Disciplina: Docência em Enfermagem. Andragogia
Por: cassia campos • 7/2/2017 • Trabalho acadêmico • 958 Palavras (4 Páginas) • 356 Visualizações
Disciplina: Docência em Enfermagem.
Tarefa 3
O aumento da procura pelo ensino superior por adultos tem se elevado assim como especializações, educação continuada, seminários entre outros onde a busca da atualização do conhecimento é premente. Juntamente apresenta-se a necessidade de mudanças de paradigmas como a utilização da pedagogia como metodologia de ensino de forma equivocada devido ao fato que as instituições de ensino superior possuem adultos como alunos, o qual gera questionamentos e finalidades sobre o que lhe se tornará útil futuramente sendo necessário redirecionar as metodologias pedagógicas em direção à Andragogia a qual propicia maior incentivo ao adulto em sua aprendizagem, em razão de que são pessoas independentes que trazem junto experiências pessoais adquiridas com o tempo.
Adultos são críticos, analisam as informações recebidas decidindo se aceitam ou recusam conteúdos que são repassados pelos docentes, o intelecto busca experimentar, vivenciar a teoria em sua prática, porém as instituições tendem a ignorar e manter o aprendizado no velho sistema tradicional da pedagogia onde deveria haver uma complementação entre estas duas ciências. São consideradas adultas pessoas com mais de 23 anos e que ingressaram na vida profissional, comprometendo-se com responsabilidades com a sociedade e compromissos familiares, exercendo uma vida emancipada desvinculado do reduto doméstico.
Eugen Rosenback utilizou o termo Andragogia, no século XX. Na década de 70, desse mesmo século, o vocábulo passou a ser empregado designando a ciência de educar adultos, em países europeus como a França, a Iugoslávia, a Holanda. Nos Estados Unidos, despontam os estudos de Malcolm Knowles, considerado o criador da Andragogia. Para ele, a Andragogia é a arte e a ciência destinada a auxiliar os adultos a aprender e a compreender o processo de aprendizagem dos adultos. (SANTOS, p.2).
Adultos que frequentam salas de aula interagem voluntariamente em sua aprendizagem colaborando, planejando e conduzindo o conhecimento adquirido e o educador é o sujeito facilitador o qual se propõe a orientar os objetivos a serem atingidos.
O elemento de ligação da andragogia é representado pelos integrantes do grupo e o facilitador, sendo dirigido pelos fundamentos democráticos e participativo, centralizado em problemas com diferentes significados e experiências vivenciadas pelos participantes e que permita a autonomia de análise centrada na realidade individual para que possua o benefício da dúvida e do erro sentindo-se instigado a investigar possíveis soluções para as questões propostas.
Alunos adultos aprendem à medida que desenvolvem o conteúdo de determinado tema que lhe é transmitido pelo professor, como resolução de casos ou tarefas, tendo como ferramenta a contextualização. Através de círculos com cadeiras, ou agrupamento por equipes de estudo torna-se também uma das ferramentas que favorece discussões, debates e soluções de problemas do grupo, mas há contextos que requer um ambiente tradicional, cabe ao facilitador conduzir as participações sempre primando pela flexibilidade da metodologia utilizada.
Há maior comprometimento com o aprendizado uma vez que compreendendo a utilidade do que está sendo estudada objetiva a melhora que poderá ocorrer em sua profissão. Promover um elo entre as novas descobertas em conjunto com o conhecimento pré-adquirido e ligados às suas necessidades e interesses torna-se mais atrativo, portanto o ensino deve compreender o conhecimento que vem da sua realidade, buscando temas e assuntos desafiadores e de relevância para os seus dias atuais.
É também recomendado também que as aulas sejam dispostas em curto espaço de tempo devido ao menor tempo de concentração despendido pelo aluno na concentração de um assunto específico, alterar método ao longo da aula para manter o nível de interesse, atenção e autonomia.
Referências:
BOVER DRAGANOV, Patrícia et al. Andragogia e seu uso na enfermagem: uma revisão da literatura. Investir. Educ. enferm , Medellín, v. 31, n. 1, p. 86-94, março de 2013. Disponível em
CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque; GAYO, Maria Alice Fernandes da Silva. Andragogia na educação universitária. Conceitos. Disponível em:
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