EDUCAÇÃO NO BRASIL

TRABALHO - FACULDADE ANAHANGUERA: CURSO SERVIÇO SOCIAL

EDUCAÇÃO NO BRASIL

Refletir sobre a educação no Brasil levanta um sentimento um tanto quanto doloroso. Uma terra descoberta por figuras intelectuais, onde foi concretizado sonhos de diversos pensadores ilustres, de grandes países e de culturas fortemente intelectualizadas. Isso no século XV, e somente no meado do século XX o processo de escolarização básica começou no Brasil.

Percebemos neste contexto que apesar das forças e culturas diversificadas que chegaram ao Brasil iniciando um planejamento de exploração das riquezas, a educação novamente demorou se expandir em termos de rede pública de ensino, colocando o Brasil hoje no 53º lugar em educação entre 65 países avaliados (PISA). Embora os programas Sociais, como: Bolsa Família, Bolsa Escola, etc, tenha incentivado 98% de crianças entre 6 e 12 anos frequentar a escola, ainda assim o número de crianças fora da escola ainda é muito grande (731 mil – IBGE). Podemos avaliar que a preocupação com escolas ou seja educação, sempre foi colocado em 3º plano, desde o inicio da descoberta do Brasil, podemos pensar que as ideias de construção de desenvolvimento e exploração de riquezas, assim como hoje, a educação é um projeto de planejamento sem grandes avanços, a sociedade cresce, evolui em tecnologia, economia, e a educação não está acompanhando as novas mudanças sociais. Os planos políticos estão longe de ir ao encontro dos anseios e necessidades da população, onde a demanda menos favorecida economicamente e em termos cultural é forçada a se excluir de certos nível social e profissional, porque a escola não vem ao seu encontro, a lentidão da expansão educacional como fonte primordial para o crescimento e desenvolvimento de uma população é fortemente alimentada por esperanças e comodidade de uma sociedade dividida: -A política de interesses de um grupo econômico e a política de esperanças sociais de igualdades e transformadora, o que concluímos um difícil aliamento social, pela precariedade e descaso na prioridade de investimento das políticas publicas na área da educação. Prova disso é o Plano Decenal de educação para todos, que está esquecido no congresso nacional, criado desde 2003.

As discussões políticas estão em alta sobre economia do país, pré-sal, Petrobrás, cargos políticos, alianças partidárias para o período político eleitoral de 2014, e o que trata da educação se arrasta em passos lentos, inclusive os espaços físicos, aparelhamentos, equipamentos básicos de sala de aula desconfortável, reciclagem de profissionais, fora do que condiz o desenvolvimento moderno da sociedade atual, sendo incapaz de seduzir a atenção das crianças e jovens a gostar da escola. Os jovens hoje, independentes da condição financeira e meio social vivem inseridos numa sociedade consumista, mas, sem oportunidade para todos. Enquanto não houver escolas de tempo integral disponível desde a primeira infância, as questões de vulnerabilidade, evasão escolar, violência escolar, familiar, drogadição, prostituição infantil, trabalho infantil, serão temas debatidos anos a fio e não teremos a transformação esperada.

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