EDUCAÇÃO SEXUAL PARA DEFICIENTES MENTAIS LEVES
Por: Andressa Queiroz • 25/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.602 Palavras (7 Páginas) • 306 Visualizações
EDUCAÇÃO SEXUAL PARA DEFICIENTES MENTAIS LEVES
Trabalho acadêmico realizado para a Disciplina de Educação Inclusiva do 3° termo de Ciências Biológicas, sob a orientação da Prof.ª Fúlvia de Souza Veronez.
INTRODUÇÃO:
O tema, “sexualidade”, sempre desperta em nós duvidas e curiosidades, principalmente quando nos direcionamos ao público especial, como os deficientes mentais. A sexualidade em si ocupa uma importância singular na vida de todo ser humano, pois é a partir dela que nos abrimos à vida. A sexualidade é um fator importante para o desenvolvimento da personalidade. As expressões de sexualidade dos deficientes mentais não devem ser recriminadas, mas sim tratadas como algo natural.
OBJETIVO:
Elaborar um roteiro de ensino significativo para deficientes mentais de classificação leve entre 12 á 20 anos, fazendo com que estes possam se conhecer e entender o funcionamento de seu próprio corpo. Mostrando por fim a necessidade e importância do ato sexual para a procriação, assim como também os métodos de prevenção.
PUBLICO ALVO: Deficientes mentais leves entre 12 á 20 anos.
PROGRAMA
MODULO 1º - CONVERSANDO COM OS PAIS
MÉTODO: Reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveitando a oportunidade para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade adolescência de seus filhos com DM. Enfatizar a importância da participação deles na orientação sexual de seus filhos, como também a confiança e proximidade afetiva que é ganha após esse aprendizado. Mostrar como este procedimento será trabalhado, todo o trabalho de educação sexual e seus objetivos, deixando claro aos familiares que a função da escola com este procedimento é de orientar, com muito respeito à criança, informando e respondendo as perguntas com informações cientificamente corretas, mas que cabe à família a formação moral e afetiva, e que, portanto, o procedimento deverá ser desenvolvido em conjunto.
MODULO 2º - CONVERSANDO COM OS ALUNOS E DISCUSSÃO DE PADRÃO DE BELEZA
MÉTODO: Apresentar o tema que iremos trabalhar e logo após fazer uma roda de apresentação para criar laços entre professor/aluno. Fazer perguntas como: Nome, Idade e se possível, falar o que sabe sobre o assunto a ser tratado nas próximas aulas.
ATIVIDADE INTEGRATIVA PADRÕES DE BELEZA
MÉTODO: Depois da roda de apresentação, será feito um debate sobre padrões de beleza. Divisão da turma em duplas, onde cada um descreverá qualidades ou algo que ache bonito no colega. Poderão ser utilizadas curtas metragens que enfatizam o tema da importância de enxergar a verdadeira beleza de uma pessoa.
MODULO 3º - DIFERENÇAS DO GÊNERO MASCULINO E FEMININO
MÉTODO: Explorar as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Estimulando um debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: garotas são iguais fisicamente aos garotos? Anotando as respostas e esclarecendo dúvidas. Curtas metragens sobre o tema também poderá ser usado, assim como banners ou imagens explicativas.
MODULO 4º - HIGIENE
MÉTODO: Neste modulo, a turma será dividida em 2 grupos, meninas e meninos. Cada grupo anotará em uma folha, o tema tratado no modulo anterior, descrevendo as diferenças físicas entre eles. Após a descrição, a higienização correta de cada gênero será tratada, enfatizando os cuidados e o porquê desta higiene. Uma atenção maior será feita do grupo das meninas, que pela idade, já deverão estar ou perto de ficarem menstruadas, e por isso deve-se alertar que os métodos de higiene neste período deverão ser redobrados.
MODULO 5º - O CORPO E SEU PRAZER/MASTURBAÇÃO
É normal que eles toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo A exploração corporal nos casos de DM leve também pode evoluir para a masturbação, sendo a única forma de aliviar suas tensões sexuais, e até mesmo para o ato sexual. Muitas vezes esta manipulação sexual pode ser feita inadequadamente nos contextos sociais, sendo feito em lugares públicos e de forma explicita. É preciso lidar com estas manifestações sexuais com paciência, impondo os limites que são necessários, de forma coerente e incisiva, quanto ao local onde essa prática é possível, onde pode ser efetuada com privacidade.
MÉTODO: Propor a descoberta de formas de satisfação, e a forma correta de ser feita, tanto como a forma de se fazer quanto ao lugar adequado a ser feito. Deixar claro que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e que, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos.
MODULO 6º- NAMORO
O namoro do portador de DM nem sempre tem a mesma acepção dos namoros entre pessoas "normais", em razão de principalmente, à dificuldade de discriminação afetiva, muitas vezes eles confundem amizade com namoro, e em virtude disso, nem sempre o desejo sexual está presente neste “namoro”. Com isso, nestas condições, a participação dos familiares é indispensável assumindo os riscos juntos ao do casal. A maior influência no processo escolar é exercida pelo professor que precisa ter o conhecimento de como se dá o desenvolvimento emocional e comportamental de seus alunos em todas as suas manifestações.
MÉTODO: Montar uma roda com os alunos e fazer perguntas como: Quem aqui namora ou já namorou? Qual a diferença entre amizade e namoro? O que acontece no namoro que na amizade não acontece? Depois de respondidas as perguntas, fazer o esclarecimento, tentando sempre estimular os alunos a se soltarem e contar suas historias.
MODULO 7º - HOMOSSEXUALIDADE
MÉTODO: Coletar conhecimentos já obtidos sobre o tema “Homossexualidade” e quais as suas opiniões sobre. Explicar o que é a homossexualidade deixando claro a eles que é uma questão que devemos respeitar. Também é interessante deixa-los a vontade para que possam compartilhar algo com a turma. Caso alguém se manifestar quanto a sua opção sexual, seria interessante que este aluno (a) falasse um pouco sobre, mas claro, se ele (a) se sentir a vontade.
MODULO 8º - ATO SEXUAL/ COPULAÇÃO
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