DOS ZOOLÓGICOS AOS ECOSSISTEMAS E CULTURAS DO BRASIL E DO MUNDO
Por: Nessafvieira • 17/6/2018 • Relatório de pesquisa • 826 Palavras (4 Páginas) • 251 Visualizações
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INTEGRADA CIÊNCIAS / GEOGRAFIA E HISTÓRIA - NF IV A . Profs. Ely Mauês e Lorene dos Santos
Roteiro de pesquisa
DOS ZOOLÓGICOS AOS ECOSSISTEMAS E CULTURAS DO BRASIL E DO MUNDO
Texto de referência para o trabalho: Menos Bichos: os zoológicos reveem seu papel na conservação da vida silvestre, de Carlos Fioravanti, Pesquisa FAPESP, março de 2011.
Avaliação: 25 pts.
Roteiro: Cada grupo (entre 5 e 6 componentes) desenvolverá uma pesquisa sobre animais de determinada região do mundo (ecossistema), conforme distribuição abaixo:
8 | Bárbara, Elton, Gleice, Maria Luiza, Vanessa | Répteis do Cerrado | 28/06 |
O trabalho será entregue em formato escrito e será apresentado oralmente por meio de uma RODA DE CONVERSA. O trabalho escrito será ENTREGUE DIA 28/06 e deve conter:
- Sobre as populações humanas e culturas desse continente/região/ecossistema
- Quem são os povos / grupos étnicos que habitam esses lugares (ou próximos a eles);
População do Cerrado
Convivendo com toda essa riqueza estão várias populações humanas, algumas delas presentes no Cerrado desde que o ser humano apareceu por essas terras, outras chegadas recentemente. Algumas produzindo por meio da agroecologia o suficiente para o sustento de suas famílias. Outras causando um estrago danado com o uso de agrotóxicos ou contribuindo com a formação desordenada das cidades.
A população do Cerrado tem os traços dos agricultores familiares, das comunidades tradicionais, como quilombolas, geraizeiros, quebradeiras de coco babaçu e de povos indígenas, agrupamentos humanos de profunda sabedoria e respeito ao meio ambiente, com expressivo senso comunitário. Além, claro, das populações urbanas que compõem um rico mosaico de outros tantos traços advindos de origens diversas.
Por aqui, algumas populações tratando de manter o Cerrado como herdaram de seus primeiros habitantes, os povos indígenas Avá-Canoeiro, Karajá, Krahô, Tapuia, Xacriabá Xavante, Xerente, cultivando com cuidado e tirando dele apenas o necessário, preservando a tradição e a memória de nossos ancestrais indígenas, muitos já extintos. Outros ainda por aqui, porém em sua maioria confinados em Terras Indígenas (TIs) onde caçam, pescam, produzem artesanato de qualidade, mas também enfrentam conflitos agrários e dificuldades imensas de inclusão social.
- Que relações estabelecem com estes animais;
Infelizmente o cerrado não ficou de fora em questão de ações e intervenções do homem no ambiente e por conta disso acaba apresentando algumas espécies ameaçadas de extinção. Espera-se que este bioma seja preservado, respeitado e aproveitado da melhor forma possível, para que não se perca nenhuma riqueza natural ou que alguns destes importantes e lindos animais entrem em extinção.
Quem viaja pelas estradas que cortam o Cerrado, frequentemente se depara com animais da fauna nativa atropelados. Infelizmente, o número de atropelamentos é cada vez maior. Os motivos são a destruição de seus habitats naturais e a falta de corredores ecológicos seguros, que permitam o deslocamento da fauna sem a exposição ao perigo das rodovias
- Se existem lendas, contos, tradição popular ou práticas religiosas relacionadas a estes animais (a exemplo da relação dos budistas com os leopardos-das-neves ou da relação do povo Mapuche com os condores na sul da Argentina, conforme texto de referência);
São muitas as lenda e as crendices relacionadas ao repteis do cerrado, podemos citar como exemplo:
Jibóia que hipnotiza: Essas lendas que cobras hipnotizam podem ter tido origem com a observação desses animais pelas pessoas, mas que com a visão antropocêntrica tiraram conclusões erradas a respeito de uma provável cena: Imagine uma Jibóia caçando de espera, camuflada em meio a um chão repleto de folhas secas, e um pássaro se aproxima incauto, sem perceber a serpente, e vai cada vez se aproximando mais, até que fique na distância que ela pode abocanhá-lo com um bote e, o pássaro é capturado por ela. Aqui um caboclo pode concluir que a Jibóia hipnotizou o passarinho. Se Sucuri hipnotizasse, imagine o trabalho que os funcionários do Butantan teriam para remover os visitantes colados no vidro do cativeiro onde tem algumas vivas. A lenda prossegue dizendo que para “desencantar” a vítima que pode estar caminhando hipnotizada pela Sucuri que o aguarda nas margens do rio, é necessário colocar uma faca na boca da pessoa. E quando a Sucuri enrola em alguém, basta passar uma faca ou canivete em direção contrária as escamas ventrais que ela solta a vítima.
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