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ENSINANDO E APRENDENDO A ENSINAR

Por:   •  19/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  387 Visualizações

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[pic 1][pic 2]SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

ELISANGELA HELENA DE SOUZA ANDRÉ

ILZA DE MATOS DA SILVA

VALDINEI RODRIGUES PEREIRA

ENSINANDO E APRENDENDO A ENSINAR

[pic 3]Ariquemes[pic 4]

2016

Elisangela Helena de Souza André

Ilza de Matos da Silva

Valdinei Rodrigues Pereira

ENSINANDO  E APRENDENDO A ENSINAR

Trabalho apresentado ao curso de pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Ensino de História e Geografia; Ensino de Língua Portuguesa, Ensino de Matemática, Ensino de Educação Física Escolar e Psicomotricidade, Seminário Interdisciplinar: Tópicos Especiais I, Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Prof.ª: Cyntia Simoni, Lilian Gavioli de Jesus, Diego Fogaça, Andressa Aparecida Lopes, Patrícia Alzira Proscêncio, Suellen Lee Ribeiro, Vilze Vidotte Costa.

Ariquemes

2016

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo discutir as questões que permeiam o cotidiano escolar do professor alfabetizador, com ênfase nos desafios enfrentados em sala de aula por esse profissional, pois muitas vezes o alfabetizador se depara com obstáculos que limitam seu trabalho e retardam o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Constatando que alguns dos desafios enfrentados pelo alfabetizador são a pouca formação focada na alfabetização, a falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos e o alto índice de indisciplina presente na sala de aula.

Os saberes práticos são aprendidos na prática do ofício e não na universidade, onde se aprende a imprescindível teoria para o aprendizado da prática. O professor tem de prestar atenção no aluno, ser curioso, ouvi-lo, surpreender-se e atuar como uma espécie de detetive que procura descobrir as razões que levam as crianças a dizer certas coisas. Esse tipo de professor esforça-se por ir ao encontro do aluno e entender o seu próprio processo de conhecimento, ajudando-o a articular o seu conhecimento na ação com o saber escolar. Esse tipo de ensino é uma forma de reflexão que exige do professor uma capacidade de individualizar, isto é, de prestar atenção a um aluno, mesmo numa turma de trinta, tendo a noção de seu grau de compreensão e das suas dificuldades. Devemos compreender que os saberes dos professores são constituídos e mobilizados no cotidiano para desempenhar as tarefas subjacentes à ação no ambiente escolar.

  1. O DESAFIO DE ENSINAR

A sociedade contemporânea está marcada pela corrida contra tempo, pela mobilidade para deslocar-se e pela busca de meios para construir novas rotinas ajustadas ao estilo de vida, pressiona para a flexibilidade das instituições e para a reorganização de seus propósitos e funcionamento. Esta é a sociedade de informação em que circulam ideias oriundas de diversos padrões culturais. Buscar, filtrar e transformar informação em conhecimento traz angústia e estresse aos sujeitos sociais que convivem com processos de mudança também na organização familiar. As configurações familiares apresentam-se como diversas dinâmicas e complexas nas relações entre seus membros. Crianças, jovens e adultos expressam seus sentimentos, impressões e atitudes de forma múltipla, singular, pouco convencional.

Reformular a prática educativa pressupõe refletir e reestruturar concepções e crenças que possam fundamentar um novo modo de pensar e agir. Assim, os princípios que alicerçam a proposta curricular em questão estão assentados numa determinada visão de conhecimento, de aprendizagem, de ensino, de educador/educadores. Considera-se o conhecimento como uma construção histórica, complexa, dinâmica, em contínuo processo de reelaboração e ressignificação. A aprendizagem como num processo ativo, que possibilita a inserção social, proporciona elaboração e reelaborações de significados sobre um objeto ou sobre a realidade, a partir de experiências pessoais e interações com o contexto sociocultural.

O ensino como uma atualização permanente, diversificado em diferentes linguagens para favorecer a compreensão crítica e a contribuição de conhecimentos, trabalhando no plano cognitivo, afetivo e sociocultural. Os educadores como agentes sociais, profis­sionais atuantes no contexto social, competentes, atualizados, comprometidos com os processos de crescimento pessoal e social. Imbuídos na construção de práticas pedagógicas que conduzam os alunos a ultrapassarem do estágio da informação para o conhecimento, desenvolvendo vínculos interpessoais significativos, éticos, estéticos, transcendentes e utópicos.

A imagem do cenário da professora recortando os balões na figura exposta, nos mostra uma sala de aula cheia de alunos, tradicionalmente com mesas enfileiradas, uma professora à frente da turma explicando alguma matéria, enquanto os alunos e alunas á observam calados. Esse cenário é bem comum até mesmo em nossos dias, por sua vez uma imagem bem familiar; pelo fato de expressar a pedagogia da transmissão, ou seja, a educação tradicional.

A educação tradicional é por sua vez marcada pelo condicionamento de conteúdos, que pode levar a respostas programadas, decoradas e conteúdos abstratos.

 Para um importante educador popular brasileiro, Paulo Freire esse modelo é caracterizado por uma concepção bancária da educação, onde o educando, ou seja, o aluno é um “banco” onde o educador, ou melhor, o professor, deposita os conteúdos que ele considera adequado, e apropriado para aquela ocasião. A escola, no entanto, na forma como é construída, serve de instrumento para o sistema capitalista e para a reprodução social opressora.

Nesse caso, infelizmente não pode haver conhecimento, pois os alunos não são chamados a conhecer, mas a memorizar os conteúdos que os professores narram.  Porém não realizam nenhum ato cognoscitivo, uma vez que o objeto que deveria ser exposto como incidência de seus atos cognoscente é posse do educador e não mediatizados da reflexão crítica de ambos.

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