EDUCAÇÃO INCLUSIVA INFANTIL: Trabalhando a inclusão com as crianças
Por: anaapss • 12/8/2019 • Monografia • 5.477 Palavras (22 Páginas) • 318 Visualizações
EDUCAÇÃO INCLUSIVA INFANTIL:
Trabalhando a inclusão com as crianças
Ana Paula Souza e Silva
Fabio A. A. Covatti
Resumo
A Inclusão no âmbito escolar, principalmente na educação infantil, deve acontecer verdadeiramente, quando todos estiverem envolvidos nesse processo, além dos professores, os gestores, os pais e a própria comunidades devem auxiliar para que ocorra a inclusão desses alunos com uma construção do conhecimento dentro das possibilidades de cada aluno com necessidades educativas especiais. Mas como fazer a inclusão dos alunos com necessidades especiais na educação infantil, essa é a pergunta que este estudo responderá. O objetivo deste estudo é entender formas de se trabalhar a inclusão na educação infantil, tendo como objetivo específico buscou-se compreender a utilização do termo “Inclusão” e a sua relação entre o cuidar e o educar no cotidiano destes espaços educativos, verificarem as dificuldades dos educadores para promover a inclusão, levantar o histórico da educação inclusiva brasileira, referente às legislações existentes. Para atingir esses objetivos buscaram-se através de levantamento bibliográfico informações acerca da definição e conceito de inclusão, histórico da inclusão, inclusão na educação infantil e finalizando com as considerações finais acerca do tema. A abordagem será qualitativa, quanto aos objetivos esta pesquisa será descritivo-exploratória. O maior desafio, para que a inclusão ocorra é a falta de informação, não apenas dos professores, mas de pais e demais profissionais que trabalham na educação. A inclusão é, portanto, uma necessidade essencial para atender o que todos almejam que é uma educação de qualidade para todos.
Palavras-chave: Educação Infantil. Inclusão. Escola.
1 INTRODUÇÃO
É direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação. É um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças, na preparação de profissionais, na estruturação física das instituições, no conhecimento das especificidades e das deficiências, e no acreditar nas potencialidades de cada indivíduo e na articulação dos diversos segmentos sociais na perspectiva da inclusão social.
Não há como pensar em inclusão se as pessoas não tiverem o direito de ir e vir independentes, sem pedir, por favor, para ser carregadas ou ficar dentro de casa ou da escola e terem todas as suas demandas cumpridas. “O desafio é incluir alunos diferentes, pensando nas necessidades e possibilidades deles. Aí é necessário pensar nas mediações pedagógicas que cada aluno, cada sujeito demanda para que possa estar dentro da escola aprendendo, construindo conhecimento”. (MAUCH, 2003)
Uma escola inclusiva segundo Duk (2005, p. 5):
Caracteriza-se, fundamentalmente, pelo compromisso de todo (a)s à educação, à igualdade de oportunidades e à participação de cada uma das crianças, adolescentes, jovens e adultos nas várias esferas da vida escolar. Entende-se por escola inclusiva aquela na qual o ensino e a aprendizagem, as atitudes e o bem estar de todos os (as) educando (a)s são considerados igualmente importantes.
Diante da nova e desafiadora mudança que surge atualmente, em função desse mundo globalizado, a escola deixou de ser o principal agente da educação, passando a ser mais um veículo a ser utilizado para se processar a construção do conhecimento. A realidade mudou para as escolas, não sé em função desse novo mundo, mas também diante do novo perfil e das novas necessidades de seus alunos.
A inclusão cresce a cada ano e, com ela, o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Incluir na educação infantil e as crianças aprendem a conviver e respeitar a diferença. A Educação Infantil é marcada pelo desenvolvido das aquisições linguísticas, atitudinais, afetivas, sociais e psicomotoras, modalidade de ensino em que as crianças interagem com muito mais liberdade, sem a preocupação permanente de ter um currículo rígido a ser cumprido. Mas, sim com o brincar e aprender partindo deste pressuposto considerando a arte de educar e cuidar, características inerentes da raça humana e que se busca desde a Educação Infantil a interação dos educandos portadores de necessidades especiais com os demais colegas, mediante as ações pedagógicas, brincadeiras, jogos no sentido de integrar e apoiar passo a passo os alunos no desenvolvimento das atividades propostas.
Segundo Bersch e Machado (2007, p. 19)
[...] a educação infantil, proposta nos espaços da creche e pré-escola, possibilitará que a criança com deficiência experimente aquilo que outros bebês e crianças da mesma idade estão vivenciando: brincadeiras corporais, sensoriais, músicas, estórias, cores, formas, tempo e espaço e afeto. Buscando construir bases e alicerces para o aprendizado, a criança pequena com deficiência também necessita experimentar, movimentar-se e deslocar-se (mesmo do seu jeito diferente); necessita tocar, perceber e comparar; entrar, sair, compor e desfazer; necessita significar o que percebe com os sentidos, como qualquer outra criança de sua idade.
Hoje, a preocupação da escola não é apenas o que ensinar, mas como ensinar, e de que forma ensinar, para que cada um dos seus educandos aprenda, dentro de cada uma das suas necessidades. Fala-se muito em inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, mas como fazer isso? Este é o grande desafio desse milênio para educadores, gestores e a instituição ESCOLA e o questionamento deste estudo.
O objetivo deste estudo é entender formas de se trabalhar a inclusão na educação infantil. Como objetivo específico buscou-se compreender a utilização do termo “Inclusão” e a sua relação entre o cuidar e o educar no cotidiano destes espaços educativos, verificarem as dificuldades dos educadores para promover a inclusão, levantar o histórico da educação inclusiva brasileira, referente às legislações existentes.
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