem um retardamento na aprendizagem e b) que estes reflexos são resultados de um reflexo de fatores biológicos-genéticos ou constitucionais.
Vale ressaltar que a tarefa deste diagnostico é de extrema dificuldade, tamanha complexidade do tema. Não existe uma formula única e eficácia para um tratamento unilateral para aplicação e reversão do mesmo, que aqui discutido, seria o fracasso escolar que transcende em algumas crianças
‘’Professores e clínicos vêem-se envolvidos na necessidade de se engajar em um processo complexo e multivariado de compreensão das características’’ (p.17)
O autor observa que, as crianças que possuem dificuldade de aprendizagem sofrem determinados estigmas causado em sala de aula, gerando sentimento de frustação, raiva, medo e sentimentos negativos quanto a escola. Em outros casos, apatia, raiva e até agressões físicas e verbais foram detectadas nos alunos que , por conta de uma má conduta dos professores (que muitas vezes não tem uma formação adequada e não sabem lidar com o fato), acabam vistos como marginalizados e reagem desta forma. Vale ressaltar que, não estamos apontando o professor como causador, mas sim apontar pontualmente possíveis ‘’falhas’’ no que deveria ser, junto a escola, o instrumento para remediar tal evento.
Uma escola pública de Ribeirão preto, de ensino infantil, recorreu a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto para ajudar com alunos que possuíam tal dificuldade. Foi desenvolvido um trabalho com 48 crianças neste sentido, junto a professores e a escola de maneira em geral, orientando que não deveria ser criado uma sala de aula especial e sim uma sala de aula para atendimento regulares, com as tais prescrições:
A] A focalização da atenção nas tarefas específicas de leitura e escrita ao invés de exercícios preparatórios que têm como característica a priorização de treinamento das habilidades específicas; b) Uma participação ativa dos alunos atendendo ai aspectos psicológicos de desenvolver sua motivação através da consideração de seus interesses; c} a consideração das diferenças individuais; d) a preocupação na informação detalhada; e) A promoção de atividades em grupo; f) A promoção de uma interação em sintonia com todos os alunos; g) a promoção de uma interação sintônica com todos os alunos oferecendo-lhes feedback e apoio constantes; h) a análise dos sons das palavras e suas estruturas.
Foi observado que posteriormente as práticas aplicadas, das 48 crianças, 39 foram aprovadas para a série seguinte, demonstrando que adotando práticas em comunhão de professores, gestão escolar e suporte de especialistas, é possível desenvolver práticas de aprendizagem que aprofundam a aprendizagem e garante a inclusão destes alunos, tão estigmatizados.
...