EDUCAÇÃO: Conquistas e Evoluções.

---

INTRODUÇÃO

A educação faz parte da comunidade, faz parte do homem e é a fonte de toda ação e de todo comportamento. Sua história está condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade. A educação é vital para vida humana e é de grande importância o estudo de sua história, para conhecermos o passado e então entendermos o presente e tentar planejar um futuro melhor.

A educação nos faz seres mais livres, críticos, pensantes, com conhecimentos que permite ter sua própria opinião sem interferência ou manipulação. Homens livres capazes de desenvolver suas crenças e valores e respeitar as diferenças. Portanto é mais importante o professor conseguir despertar o prazer para o conhecimento do que ensinar as matérias curriculares. Pois após o despertar a criança vai aprender por si só.

EDUCAR PARA VIDA OU PARA O TRABALHO?

Segundo Machado, (2015) apesar das melhorias nos índices de formação escolar onde tivemos grandes avanços tecnológicos e científicos, na questão ética e social não conseguimos os mesmos. Não vemos progressos na construção de um mundo melhor e mais justo.

Vivemos onde honra, coragem e prudência foram substituídas por excelência em atendimento. Onde o relacionamento passa a ser intermediado pelo elemento econômico ou pelo recurso financeiro. O sucesso acadêmico está sendo medido mais pelo sucesso financeiro do que pela melhoria de caráter do cidadão.

A educação pertence à comunidade, faz parte do caráter comunitário do homem e é fonte de toda ação e de todo comportamento. A história da educação está condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade.

Contudo a educação é impossibilitada de ocorrer quando a tradição é destruída, lembrando que a estabilidade também pode ser indício de momentos finais de uma cultura.

Para os gregos é preciso colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens. A educação tem de ser também um processo de construção consciente.

O eu não é o sujeito físico, mas o mais alto ideal de Homem que todo nobre aspira. Só o mais alto amor deste eu é capaz de “fazer sua a beleza”. Para Aristóteles “beleza” são as ações do mais alto heroísmo moral; e assim o heroísmo é o que há de mais peculiar no sentimento de vida dos Gregos; é a subordinação do físico a uma “beleza” mais elevada.

Os homens não estavam lutando para se libertar da conexão com a natureza e com os outros, mas lutando por maior liberdade na natureza e na sociedade. Queriam formar suas crenças sobre o mundo sem intermediários, em vez de recebê-las da tradição, pois sentiam que grande parte do que era tido como conhecimento era apenas opinião.

As teorias filosóficas consideravam a mente individual uma entidade apartada de outras mentes, permitindo que deste individualismo intelectual fosse formulado um individualismo moral e social.

Esse individualismo moral é estabelecido pelas separações conscientes entre as diferentes áreas da vida. Admitida uma consciência egoísta, como pode ocorrer a ação voltada para os outros?

AS MUDANÇAS E SUAS IMPORTANCIAS NO CAMPO DA EDUCAÇÃO

O ser humano infelizmente não teve evolução no quesito bondade. Estamos vendo absurdos acontecendo de pessoas egoístas e sem amor ao próximo. Preferem o poder financeiro a ter a integridade moral e ética. Na minha opinião continuamos parados nesse quesito. Podemos ver, devido ao avanço tecnológico que nos permite mais clareza, informação de quem é quem. Mas acho que essa evolução está longe de acontecer.  

A educação tem que ser de todos, para todos. Ela é quem constrói uma sociedade justa e consciente. Um mundo onde o amor prevaleça, onde todos os seres humanos se respeitem e tenham seu valor. Que todos vivam com dignidade. Como disse Rousseau “Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém”

Merecemos uma maior liberdade onde possamos construir nossos valores e crenças, e não manipulados por valores e crenças alheias, e ainda assim tenhamos respeito com as diferenças. Mas a única coisa que vemos é um individualismo egoísta.  Em que julgamos raças, crenças e gostos. Precisamos de mais ações para os outros, ver o mundo como um todo. Enquanto não dermos as mãos e nos unirmos, nada conseguiremos no quesito evolução do ser humano¹.

¹Significado de Humano adj. Relativo ao homem: o corpo humano; a espécie humana. Sensível à piedade, compassivo: mostrar-se humano com seus semelhantes. Sinônimos de Humano: benevolente, benévolo, benigno, bondoso, caridoso, caritativo, clemente, generoso, indulgente, misericordioso, patriarcal e piedoso.

Em inúmeras leituras podemos ver que desde sempre a educação foi privilégio da elite. Não só na antiguidade, mas nos dias atuais também.

Vemos também as diversas mudanças no campo da educação. Devido a educação estar sempre ligada com a situação e os interesses que a sociedade está vivendo.

A história da educação é de suma importância, devido ao aprendizado que nos transmite a respeito do que é educação e para que serve. E o quão foi e é importante estudarmos as histórias de nossos antepassados, para assim aprendermos a respeitar as diferenças e não termos pré-conceitos.

A educação nasce como forma de ensinar e aprender, a princípio de modo instantâneo pela necessidade de sobrevivência; depois, se tornou elaborada para a formação do indivíduo.

A mudança que tivemos com o humanismo renascentista, na minha opinião foi uma das mais importantes para a educação. Foi um movimento intelectual que voltou seus interesses para as obras filosóficas, literárias e científicas da Antiguidade Clássica. 

Essa mudança não agradou a igreja, devido os humanistas terem rompido com o Teocentrismo (Deus centro de todo o universo) e passaram a defender a ideia do Antropocentrismo (o homem no centro do universo). Para eles o homem era dotado de razão e autor de grandes realizações, não só uma criatura de Deus.

Com os humanistas tivemos reformas que privilegiaram o ensino e o estuda da Poesia, Filosofia e História. Queriam uma leitura e uma interpretação mais crítica das obras, reconstruir textos originais corrigindo erros, omissões e modificações realizadas pelos monges.