EDUCAÇAO NA PEDAGOGIA
Por: Andre Luis • 15/2/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 105 Visualizações
INTRODUÇÃO
O tema do presente projeto de intervenção é resultado do interesse que foi despertado durante o estágio supervisionado II, que está sendo realizado no Hospital Municipal de Pacatuba. Nesse campo de estágio podemos vivenciar diversas demandas, e compartilhar junto a técnica de referência o enfrentamento das questões sociais apresentadas pelos usuários.
O Hospital Municipal de Pacatuba (HMP), localizado na rua major cicero franklin, nº34- Centro de Pacatuba, que oferece um serviço de pronto atendimento que funciona sem agendamento prévio e/ou limites de consultas com 24h de caráter de urgência e emergência, suas politicas públicas articuladas são: Secretária de Saúde e cooperação com Assistência Social.
A rotina do hospital é realizada através de uma recepção preenchimentos de fichas do pacientes, acolhimento, verificação de temperatura e pressão arterial, observação das diversas demandas, clinica médica, enfermaria feminina e masculina.
Na instituição a maior parte dos usuários atendidos é: Idosos, Crianças, Adolescentes, Mulheres e Gestantes, que no momento do estágio pudemos observar a necessidade de instruir os usuários da saúde das normas e rotinas da instituição. Dessa forma o tema do projeto de intervenção ora apresentado, é direcionado á esses usuários para que possam ser orientados da existência das normas e rotinas, para um melhor desenvolvimento de pronto atendimento.
Diante do exposto podemos abordar algumas normas e a partir de então suas rotinas no âmbito hospitalar, como exemplo: Alimentação, Leito, Comunicação, Crachá de identificação, Ligações telefônicas, Trajes, Pertences pessoais e Horário de funcionamento.
O Ministro do Estado da Saúde interino, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 87, inciso II da Constituição, e considerando que as determinações da Lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de Infecções Hospitalares. Considerando também que as infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento.
O presente trabalho vem de encontro à necessidade de se ter um instrumento informativo sobre as normas e rotinas da instituição, que realmente atende todas as pessoas internadas na enfermaria do hospital. O objetivo é informar á todos os pacientes sobre todo o processo que existe, na chegada do paciente até a saída do hospital.
Observamos a necessidade de ter um olhar voltado pra esse essa temática a fim de mostrar e tentar diminuir o grande número de pessoas que desconhecem essas normas e rotinas, e que acabam com sua falta de conhecimento dificultando todo o funcionamento do hospital. Nesta perspectiva inserimos o projeto de intervenção, com o tema cotidiano: normas e rotinas do hospital, que será desenvolvido atráves de ações informativa necessária como: a apresentação de folders informativos, contendo dias de visitas dos acompanhantes, horários de entrada e saída ou seja, toda a rotina do dia a dia, e toda as normas que precisam os pacientes para facilitar a dinâmica da instituição.
O projeto é de suma importância, pois foi desenvolvido para mostrar e esclarecer para os usuários as normas e as rotinas do hospital dando-lhe a oportunidade de entender um pouco daquilo que não estar exposto, e desenvolver uma consciência ativa dos pacientes para compreensão do contexto apresentado. O trabalho de informar é o primeiro passo para conseguir a contribuição dos pacientes com o que se propõe as determinações relacionadas aos pacientes e acompanhantes.
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema foi direcionar a intervenção aos pacientes e acompanhantes internos na área clinica do hospital.
Em visitas aos leitos observamos muitos usuários desprovidos do conhecimento das normas e rotinas dentro da unidade hospitalar, talvez, por muitos não terem escolaridade e/ou devido a falta de orientação disponível a esse respeito.
Diante do pouco acesso às informações, formulei o tema do presente projeto, onde visa esclarecer as normas e rotinas dos pacientes, tendo em vista que muitos pacientes não têm condições físicas e motoras para receber tamanhas informações, direcionamos o projeto as acompanhantes , sendo os mesmos responsáveis pelo paciente. Por muitas vezes os pacientes que ficam internados apresentam algum grau de dependência para realizar ações que, anteriormente, desempenhavam sem qualquer restrição.
Seus familiares, em grande parte dos casos, se revezam para apoio e companhia nas enfermarias durantes o período da internação, porém há casos em que a opção é pelos profissionais de enfermagem para desempenharem o papel de acompanhantes.
A realização desse projeto irá direcionar os pacientes e acompanhantes aos conhecimentos das normas e rotinas da unidade hospitalar, podendo os mesmos esclarecer suas dúvidas, o projeto presente beneficia a todos que participarem dos grupos de informações referentes às normas e rotinas, não somente os usuários mais o Hospital será beneficiado, onde as informações serão repassada de forma clara e simples, para todos terem uma boa compreensão.
A hospitalização faz com que o sujeito abandone suas rotinas deixando para trás o papel de ser um indivíduo ativo para ser um paciente, passando de um sujeito independente para um ser dependente de cuidados em um ambiente que lhe é estranho e totalmente novo. Diante desses sentimentos, dessa nova rotina de vida, o paciente poderá viver um momento de crise diante da hospitalização. O ambiente, a doença, as dores, os medos, os procedimentos e a espera pelo diagnóstico são alguns dos inúmeros fatores que podem desencadear a crise no paciente e em sua família no meio hospitalar.
Observamos que ainda tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei (PL 4996/16) que dá direito a acompanhante para todos os usuários de serviços de saúde públicos ou privados, como hospitais e clínicas, pelo tempo da internação ou atendimento. O acompanhante será pessoa de livre escolha, havendo a possibilidade de revezamento.
A Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde 8.080/90. Hoje, a lei assegura o direito a acompanhante apenas em caso de internação e somente para alguns segmentos da população: crianças e adolescentes, mulheres grávidas e no pós-parto, pessoas com deficiência e idosos.
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