DTHA Deficit de Atenção
Por: celi.assis • 22/4/2019 • Trabalho acadêmico • 778 Palavras (4 Páginas) • 163 Visualizações
Eu sou educadora social, leciono no ensino fundamental em uma escola Municipal, no início do ano fui procurada pela mãe de Miguel de 8 anos pedindo atençã em especial pelo filho, Ele está cursando o 2º ano do ensino fundamental pela segunda vez e apresentava dificuldade de aprendizagem,
A mãe relatou que ele frequenta a escola desde os 3 anos de idade, e ela e o pai de Miguel trabalhavam e ele ficava sob responsabilidade de seus avós paternos, até então tudo normal , só por volta dos cinco e seis anos ela percebeu que seu filho nem o nome sabia escrever direito, trocava as letras, não sabia nem o alfabeto. Foi onde que resolveu ir à escola, para ver como filho estava, foi então professora explicou que ele possuía uma dificuldade de aprendizagem. A partir daquele momento, a mãe passou a acompanhar o filho, e a escola sugeriu que ela procurasse uma ajuda profissional. Após a conversa com a professora, a mãe procurou a conversar e conhecer outros pais da mesma classe, e ela pode perceber a diferença do seu filho com relação a aprendizagem das outras crianças que já escreviam e até liam palavras soltas e fáceis.
Ela percebeu também que a atividade oferecida a Miguel era diferenciada, e que ele sempre sentava sozinho, e soube também que alguns alunos riam dele por não saber ler e nem escrever. Ao questionar a professora o porquê do método adotado por ela, informou que isso era feito para não prejudicar a turma ,porque ele não conseguia acompanhar o ritmo de aprendizagem da classe. A partir de então, ela decidiu que no ano seguinte, ele iria para outra escola.
Logo que mudou de escola aconteceu outros eventos que mexeu ainda mais psicologicamente com Miguel, ela engravidou do seu segundo filho, que por mais que ele queria um irmãozinho sentia ciúmes, e em seguida teve o falecimento da avó paterna.
Vendo a necessidade do filho, ela procurou a escola e relatou toda situação de Miguel. A escola decidiu então deixar ele no seu tempo, sem fazer cobranças.
Sem apresentar evoluçao e como atraso na aprendizagem, ele foi encaminhado para o psicólogo, e constataram que havia um bloqueio em sua mente. E Miguel cada vez apresentava mais sintomas que não estava bem, as vezes muito quieto, as vezes imperativo, começou a morder a blusa , lápis e borrachas de nervosismo e ainda no mesmo ano passou por cirurgia e ficou afastado ainda mais da escola.
Após a chegada do irmãozinho, e com a presença da mãe que estava em casa. E até teve um pouco de evolução já conseguia fazer as avaliações oralmente, mas não conseguia transcrever.
No final do ano foi chamada a escola e a psicopedagoga a orientou que seu filho precisava de muita atenção, pois ele se sentia sozinho, e que precisava também de ajuda de profissionais como psicólogos e fonoaudiólogo porque senão ele não conseguiria reverter essa situação e a defasagem de aprendizagem.
“Percebi que meu filho precisava de mim, quando a professora me disse na porta da escola, com meu bebê recém-nascido no colo, que o Miguel estava precisando muito mais de mim do que meu bebê” foi então que procurei ajuda imediatamente.
Ao receber Miguel na minha classe e informada da situaçao pela mae, fomos até a direção da escola, solicitei a ficha do aluno, onde constava que ele era muito inteligente e tinha força de vontade porém não conseguia se desenvolver, solicitei um acompanhamento
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