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ENSINAR APRENDENDO: A construção do cidadão consciente da sua importância na sociedade

Por:   •  20/8/2019  •  Resenha  •  2.665 Palavras (11 Páginas)  •  187 Visualizações

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ENSINAR APRENDENDO: A construção do cidadão consciente da sua importância na sociedade

INTRODUÇÃO

Cada vez mais cedo, a educação familiar está sendo transferida para as escolas, crianças de 2 anos não se socializam adequadamente no ambiente escolar, são colocadas na escola sem educação social no contexto de princípios de cidadania sem nenhuma conscientização dos deveres e direitos do cidadão, sendo assim seus professores que estão ali, simplesmente para conduzir esses alunos na construção do conhecimento e aprendizado se veem numa situação nova, não estão preparados para educar socialmente a criança.

Içami Tiba nos diz que: “A indisciplina é o resultado quase natural da falta de educação.”

Com o aprender exercido pela escola podemos discutir que a motivação não só do aluno, mas também do professor está abalada. Neste estudo percebo de como poderemos ensinar se não temos mais vontade de aprender.

Cada aluno é um ser diferente e a forma como aprende e processa as informações são múltiplas, portanto diz Içami Tiba: “a absorção e assimilação são partes do aprendizado que dependem mais do aluno do que do professor, enquanto a parte docente na aula depende mais do professor que do aluno”.

Reconhecemos que a construção do conhecimento está diretamente relacionada com as transformações estabelecidas pelo educador que ensina e aprende. O professor tem que se preocupar em preparar suas aulas da melhor maneira, onde propõe da participação de todos.

Estamos vivendo a era dos professores desmotivados. E temos que propor novas maneiras em ouvir seus alunos, onde demostra o interesse em querer aprender juntamente. Nos diz Içami Tiba: “o relacionamento professor-aluno melhora muito quando o aluno inverte o papel com o professor. É uma maneira de o aluno sentir-se com o poder daquele que fala que explica. Além do mais é supereducativo, pois o aluno passa a respeitar o professor”.

Neste tema busco a conscientização do educador a construir um cidadão consciente de sua importância na sociedade, onde levamos o conhecimento e aprendemos a ser indivíduos conscientes de nossa participação na sociedade.

Aprendemos e ensinamos com respeito e educação, onde podemos identificar as dificuldades que enfrentamos na sociedade.

A escola tem que estar em sintonia com a família, onde só podemos ensinar aquilo que já aprendemos e além disso aprendemos mais quando ensinamos, temos que usar a curiosidade dos educandos pois ela é um aspecto positivo para o aprendizado.

DESENVOLVIMENTO

“Seria possível ensinar, quando os alunos não têm interesse em aprender?” neste questionamento busco encontrar uma maneira melhor para desenvolver o trabalho em sala de aula, trazendo para os alunos conceitos de cidadania.

Temos que pensar que o modelo de aprendizagem de hoje em dia não é mais o tradicional que acredita que o aluno deva receber as informações prontas, hoje o modelo de aprendizagem tem que ser dinâmico onde o aluno é o foco.

A construção do conhecimento está diretamente relacionada com as transformações estabelecidas pelo professor que ensina e aprende.

A preparação da aula deve estar relacionada a participação de todos. Estamos vivendo uma época em que há muita desmotivação dos professores em ensinar, por este motivo, analiso que os professores têm que buscar conhecer melhor os alunos e querer também aprender com eles.

O relacionamento aluno-professor melhora muito quando colocamos o aluno no nosso lugar, onde o aluno sente-se com o poder da fala que explica, além de ser muito educativo, pois acredito que o aluno começa a respeitar mais o professor.

Podemos comparar uma aula a uma refeição e, para que ela não cause indigestão no aluno, cabe ao educador entender os motivos pelos quais o aluno rejeita seu alimento-aula.

O ato de aprender praticado na escola não está só na motivação do educando, mas também, do educador, pois como podemos incentivar o outro a comer se não temos mais desejo de comer o que oferecemos? Como será que está a vontade de comer, digerir, assimilar e obter sabedoria por parte dos nossos educadores?

O professor que está pronto para ouvir seus alunos demonstra que quer aprender juntamente com as experiências vividas por cada um.

Neste estudo vejo a importância em definir alguns tipos de alunos que temos em nossa sociedade hoje em dia, para assim conhecer melhor e levar a eles o que realmente necessitam e esperam de nós professores.

O autor Içami Tiba no livro Ensinar Aprendendo faz a definição de vinte um tipos de alunos e dez tipos de professores os alunos são: 1- esponja: aquele que absorve tudo mas não aprende; 2- peneira: seleciona o que aproveitara da matéria exposta; 3- funil: anota tudo para estudar em casa; 4- salteado: aposta na sorte, estuda qualquer coisa pois não sabe o que vai cair na prova; 5- sorteado: acredita que vai cair algo na prova e só estuda aquilo; 6- última-horista: só estuda em cima da hora; 7- ausente de corpo-presente: faz outras coisas na aula; 8- sintonia fina: capta qualquer coisa que não tenha haver com a aula; 9- autodidata: apesar de não prestar atenção é capaz de aprender por conta própria; 10- chupim: o aluno que cola e só assina o nome nos trabalhos; 11- formiga: é o aluno que estuda rigorosamente;12- cigarra: é o aluno que usa sua alegria e simpatia para conseguir o que quer; 13- girafa: é o aluno que fala pouco e não prejudica ninguém; 14- gorila: é o aluno irritado, mal-humorado, agressivo; 15- príncipe: é o aluno que acha ser melhor que todos; 16- tanto faz: é o aluno que se faz de indiferente; 17- perdulário: é o aluno muito rico materialmente porém pobre de espirito; 18- sadim: é o aluno invejoso; 19- mimando: é o aluno motivado pelo mimo; 20- vitima: é o aluno que sente-se perseguido; 21- adulador: o puxa-saco .

Já os professores são definidos dessa maneira: 1- um aluno faz a média: se um aluno tirar nota já basta; 2- superexigente: só começa a aula quando houver silêncio total; 3- estuprador mental: entra, explica a matéria e não dá espaço para o aluno; 4- o carrasco: exige mais do que ensinou; 5- o tanto faz: não se importa se houve aprendizado ou não; 6- o crânio: conhece a disciplina, mas tem dificuldade para se comunicar; 7- o vítima: não consegue se impor, é "zoado pela classe"; 8- o sedutor/seduzido: favorece e privilegia determinados alunos; 9- o crédulo: compreensivo, acredita em tudo que o aluno

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